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Dengue: é preciso cautela para receitas caseiras

Cravo da índia, álcool e borra de café. Estes são ingredientes de algumas das fórmulas que circulam na internet prometendo proteção contra o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Porém, especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) chamam atenção para o fato de que não há comprovação científica da eficácia desses produtos e alertam para o perigo que podem representar para a saúde da população. Eles reafirmam que o controle de criadouros pela população é a principal medida para combater o vetor.

“O Aedes aegypti é atraído pelo cheiro humano e pela liberação de gás carbônico. Por isso, cheiros fortes aplicados na pele podem desviar sua atenção, fazendo com que ele não considere a pessoa como um alvo. Recomendações como comer alho, cebola ou tomar vitamina C não são eficazes, já que seriam necessárias a ingestão de enormes quantidades para que o organismo liberasse o cheiro desses produtos no suor”, esclarece o pesquisador do IOC, Ricardo Lourenço.

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Sarampo e rubéola são alvo de debate em Manguinhos

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi o anfitrião de um encontro que reuniu até esta sexta-feira (8/4), no campus de Maguinhos da Fundação, representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), do Ministério da Saúde e do Comitê Técnico Assessor de Eliminação do Sarampo e Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita. A iniciativa, que contou com uma programação de dois dias, teve como objetivo atualizar dados e avaliar estratégias adotadas para a comprovação da não circulação dos vírus causadores desses agravos em território nacional.

“O comitê, que acompanha a documentação sobre o processo de erradicação do sarampo e da rubéola à Opas, precisa estar atualizado. Este encontro é uma forma de avaliar as estratégias, atualizar os dados mais recentes do país, incluindo os surtos de sarampo que ocorreram no ano passado”, explica a pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC. Referência nacional na vigilância epidemiológica laboratorial do sarampo e da rubéola no país, o laboratório é responsável por confirmar ou descartar casos positivos no Brasil e identificar, por métodos moleculares, a origem do vírus responsável pela infecção.

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Estudo analisa adesão à realização de exame de próstata

No Brasil, após o de pele, o câncer de próstata é o que apresenta maior incidência, sendo a quarta causa de morte por neoplasias nos homens. Em 2010, estima-se que a cada 100 mil homens, 54 exibiram novos casos. Cientes do problema, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) analisaram os fatores associados à realização de exames de rastreamento da enfermidade em quase mil homens moradores do Estado de São Paulo. Os resultados, publicados na revista "Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz", indicaram que, apesar de controvérsias sobre a efetividade dos exames para a detecção da doença, parcela significativa da população avaliada vem fazendo os testes (55,6% dos consultados).

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Pesquisa em notícias impressas oferece dados sobre o aborto

Pouco se conhece sobre as práticas e as rotinas de mulheres que abortam no Brasil. Em programas de aborto legal, o método considerado mais seguro é o uso de medicamentos, sendo o Misoprostol e a Ocitonina os principais remédios utilizados. Cientes de que existe a venda ilegal de medicamentos abortivos, pesquisadores do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis) verificaram como a mídia impressa brasileira noticia o comércio do misoprostol, principal substância utilizada para provocar o aborto. Para a análise, foram consultadas 524 notícias de 62 veículos impressos regionais e nacionais. Os resultados apontaram que o medicamento em si é pauta permanente em destaques policiais e que as mulheres só aparecem quando a questão central não é a venda ilegal do remédio, mas o aborto provocado por ele. O estudo foi publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz.

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Conceito ampliado de saúde pode ajudar a saber se uma população é ou não saudável

 Em todo o mundo, 2,8 milhões de pessoas adultas morrem por problemas decorrentes do sobrepeso e da obesidade. Em 2009, 1,7 milhão de pessoas morreram por causa de uma doença antiga, mas que até hoje vitima muita gente: a tuberculose. Pelo Datasus, no ano de 2007, mais de 1,6 mil crianças menores de 5 anos morreram em consequência de diarreia aguda. Dados como os transcritos acima ajudam a revelar condições de saúde de populações, mas se não são encarados como parte de um contexto mais amplo podem ser apenas números. 

