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Vinte anos do SUS é tema de publicação da Abrasco

Está disponível para consulta, em português e inglês, o número 14.3 da revista Ciência & Saúde Coletiva, que trata dos 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores conquistas da sociedade brasileira em seu processo de democratização, a partir da Constituição de 1988. A publicação traz uma série de artigos que abordam as dimensões de mudanças no campo das políticas de proteção social e saúde. Os editores convidados para este especial são os pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Jeni Vaitsman, Marcelo Rasga Moreira e Nilson do Rosário Costa. Ciência & Saúde Coletiva é uma publicação da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco).

A revista Ciência & Saúde Coletiva foi criada no final do ano 1996. Editada pela Abrasco, a publicação é um espaço científico para discussões, debates, apresentação de pesquisas, exposição de novas ideias e de controvérsias sobre a área. São publicados oito números temáticos anuais. Nesta edição dos 20 anos do SUS, além do editorial de Jeni Vaitsman, Marcelo Rasga Moreira e Nilson do Rosário, estão disponíveis um debate, 17 artigos, oito temas livres e uma entrevista com Jairnilson da Silva Paim. 

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Novo sistema de diagnóstico molecular

Uma rede de instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico está desenvolvendo um novo sistema de diagnóstico molecular. Denominado microarranjo líquido, o teste será capaz de avaliar, simultaneamente, até 100 indivíduos, diagnosticar até 100 doenças e gerar resultados em cerca de 30 minutos. O projeto é fruto de uma iniciativa de nacionalização de insumos e testes para diagnóstico, com base em plataformas de vanguarda, liderada pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

Formam a rede de pesquisa e desenvolvimento tecnológico o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

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Teste poderá diagnosticar, ao mesmo tempo, até 100 doenças

Uma placa com 100 poços; cada poço com 100 tipos diferentes de esferas de 5 micrômetros de diâmetro; 2 mil cópias de cada tipo de microesfera; e um equipamento que separa as microesferas individualmente, identifica o tipo de cada uma e verifica se são positivas ou negativas: estes são os elementos que compõem um novo sistema de diagnóstico molecular – chamado microarranjo líquido – capaz de testar, ao mesmo tempo, até 100 indivíduos para até 100 doenças. E os resultados ficam prontos em cerca de 30 minutos. Este projeto surge como desdobramento de uma importante iniciativa de nacionalização de insumos e testes para diagnóstico liderada pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Para atingir este objetivo, diferentes instituições de ciência e tecnologia se uniram para nacionalizar a produção de testes para diagnóstico e também para investir no desenvolvimento de novos produtos, com base em plataformas de vanguarda neste campo.

Formam uma rede de pesquisa e desenvolvimento tecnológico o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). Todos estão alocando recursos humanos e tecnológicos para este desenvolvimento.

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Pesquisa relaciona IDH e sobrevida à câncer de mama

O tempo de sobrevida das mulheres após o diagnóstico de câncer de mama depende do estágio em que a doença é detectada: quanto mais tarde é feito o diagnóstico, menores as chances de controle e cura. Contudo, a baixa escolaridade da paciente pode estar associada à morte precoce em decorrência da doença. Mesmo em Santa Catarina, estado com um dos mais elevados Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, esse fator influencia negativamente o prognóstico do câncer de mama. É o que mostra um artigo publicado recentemente na revista Cadernos de Saúde Pública, periódico científico da Fiocruz. O trabalho é assinado por Ione Joyce Ceola Schneider e Eleonora d’Orsi, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Fiocruz inicia produção do antiviral oseltamivir

A Fiocruz começou a entregar, na quinta-feira (30/7), ao Ministério da Saúde os primeiros 150 mil lotes do medicamento oseltamivir, indicado para o tratamento da gripe pelo vírus influenza A (H1N1). A previsão é que mais 60 mil lotes (cada um composto por dez comprimidos) sejam entregues nesta sexta (31/7), totalizando 210 mil.

A produção acontece no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. O medicamento é considerado o mais eficiente, até o momento, no tratamento de influenza A (H1N1), sendo recomendado, inclusive, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Da transformação em cápsulas até a autorização para a sua distribuição, o antiviral fabricado no Brasil passou por testes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que concede o registro.

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Doença causadora de lesão pulmonar é alvo de estudo

A ocorrência de coccidioidomicose, doença que causa lesões pulmonares, virou alvo de estudo do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz). Pesquisadores do Laboratório de Micologia detectaram em amostras de solo do interior do Nordeste, sobretudo do Piauí, onde são registrados 80% dos casos, fungos causadores da doença. A identificação foi feita a partir de uma técnica inédita de biologia molecular.

De autoria de Regina Célia de Lima Macêdo, aluna do Programa Stricto Sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do Ipec, o projeto foi contemplado recentemente pelo Programa Bolsa Nota 10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

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O Laboratório Territorial de Manguinhos (LTM) lança, em agosto, o documentário PAC Manguinhos: O futuro a Deus Pertence

Laboratório Territorial de Manguinhos (LTM) lança, em agosto, o documentário ‘PAC Manguinhos: O futuro a Deus Pertence?’. Além do filme, dois jogos interativos, com foco na memória e na saúde da população de Manguinhos, estão em fase final de produção para lançamento até o final de 2009. O filme mostra a visão de Manguinhos na fala dos moradores e trabalha o presente das comunidades que estão sofrendo intervenções decorrentes da implementação do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Em fase final de produção há um jogo interativo sobre tuberculose e um jogo da memória de Manguinhos. O LTM é um projeto da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), cujo objetivo é unir ciência e cidadania para transformar realidades urbanas complexas.

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Esterilização é método mais utilizado

Um estudo que teve como base dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, realizada em 1996, no Brasil, com uma amostra de 3.233 mulheres em idade reprodutiva, revelou que 10% das que que haviam feito esterilização um ano antes da entrevista sentiam-se arrependidas com o procedimento. O estudo é fruto do trabalho de final de curso da assistente social Luciana Freitas Barbosa, aluna de especialização em Saúde Pública da Ensp. O artigo foi publicado no volume 9 nº 2 (2009) da Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil.

Leia mais no Informe Ensp.

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Rondônia tem o maior índice de tuberculose do país

Os indígenas do estado de Rondônia apresentam os maiores índices de adoecimento por tuberculose do país, de acordo com estudo realizado por Linconl Uchôa Sidon, aluno de mestrado da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Outra constatação é que cerca de 30% desses casos foram notificados em menores de 15 anos. O estudo apontou também que essa população apresentou melhores resultados no tratamento, com proporções de cura, abandono e óbito mais favoráveis do que os de não indígenas. O trabalho ‘Tuberculose nas populações indígenas de Rondônia (1997-2006), Amazônia Ocidental – Brasil’ foi orientado pelo pesquisador da Ensp Paulo Basta.

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Estudo pioneiro para o controle da toxoplasmose

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolveram um modelo inédito de cultivo in vitro de células intestinais de gato doméstico. O modelo pode ser o primeiro passo para a realização de pesquisas sem a utilização de animais adultos vivos, e pode abrir caminho para novas estratégias de controle da doença. Apesar de a maioria das pesquisas estudar a toxoplasmose no homem, hospedeiro intermediário do parasito, é no gato doméstico, hospedeiro definitivo, que acontecem os ciclos sexuado e assexuado de reprodução do parasito, garantindo sua manutenção na natureza.

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