Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin
No período de janeiro de 2001 a agosto de 2006, os casos de esporotricose – micose transmitida pelo fungo Sporothrix schenckii por meio da arranhadura de gatos – aumentaram no estado do Rio de Janeiro, de acordo com Margarete Bernardo Tavares da Silva, autora da dissertação de mestrado Distribuição sócio-espacial da esporotricose humana de pacientes atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas no período de 1997 a 2007, residentes no Estado do Rio de Janeiro. O estudo analisou 1.848 casos, com média de 168 destes por ano. Resultados comprovaram que gatos, em ambiente domiciliar e ao mesmo tempo em contato com a natureza, são fatores de risco para contaminação por esporotricose.
De acordo com Margarete Silva, que também é pesquisadora do Ipec, uma das unidades técnico-científicas da Fiocruz, foram confirmados 1.107 casos de esporotricose humana, diagnosticados a partir de atendimento ambulatorial no serviço de referência de estudos clínicos de micoses. A média de notificação anual, entre 2001 e 2005, foi de 184 casos/ano. Segundo a pesquisadora, a esporotricose é uma micose subaguda ou crônica causada, na maior parte dos casos, por implantação traumática do fungo Sporothrix schenckii. Esta micose tem se tornado um problema de Saúde Pública no Estado do Rio de Janeiro devido ao aumento significativo de casos humanos nos últimos anos.
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