Formulado em 1986, na 8ª Conferência Nacional de Saúde, um conceito pode ajudar a entender o que existe por trás dos milhares e milhões acima – é o conceito ampliado de saúde. Aprovado pelos delegados da conferência, o conceito inclui alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde como condições necessárias para se garantir a saúde. "É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida", diz o relatório final. Na próxima quinta-feira (7/4) se comemora o Dia Mundial da Saúde. Mas como saber se uma população é ou não saudável? O conceito ampliado de saúde pode ajudar.

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Icict lança Plataforma tecnológica que conjuga base de dados web e serviços de informação

Como parte da programação de aniversário dos 25 anos do Icict, que aconteceu de 4 a 8/4 na Biblioteca de Ciências Biomédicas da Fiocruz, sede do instituto, foi lançado no dia do aniversário do Icict (7/4), o Arca, Repositório Institucional da Fiocruz. Plataforma tecnológica que conjuga base de dados web e serviços de informação, o Arca tem como meta acolher e disponibilizar a produção intelectual da Fiocruz de forma mais ampla, em consonância com o movimento de livre acesso à informação cientifica.

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Lançamento da Editora Fiocruz aborda a saúde do trabalhador

Lançamento da Editora Fiocruz, o livro ‘Saúde do Trabalhador na Sociedade Brasileira Contemporânea’ apresenta o estado da arte nessa área ao debater questões como a incorporação tecnológica e a globalização dos mercados, assim como a persistência de formas arcaicas de produção, a precarização do trabalho e a exclusão social. A coletânea está dividida em quatro partes: ‘Políticas e estratégias de vigilância e prevenção’; ‘Acidentes e agravos’; ‘Subjetividade e trabalho’; e ‘Trabalho em serviços e questões de gênero’ – onde os autores apresentam, por exemplo, estudos relativos aos trabalhadores da saúde, em especial do Sistema Único de Saúde (SUS), e da educação. O sociólogo Carlos Minayo é um dos organizadores do livro ao lado dos médicos Jorge Mesquita Huet Machado e Paulo Gilvane Lopes Pena.

Serviço
Saúde do Trabalhador na Sociedade Brasileira Contemporânea
Carlos Minayo, Jorge Mesquita Huet Machado e Paulo Gilvane Lopes Pena
540 páginas
Editora Fiocruz
Tel.: 21-3882-9039 / 9007
editora@fiocruz.br

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Livro para jovens apresenta fatores de risco para câncer

Alertar os jovens sobre os perigos do câncer e as consequências de maus hábitos para seu futuro é o principal objetivo do livro "Encruzilhadas – o jogo da sua vida".

Trata-se de um livro-jogo, que permite ao leitor ser o personagem principal e controlador das suas ações, de forma que, ao final da leitura, ele encontrará uma análise sobre suas decisões e explicações a respeito de alguns fatores de risco para diferentes tipos de câncer.

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Farmanguinhos fabricará medicamento contra a tuberculose

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) assinou contrato de transferência de tecnologia para desenvolvimento e produção de um medicamento inovador contra a tuberculose. O 4 em 1 é uma combinação de medicamentos – Isoniazida + Rifampicina + Etambutol + Pirazinamida – que, amplia a adesão ao tratamento e diminui as taxas de abandono. Nesta quinta-feira (24/3),  Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose,  vale ressaltar que a doença atinge cerca de 57 milhões de pessoas em todo o Brasil. O Rio de Janeiro é recordista em casos de tuberculose. A situação é tão grave que a taxa de infecção no estado –  cerca de 68 pessoas por 100 mil habitantes – é o dobro da média nacional e 14 vezes o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Confira as ações de Farmaguinhos/Fiocruz na Agência Fiocruz de Notícias.

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Hotsite sobre dengue traz vídeos inéditos

Qual a origem do Aedes aegypti? Como o mosquito transmissor da dengue se proliferou pelo mundo? As respostas estão nos dois novos vídeos disponibilizados no hotsite "Dengue: vírus e vetor".

Lançado recentemente pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto foi elaborado com base no conhecimento de seus especialistas. Todos os conteúdos foram construídos em parceria entre jornalistas e pesquisadores, com o objetivo de disponibilizar na internet informação qualificada e atual sobre o tema da dengue, doença que mobiliza o país ano após ano.  Até o momento, o hotsite registrou acessos de 14 países em quatro continentes.

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