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Fiocruz passa a integrar a Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso

O Portal de Boas Práticas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) foi convidado para integrar a Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso – confira a live de lançamento realizada no dia 17 de agosto. A iniciativa visa aumentar a conscientização global sobre as questões de segurança materna e neonatal e reúne todos os segmentos interessados para que, por meio da força de sua representatividade e comprometimento com a causa, possa estabelecer diálogo com toda a população. Outro objetivo dessa ampla parceria, além de reduzir a mortalidade materna e neonatal, é garantir direitos básicos para o parto e o nascimento no Brasil.

A Aliança já conta com mais de 30 organizações de saúde articuladas para a celebração do Dia Mundial da Segurança do Paciente, estabelecido em 2019 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objetivo de melhorar a compreensão global da segurança do paciente, aumentar o engajamento público, promover ações globais para aumentar a segurança do paciente e reduzir os danos relacionados à assistência.

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InfoGripe indica possível retomada do crescimento de casos de SRAG

Divulgada nesta quarta-feira (18/8), a nova edição do Boletim InfoGripe sinaliza que, em nível nacional, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) mantém o cenário de interrupção de queda e de possível retomada de crescimento. Referente à Semana epidemiológica (SE) 32, período de 8 a 14 de agosto, a análise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 16 de agosto.

O estudo aponta que quatro das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Apenas cinco apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo: Alagoas, Mato Grosso (que apresenta subnotificação de casos de SRAG no Sivep-Gripe em razão de sistema próprio de registro), Paraíba, Roraima e Tocantins. No caso da Paraíba, observa-se sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas), indicando possível interrupção na tendência queda, sinal que também está presente em outros 10 estados.

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Fiocruz analisa dados sobre mortes de crianças por Covid-19

Quase metade das crianças e adolescentes brasileiros mortos por Covid-19 em 2020 tinham até 2 anos de idade; um terço dos óbitos até 18 anos ocorreram entre os menores de 1 ano e 9% entre bebês com menos de 28 dias de vida. As informações são de um estudo inédito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que analisa dados do  Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM), do Ministério da Saúde (MS), considerado o padrão ouro para esse tipo de investigação. O estudo é financiado pelo Programa Fiocruz de Fomento à Inovação (Inova Fiocruz).

“Estratificamos os dados obtidos no SIM para mensurar o impacto da Covid-19 entre menores de 18 anos. No ano passado, foram registrados 1.207 óbitos nessa faixa etária, sendo 110 entre recém-nascidos com menos de 28 dias de vida. Esperamos que essas conclusões orientem políticas públicas para o enfrentamento da pandemia”, explica o coordenador da pesquisa, Cristiano Boccolini, do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

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Fiocruz disponibiliza mais 3 milhões de doses da vacina Covid-19 ao PNI

A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), entrega, nesta sexta-feira (13/8), mais três milhões de doses da vacina Covid-19 (recombinante) ao Ministério da Saúde. Desse total, 233 mil doses foram enviadas diretamente para o Estado do Rio de Janeiro.

Com as remessas, a Fundação alcança a marca de 84,5 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), com 22 semanas de entregas ininterruptas. Do quantitativo, 80,5 milhões de doses tiveram processamento final em Bio-Manguinhos e 4 milhões foram importadas prontas do Instituto Serum, da Índia.

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Covid-19: país vive melhor cenário na taxa de ocupação de leitos desde 2020

A edição extraordinária do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz desta quarta-feira (11/8) destaca que desde outubro de 2020, é a primeira vez que não há estados com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS iguais ou superiores a 80%. Além disso, comparado àquele momento, tem-se o menor número (cinco) de estados na zona de alerta intermediário (taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%), dois deles, por conta da redução de leitos destinados à Covid-19, o que já vem ocorrendo em diversos locais. Os dados, obtidos no dia 9 de agosto, indicam que se trata do melhor cenário desde que o Observatório passou a acompanhar esse índice, em julho de 2020.

Os estados do Mato Grosso e de Goiás registraram as maiores taxas de ocupação, com 79% e 78% dos leitos de UTI para adultos destinados à Covid-19 ocupados, respectivamente. Por outro lado, 14 estados apresentam taxas inferiores a 50%. O estado do Rio de Janeiro, nas duas últimas semanas, apresentou crescimento do indicador, registrando uma taxa de 67%. Em relação às capitais, a cidade do Rio de Janeiro (97%) e Goiânia (92%) são as mais preocupantes, mantendo taxas muito críticas há semanas.

