Desenvolvimento e progresso nem sempre combinam com saúde pública. A construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, ambas ao longo do Rio Madeira, em Rondônia, embute a ameaça de expansão da malária nas duas áreas do estado, caso as obras não sejam acompanhadas por melhorias nas condições de vida da população ribeirinha. A advertência está explicitada em estudo publicado, recentemente, na Cadernos de Saúde Pública, periódico científico da Fiocruz, por pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais (Ipepatro), da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical, também de Rondônia. Apesar de ocupar apenas 4,7% do território da Amazônia Legal, em Rondônia está o terceiro maior índice de casos autóctones de malária, doença que, em 2006, foram registrados 550.576 casos no Brasil, 101.532 deles apenas no estado.
Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.