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Livro aborda o mercado de trabalho na área da saúde

A publicação do livro Trabalho e educação em saúde no Mercosul, produzido em uma parceria do IMS/Uerj com a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), partiu de uma iniciativa do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, que tem a função de coordenar o Fórum Permanente do Trabalho no Mercosul. O livro aborda a formação em saúde, a regulação do exercício profissional, a dinâmica dos mercados de trabalho e as novas formas da organização do trabalho e da produção, bem como o contexto atual das políticas de gestão do trabalho e da educação em saúde no âmbito do Mercosul. Em entrevista ao Informe Ensp, a diretora de Regulamentação e Gestão do Trabalho da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde e pesquisadora da Ensp, Maria Helena Machado, fala do livro que terá lançamento em maio.

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Fiocruz integra a rede de vigilância liderada pelo MS

A saúde pública de todo o mundo se mobiliza para combater a disseminação do vírus influenza A (H1N1). No Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integra a rede de vigilância liderada pelo Ministério da Saúde (MS), repetindo o papel estratégico desempenhado em episódios anteriores, como no surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (conhecida em inglês pela sigla Sars). O IOC atua como Laboratório de Referência Nacional para Influenza, credenciado pelo MS, e integra há mais de 50 anos a rede da Organização Mundial da Saúde (OMS) de centros nacionais de influenza. A rede de laboratórios de vigilância em influenza também é integrada pelo Instituto Adolfo Lutz (SP) e pelo Instituto Evandro Chagas (PA), que atuam como laboratórios de referência regional.

O IOC utiliza o método de diagnóstico indicado pela OMS, chamado PCR em tempo real, que é altamente sensível. Os kits específicos para detecção da influenza A (H1N1) para uso no diagnóstico, distribuídos pelo CDC/Atlanta, já foram recebidos no IOC e estão em uso.
A virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, esclarece importantes aspectos da epidemia. "O controle de qualquer vírus respiratório é difícil. É necessário tomar as providências necessárias na hora certa. No Brasil, o Ministério da Saúde está fazendo tudo o que é necessário para conter a situação, com responsabilidade total com os compromissos firmados internacionalmente”, indica a especialista.

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Artigo aponta diferenças entre os gêneros em condutas de saúde

Pesquisa, publicada em edição recente da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, identificou condutas de saúde em 382 estudantes, entre 20 e 29 anos, de cursos da área de saúde de universidades públicas de Pernambuco. Segundo pesquisadoras da Universidade de Pernambuco (UPE), o estudo apontou diferenças entre os gêneros como as mulheres, em geral, apresentam frequências mais baixas de comportamentos de risco, como consumo de álcool, uso de tabaco e de drogas ilícitas. Já os homens se preocupam mais com a prática de atividade física.

Os participantes do estudo faziam parte de cursos de odontologia, medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição, educação física, fonoaudiologia, farmácia e terapia ocupacional. O artigo aponta que homens e mulheres apresentam condutas de saúde diferentes, sugerindo a necessidade de uma abordagem diferenciada e a elaboração de estratégias de promoção de saúde adequadas a cada gênero.

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Pesquisa investiga doenças e condições de vida em esqueletos pré-históricos

Procurar e estudar esqueletos para assim desvendar hábitos e problemas de saúde que perpassam os séculos é o que instiga pesquisadores envolvidos em mais uma etapa do projeto Paleodemografia, saúde e adaptabilidade em populações pré-históricas da costa sul-sudeste brasileira. O estudo, coordenado pela pesquisadora Sheila Mendonça, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), teve início em 2007 e está sendo realizada no sítio arqueológico Cubatão I, localizado em Joinville (SC). Até agora 20 sepultamentos foram encontrados e metade deles são de crianças.

De acordo com Sheila, dados preliminares das investigações mostram que os esqueletos não apontam traços de infecções graves ou sinais de brigas. "Encontramos traços de anemia, porém nenhum indivíduo com sinais de infecção grave. Nada também relacionado à violência ou agressão. Até agora não vimos nada que fuja dos padrões normais dessas populações. As partes que mais apresentam evidências dos aspectos de saúde são os dentes. Esta população praticamente não apresenta cáries, mas tem muitos sinais de desgaste dos dentes, abscessos e infecções, que são características desses grupos de litoral", comentou a pesquisadora.

