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Fiocruz lança site de saúde pública e meio ambiente

A Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) anuncia o lançamento do site do Centro Colaborador em Saúde Pública e Ambiental da Organização Panamericana de Saúde da Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS)/Fiocruz. 
Confira o site

A Fundação foi designada Centro Colaborador no início do ano, após um processo de sete anos de negociações com a OMS. Por meio do Centro, a Fiocruz compartilha com outros países e regiões do mundo sua experiência em diagnóstico, intervenção, formação e educação em questões do meio ambiente relacionadas à saúde pública.

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Estudo aponta eficácia de antirretroviral na prevenção do HIV

Um estudo iPrEX – sigla para Iniciativa Profilaxia Pré-Exposição – avaliou a segurança e a eficácia do uso de um comprimido composto de duas drogas antirretrovirais na prevenção da infecção por HIV. Os resultados indicam que a Profilaxia Pré-exposição (PrEP) fornece proteção adicional significativa contra a infecção pelo HIV entre homens que fazem sexo com homens. A quimioprofilaxia pré-exposição (PrEP) consiste em utilizar o mesmo medicamento indicado no tratamento para a prevenção da infecção. O iPrEx é o primeiro grande estudo de eficácia da PrEP a ser realizado nessa população. É também o primeiro estudo clínico do HIV em larga escala a ser realizado em diferentes continentes.

O Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) é um dos 11 centros no mundo onde o estudo intitulado iPrEX foi desenvolvido. No Brasil, além do Ipec, o Projeto Praça Onze da UFRJ e a Faculdade de Medicina da USP também participaram da pesquisa. Os voluntários eram todos adultos, com idade média de 24 anos, nasceram homens (1,2% são transgêneros) e apresentavam alto risco para a infecção pelo HIV. Eles eram orientados a tomar diariamente um comprimido contendo a medicação ou apenas placebo. Os participantes que relataram usar o comprimido em 50% ou mais dos dias tiveram 50,2% menos infecções pelo HIV. Aqueles que relataram usar a PrEP em 90% ou mais dos dias tiveram eficácia de 72,8%.

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Exposição marca centenário de Carlos Chagas Filho

Para comemorar o centenário de nascimento de Carlos Chagas Filho, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) inaugurou nesta segunda-feira (6/12) uma exposição, lançou dois livros e promoveu uma récita da ópera. Filho do pesquisador que descreveu todo o ciclo da doença de Chagas, Carlos Chagas Filho foi médico, professor, diplomata e acadêmico. Morreu, aos 89 anos, em 2000.

A mostra ficará aberta ao público até maio de 2011, na sala 307 do Castelo da Fiocruz, no campus de Manguinhos, de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, das 10 horas às 16 horas. Em maio, a exposição poderá ser vista também na Casa da Ciência da UFRJ, em Botafogo. A entrada é gratuita.

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Profissionais vão mapear uso de crack no Brasil

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), realizou, nos dias 29 e 30 de novembro, um treinamento de profissionais que vão mapear cenas de uso de crack no país. O mapeamento, encomendado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), é uma das etapas preparatórias do inquérito, de âmbito nacional, que avaliará o consumo de drogas, principalmente o crack, em 2011.

Participaram do treinamento pesquisadores e integrantes de programas de redução de danos das 27 capitais brasileiras. Nos próximos meses, o grupo de pesquisa deverá realizar novo treinamento, de âmbito regional, para orientar pessoas envolvidas diretamente nas cenas de uso. A última etapa investigará o perfil dos usuários e, para isso, será selecionada uma amostra das cenas de uso (cracolândias). 

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Atendimento a grávidas com sífilis não garante controle

Um estudo feito na Universidade de Fortaleza constatou que o atendimento recebido por gestantes contra a sífilis congênita não é suficiente para garantir o controle da doença. Os resultados apontaram que apenas 5,2% das gestantes foram adequadamente tratadas e que, em 88% dos casos, os problemas estão relacionados ao tratamento do parceiro.

Os pesquisadores entrevistaram 58 grávidas que contraíram sífilis, internadas em cinco maternidades públicas da capital cearense, e consultaram suas informações de prontuário e do cartão de gestante. A análise dos dados foi publicada na última edição da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz.