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Estudo aponta associação entre alimentos ultraprocessados e risco de doenças

Celebrado em 8 de agosto, o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol acende alerta para o que é, atualmente, a principal causa de morte no Brasil e no mundo: as doenças cardiovasculares. Isso porque, quando em desequilíbrio no organismo, o colesterol se torna fator de risco vascular, aumentando a incidência de AVC, morte súbita e doença coronariana. Um estudo, desenvolvido a partir de um projeto de doutorado na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), revela um novo fator por trás do aumento dos níveis de colesterol no sangue e consequente risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Inédita no Brasil e realizada em 2020 com amostra de mais de 5 mil participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), a pesquisa mostra que o consumo de alimentos ultraprocessados está relacionado ao aumento do risco de hipertensão arterial (pressão alta) e de dislipidemias (alterações nas estruturas que carreiam colesterol através do sangue) em adultos. Os resultados apontam que o consumo de altas quantidades de produtos como nuggets, macarrão instantâneo, cereais matinais, barras de cereais e refrigerantes pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão em 23%.

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Covid-19: Boletim alerta para novos cenários de transmissão

nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (5/8), alerta que o surgimento e crescimento da presença de novas variantes de preocupação, como a Delta, acende um alerta. O estudo chama a atenção para o fato de que a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e risco podem surgir. Ressalta que o elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da nova variante e destaca a necessidade de combinar vacinação com o uso de máscaras, incluindo campanhas e busca ativa. A análise confirma também a reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos.

Com base nos dados referentes às semanas epidemiológicas 29 e 30 (18 a 31 de julho de 2021), a avaliação  aponta  também que as incidências de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda permanecem em níveis altos, muito altos ou extremamente altos no país. Tais níveis indicam transmissão significativa do vírus Sars-CoV-2, pois a maior parte dos casos de SRAG é referente a casos de infecção por Covid-19.

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Pesquisadores defendem prática Ubuntu no controle da pandemia

Uma palavra africana, Ubuntu, deveria guiar os líderes mundiais como um princípio para enfrentar a pandemia de Covid-19. A afirmação está no artigo Covid-19 pandemic, R&D, vaccines, and the urgent need of UBUNTU practice, publicada pela revista The Lancet Regional Health – Americas, em sua primeira edição. Esta palavra africana derivada da língua Bantu reflete a humanidade e a interconexão entre os seres humanos. Como exemplo, o texto destaca a urgência em estabelecer modelos alternativos para pesquisa, desenvolvimento (R&D) e produção de vacinas, garantindo seu acesso equitativo. Embora tenha ocorrido um rápido desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, o acesso a elas no mundo continua desigual em termos de distribuição econômica e geográfica.

O artigo aborda outras recomendações para o enfrentamento da Covid-19, como programas de cooperação internacional na região com o objetivo de expandir sua capacidade científica e tecnológica em saúde, incluindo a produção de medicamentos, ingredientes farmacêuticos ativos, materiais essenciais para a saúde, kits de diagnóstico, equipamentos, juntamente com tecnologias sofisticadas de comunicação e informação; a incorporação de tecnologias para a produção de novas vacinas em acordos regionais, assim como integrar ciência básica, tecnologia e inovação para apoiar capacidades tecnológicas independentes. Isso tudo simultaneamente ao investimento em um Complexo Econômico-Industrial de Saúde regional.

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Estudo alerta para aumento de internações de idosos por SRAG

Ainda em fase de conclusão, um estudo da Fiocruz, divulgado nesta terça-feira (3/8), apresenta um aumento do número de hospitalizações de idosos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG por Covid-19) no Estado do Rio de Janeiro. A elevação do número de casos ocorre após cerca de quatro meses mostrando queda. A análise indica que, ainda assim, as faixas de 60-69 e 70-79 anos continuam em uma situação bem melhor do que a apresentada em picos anteriores. A preocupação maior é com a população de 80 anos ou mais.

O estudo alerta também que a população de crianças de 0 a 9 anos encontram-se no pior momento. Aponta ainda que a faixa de 30 a 39 anos, apesar de ter registrado uma melhora, esta em uma situação mais grave do que no pico do final do ano passado. A investigação é do grupo de pesquisa para a Vigilância Epidemiológica da Fiocruz (Mave/Fiocruz) e do Observatório Covid-19. As projeções são realizadas com base no Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Fiocruz (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde.

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Ministério da Saúde lança campanha de incentivo à amamentação no Brasil

No contexto da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), celebrada anualmente de 1 a 7 de agosto, o Ministério da Saúde (MS) lançou no dia 29 de julho, em Brasília, a campanha de incentivo à amamentação no Brasil. O tema da Semana Mundial deste ano é “Proteger a amamentação é responsabilidade de todos”, e o da campanha nacional “Todos pela amamentação: é proteção para a vida inteira”.

A campanha mostra a importância do aleitamento materno e busca incentivar as mulheres a amamentar até os dois anos ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses da criança, mesmo em casos de Covid-19. A amamentação pode reduzir em até 13% a mortalidade em crianças menores de cinco anos e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas são salvas por ano por causa do aumento das taxas de amamentação até o sexto mês de vida.
A rede de apoio tem papel muito importante na amamentação. “Cabe a gente, como Ministério da Saúde, incentivar e fortalecer cada vez mais essa iniciativa para que todas as mães possam amamentar. Amamentar é preciso. Só assim teremos uma geração mais forte e resistente”, disse o secretário do MS, Raphael Câmara.

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