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Laboratórios da Fiocruz são aprovados para pesquisa em Aids

Laboratórios do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) passaram por uma avaliação de qualidade realizada por representantes das entidades internacionais Aids Clinical Trials Group (ACTG) e HIV Prevention Trials Network (HPTN). O processo avaliou 205 itens e nenhuma não conformidade foi detectada. "Este resultado confirma que os laboratórios do Ipec estão aptos a realizar análises de amostras, sejam de assistência ou pesquisa clínica", afirma o gerente da Qualidade dos Laboratórios do Ipec, Douglas de Carvalho Baeta. "Cumprindo as exigências de padrões internacionais, o Ipec participa de importantes pesquisas que acontecem em diversos países, tais como o estudo com casais sorodiscordantes", completa.

O Ipec é monitorado desde 2005, mas nesta última avaliação o Instituto obteve seu melhor resultado. Vários itens são analisados, desde os ensaios de proficiência, onde amostras conhecidas são comparadas com resultados gerados em diferentes laboratórios, para verificação da precisão e da exatidão dos resultados do Ipec, até a organização de pessoal, o que inclui uma avaliação da competência dos profissionais do Instituto.

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Trabalhos da Fiocruz Minas são premiados por mérito científico

O artigo intitulado The embryonic development of Schistosoma mansoni eggs: proposal for a new staging system ficou entre os mil melhores trabalhos científicos do mundo, no prêmio Faculty of 1000 Biology. O trabalho foi desenvolvido entre 2007 e 2008 no Laboratório de Esquistossomose do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas) e no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O artigo descreve a sequência dos eventos morfológicos que ocorrem durante o desenvolvimento do ovo do parasito Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, até a formação completa do miracídio. O estudo pode ser acessado na revista online Development Genes and Evolution.

O primeiro autor é o biólogo e mestre em Biologia Celular e Molecular Arnon D. Jurberg, que foi orientado pelos pesquisadores Henrique L. Lenzi (IOC) e Paulo Marcos Zech Coelho (CPqRR), em parceria com outros pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Faculty of 1000 Biology é um prêmio que avalia e destaca os mais interessantes artigos científicos publicados na área de Ciências Biológicas, com base nas recomendações de mais de dois mil pesquisadores do mundo. Foi lançado em janeiro de 2002 e as mais importantes instituições científicas do mundo estão inscritas, como NIH, Johns Hopkins e Max Planck Institute. Os trabalhos são classificados por seu mérito científico, e não pelas revistas nas quais foram publicados.

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Remédio previne tuberculose em pacientes com HIV

Em estudo publicado na mais recente edição da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) avaliaram a efetividade, a segurança e a aderência ao uso do medicamento izoniazida (INH) no combate à incidência de tuberculose em pacientes com HIV. Os resultados apontaram uma aderência à terapia de 87,7% e, após o término de todo o tratamento, apenas um dos 138 participantes apresentou indícios da doença.

“A infecção pelo vírus HIV representa um importante desafio para o controle da tuberculose”, segundo o artigo. A pesquisa aponta que uma das estratégias recomendadas, atualmente, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção da doença seria a introdução do INH na terapia de pacientes HIV soropositivos. “Ainda são raros no Brasil experimentos que auxiliem a profilaxia da tuberculose a partir de meios químicos, um fator que sustenta a importância de dados concretos sobre a efetividade e segurança de estratégias preventivas”, destaca trecho do artigo

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Doença de Chagas pode ser controlada mundialmente

Em entrevista a Agência Fiocruz de Notícias, o especialista em epidemiologia clínica das doenças infecciosas e parasitárias José Rodrigues Coura, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), acredita que nos próximos 20 anos haverá um controle mundial da doença de Chagas. Há 50 anos pesquisando Chagas, o médico percebe o atual cenário de contenção da doença com otimismo. “Os pesquisadores brasileiros devem somar sua criatividade e energia para trabalhar nas causas da saúde pública do nosso país, ter compromisso social com o seu trabalho”, acredita Coura. A Fiocruz lidera as comemorações do centenário da Descoberta da Doença de Chagas.

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Estudo analisa tendências da epidemia de Aids

Estudo publicado na Cadernos de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) traça as tendências da epidemia de Aids entre os subgrupos populacionais sob maior risco no Brasil. A análise desses dados confirmou que os homens que fazem sexo com homens (HSH) e os usuários de drogas injetáveis (UDI) do sexo masculino ainda constituem subgrupos de maior risco para a doença.

Segundo a pesquisa, a epidemia de Aids no Brasil se mantém concentrada e assim deve permanecer por muitos anos, apesar do crescimento dos casos da doença em mulheres e heterossexuais masculinos. Entre 1980 e 1988, de todos os casos de Aids no país, 63,6% eram HSH e 16,5% eram UDI do sexo masculino, contra 10% de mulheres e 6,6% de homens heterossexuais. 

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