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Fiocruz faz pré-lançamento do site do Observatório de Clima e Saúde

Pesquisador e vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) Christovam Barcellos, que está participando do Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental, que ocorre até sexta-feira (10/12), em Belém, fez o pré-lançamento do site Observatorium, do projeto Observatório Nacional de Clima e Saúde. O site integrará bases de dados de instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e reunirá bancos de dados de instituições de ensino e pesquisa.

O Observatório de Clima e Saúde é um projeto coordenado pela Fiocruz em parceria com o Inpe, que tem como objetivo identificar e analisar situações, tendências e padrões climáticos e as condições de saúde das regiões brasileiras; contribuir para os sistemas nacionais de alertas; acompanhar as situações de emergência associadas a eventos climáticos e analisar as relações entre mudanças ambientais e climáticas e seus efeitos sobre a saúde da população.
 
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Estudo sobre a imunologia da leishmaniose ganha prêmio

O melhor entendimento da imunologia da leishmaniose é o objetivo do estudo do Laboratório de Imunoparasitologia, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), desenvolvido pela biomédica Raquel Ferraz Nogueira, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do IOC. O conhecimento sobre a imunologia da doença é fundamental para a busca de alvos potenciais para o desenvolvimento, no futuro, de uma vacina.

O trabalho foi premiado na 26ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e a 14ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Leishmaniose, realizadas em Uberaba (MG), na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).  "A pesquisa pode contribuir para uma base científica para o desenvolvimento de uma vacina, que seria a estratégia de profilaxia mais expressiva para esta doença,", acredita a biomédica Raquel Ferraz.

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Canal Saúde dispõe acervo em banco de objetos educacionais

Mais de uma centena de vídeos produzidos pelo Canal Saúde da Fiocruz estão catalogados  e disponíveis gratuitamente no Banco Internacional de Objetos Educacionais, do Ministério da Educação e Cultura. O website está em inglês, espanhol e português. Os vídeos estão listados  no componente curricular de ciências da saúde na área saúde coletiva. É possível baixá-los e usá-los gratuitamente em sala de aula. As fichas que apresentam os vídeos podem ser compartilhadas em redes sociais e o mais interessante é que a equipe da UnB, responsável pela manutenção do Portal, sugere um uso educacional do recurso, além de uma descrição detalhada do conteúdo. É possível inclusive disponibilizar as informações do uso educativo do material em redes sociais.

Acesse o acervo.

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Situação da esquistossomose no Brasil é investigada

Pesquisa conduzida pelo Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas) irá investigar a situação da esquistossomose e dos geo-helmintos no Brasil após os 30 anos de  implantação do Programa de Controle da Esquistossomose no país. O trabalho é coordenado em nível nacional pelo professor Naftale Katz, pesquisador do Laboratório de Esquistossomose da Fiocruz Minas. O programa de atividades começou em outubro de 2010 e atualmente conta com R$ 700 mil em financiamentos. A proposta é que o trabalho termine em 2012, quando terão sido investidos R$ 3,5 milhões pelo MS. Os estados de Pernambuco e Minas Gerais foram os primeiros a receber o programa que alcançará todo o Brasil.

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Aumenta a proliferação dos caramujos africanos

Introduzido no país na década de 1980, o molusco que serviu como aposta comercial na busca de uma alternativa mais barata ao escargot, se transformou em uma verdadeira praga. O caramujo africano (Achatina fulica), é dotado de alta capacidade de reprodução e hoje se disseminou em 24 dos 26 estados brasileiros. Os impactos para a biodiversidade são evidentes, mas os riscos à saúde pública também preocupam. A prevenção no contato com o animal e o controle das populações do caramujo são fundamentais.

“Nos ambientes urbanos as populações desses moluscos são densas, invadem e destroem hortas e jardins. Como são formadas por animais de grande porte, com 10cm em média, causam transtornos às comunidades das áreas afetadas”, esclarece a pesquisadora Silvana Thiengo, responsável pelo Laboratório de Referência Nacional em Malacologia Médica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).Segundo a especialista, um exemplar do molusco pode colocar uma média de 200 ovos por postura e se reproduzir mais de uma vez ao ano. "Quando infectado por parasitos, o caramujo africano pode transmitir doenças. A meningite eosinofílica é a única que teve casos registrados no país", diz Silvana.

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