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Saúde amplia tratamentos de câncer no SUS

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta quarta-feira (25/8) a liberação de R$ 412,7 milhões para serem investidos na reestruturação da assistência em oncologia – especialidade dedicada ao tratamento de câncer – no Sistema Único de Saúde (SUS). Serão incluídos nove novos procedimentos para o tratamento do câncer de fígado, mama, linfoma e leucemia aguda. O pacote de medidas também prevê ampliação, em até 10 vezes, do valor pago por 66 procedimentos já realizados.

“Esta é a maior mudança na atenção oncológica desde 1999, quando foi instituída a nova política para o setor. As alterações vão impactar de forma muito positiva na qualidade do atendimento dos 300 mil brasileiros que todos os anos acessam o Sistema Único de Saúde para o tratamento do câncer”, ressaltou o ministro, durante a assinatura das duas portarias que reestruturam o setor e permitem a liberação de recursos a estados, Distrito Federal e municípios. “Esses investimentos a mais projetam o gasto global do Ministério da Saúde para o tratamento dessa doença para R$ 2 bilhões”, afirmou.

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Medicação usada pelos indígenas é investigada

Em artigo publicado na revista "Cadernos de Saúde Publica" da Fiocruz, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina investigaram o consumo de medicamentos entre índios guarani residentes em uma aldeia do litoral de Santa Catarina. O estudo, que avaliou prescrições médicas e principais fármacos encontrados em domicílio, indicou que os guarani procuram postos de saúde principalmente para combater gripe, tosse e diarreia, além de consultar o pajé e praticarem automedicação com remédios e ervas.

Para a pesquisa, os índios foram entrevistados em três momentos distintos: em 2006 e 2007, por meio de visitas domiciliares, e durante todo o primeiro semestre de 2008, período no qual uma equipe de saúde também realizou consultas médicas. “Analisando seis meses (2008) de prescrições médicas, foram indicados 458 medicamentos em 236 consultas, sobressaindo-se as preparações para tosse e resfriado, os analgésicos e os anti-helmínticos, entre outros”, destaca o artigo.

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Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde da Fiocruz fomenta o desenvolvimento tecnológico

Criado em 2002, o Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde da (PDTIS) da Fiocruz é uma iniciativa indutora de projetos que tem como missão induzir, fomentar e articular o desenvolvimento tecnológico, promover a multidisciplinaridade por meio de redes cooperativas, com vistas à geração de produtos, processos e serviços com impacto na saúde pública e no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Dessa forma, o PDTIS possibilita a promoção do desenvolvimento tecnológico de produtos e serviços para atendimento à demanda sanitária, social e econômica, institucionalmente ou através de parcerias com os setores público ou privado. 

Confira a primeira parte da entrevista com o coordenador do PDTIS, Wim Degrave, na qual ele discorre sobre a criação e os objetivos do programa e sobre os projetos e produtos atualmente em desenvolvimento. Degrave também comenta as plataformas tecnológicas e a participação dos centros regionais da Fiocruz, além de explicar quais tipos de projeto de pesquisa ou desenvolvimento podem participar do programa.

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Pesquisadores levam informação sobre doença de Chagas ao Tocantins

Teatro, poesia, música, redação, cartazes e até maquetes e livros foram as formas de expressão que mais de 450 estudantes da rede pública encontraram para mostrar tudo o que aprenderam sobre o inseto barbeiro e a doença de Chagas durante o projeto educativo que o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolve em municípios do Tocantins. A culminância do projeto, como é chamado este momento de apresentação dos trabalhos, movimentou os municípios de Aurora do Tocantins, Combinado e Lavandeira, no final de setembro. O trabalho também foi realizado com a comunidade local, a fim de que todos fossem alertados sobre a importância da vigilância entomológica e da parceria com a saúde.

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Estudo sobre bactérias multirresistentes recebe prêmio

Um estudo que investigou a incidência de duas bactérias multirresistentes a antibióticos – as enterobactérias produtoras de β-lactamases de espectro estendido (ESBL) e as carbapenemases do tipo KPC (KPC-2) – em hospitais do Rio de Janeiro obteve o prêmio de segundo melhor trabalho acadêmico no 2º Simpósio Internacional de Microbiologia Clínica, realizado pela Sociedade Brasileira de Microbiologia, em Florianópolis. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Cinco hospitais foram avaliados no estudo. “O interesse sobre o assunto surgiu a partir da crescente incidência dessas bactérias nos hospitais estudados e a carência de dados sobre o tema”, relata a estudante Polyana Silva Pereira, que iniciou o trabalho como projeto de iniciação científica e que, devido à importância, continuou  nessa linha de pesquisa no projeto de mestrado, conduzido no programa de pós-graduação stricto sensu em biologia celular e molecular do IOC.

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Decreto implanta Universidade Aberta do SUS

Foi implantada formalmente na última quinta-feira (9/11), por decreto presidencial, a Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS). O sistema permite a capacitação a distância de profissionais da rede pública de saúde, por meio de cursos de atualização e até mestrados. Participam da rede 12 universidades públicas, duas secretarias estaduais de Saúde (Bahia e Minas Gerais), cinco núcleos do Telessaúde Brasil e a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

Desde a criação do sistema, em 2008, foram contratados cursos de especialização para mais de 23 mil profissionais em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS) – Programa Saúde da Família, Saúde Mental, Saúde Ambiental, Saúde Materno-Infantil e Gestão Participativa. A UnA-SUS é coordenada pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz.

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Debate marca edição de História, Ciências, Saúde – Manguinhos

Um debate com a presença de alguns dos autores dos artigos marcará o lançamento do novo número da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos. O evento acontecerá na próxima sexta-feira (17/12), no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (Avenida Pasteur 250, Urca, no Rio de Janeiro), durante o seminário A História da Psiquiatria no Brasil Republicano.

A entrada é franca, mas as vagas são limitadas. Para participar do seminário é preciso enviar a inscrição preenchida por e-mail, com o assunto Seminário História da Psiquiatria no Brasil Republicano. Todos receberão certificado.

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Leitores especiais ganham novo espaço em Manguinhos

A Biblioteca de Saúde Pública, no Campus de Manguinhos, já conta com equipamentos para portadores de deficiência visual ou cegueira completa. Os usuários podem usar impressora em braile, ampliador de imagem e tela e leitor de texto digital.  Esta é a primeira biblioteca especializada do Rio de Janeiro a adquirir este tipo de equipamento.

O acervo da biblioteca conta com monografias, dissertações, teses, anais de congressos, livros, obras de referência, relatórios, manuais, cartilhas, áudios e vídeos. Todo este acervo é voltado para pesquisadores, especialistas, docentes, estudantes, bem como para os gestores, administradores em saúde e à sociedade em geral. A administração da biblioteca é do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

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Apontada alta de casos de violência contra idosos

Em artigo publicado na revista "Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz", pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) apontaram o perfil de violência física em pessoas de terceira idade moradoras da capital pernambucana. A pesquisa teve como base a consulta de 1.027 idosos submetidos à perícia traumatológica no Instituto de Medicina Legal do Recife. Os resultados, descritos de acordo com as características do evento, da vítima e do agressor, indicaram que a violência foi produzida com maior frequência por energia mecânica (socos e pontapés), ocorreu em um domingo, à noite e na residência da vítima, acometendo mais de uma parte do corpo e sendo as lesões leves. Prevaleceram como vítimas os homens, com idade entre 60 e 69 anos, pardos, casados e aposentados. A maioria dos agressores era homem, conhecido da vítima e a agrediu desacompanhado.

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