Ciente da ausência de pesquisas ligadas à concentração de chumbo em policiais militares no Brasil, Marcio Luís Soares Bezerra apresentou, em sua dissertação de mestrado em Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), os possíveis riscos que o metal oferece a esse grupo de profissionais. O trabalho mostra a correlação entre a localização dos projéteis nos corpos dos policiais e os níveis de vascularização das regiões atingidas, cujos efeitos no organismo podem causar também aumentos significativos nos sintomas neurológicos dos expostos.
O chumbo é um dos elementos mais comuns no meio ambiente, principalmente por conta das inúmeras atividades industriais que favorecem a sua distribuição, podendo penetrar no organismo por meio da inalação, ingestão e por via dérmica. Os efeitos tóxicos deste metal sobre os homens e animais afetam praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo, ocasionando a hiperatividade, perda da coordenação motora ou de memória, entre outros.
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