As freqüências de fatores que podem estar associados ao câncer de mama foram estimadas em mulheres cadastradas no Programa Saúde da Família (PSF) no município de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Publicado em maio na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, o estudo determinou o percentual de mulheres que apresentavam fatores de risco para a doença sugeridos na literatura científica. Os pesquisadores consideraram não só fatores de risco já estabelecidos (como idade igual ou superior a 50 anos, antecedente pessoal de câncer de mama e casos da doença em parentes de primeiro grau), mas também outros ainda controversos, que incluem aspectos do comportamento. O estudo foi conduzido por Valéria Pinho, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e Evandro Coutinho, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz.
Nas dez unidades do PSF em Teresópolis foram entrevistadas cerca de 700 mulheres, residentes nas áreas urbana e rural. Quanto aos fatores de risco já estabelecidos, a pesquisa mostrou que 36,1% delas tinham 50 anos ou mais; 0,4% já tiveram câncer de mama; e 3,7% relataram casos de mãe, irmãs ou filhas com a doença.
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