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Fiocruz Amazônia vai atuar no controle do Aedes em Manaus

As ações de controle de mosquitos não podem ser esquecidas nem tão pouco negligenciadas, mesmo em tempo de pandemia. Neste sentido, projeto de pesquisadores do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) para controle de Aedes volta a ser implantado em Manaus nos próximos dias.

Trata-se do projeto que utiliza como estratégia a instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDs) como alternativa no controle de mosquitos Aedes aegypti e Ae. albopictus, transmissores dos vírus da dengue, zika e chikungunya.

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Fiocruz seleciona alunas do ensino médio para visita especial

Em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá as suas portas para que alunas do ensino médio da rede pública do estado do Rio de Janeiro conheçam laboratórios e setores de pesquisa da instituição, por meio da atividade Mais Meninas na Ciência. A iniciativa será realizada no dia 10 de fevereiro, no campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona Norte do Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas de 10 a 21 de janeiro no Campus Virtual Fiocruz.

As estudantes serão acompanhadas por pesquisadoras da Fundação, que irão apresentar a rotina da profissão. Para participar, é preciso ser aluna matriculada no ensino regular de escolas de Ensino Médio da rede pública. Apenas podem participar residentes do estado do Rio de Janeiro. No dia 11 de fevereiro, Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, as selecionadas participarão de um evento aberto ao púbico em que irão compartilhar as experiências vividas durante a visita às instalações da instituição.

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Concluído o maior mapeamento da diversidade genética do vírus da hepatite B

O mais completo levantamento da diversidade genética dos vírus da hepatite B já realizado no Brasil mostra que a pluralidade de origens da população brasileira se reflete também nos microrganismos que circulam no país. Liderado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o estudo é resultado da parceria entre onze laboratórios e instituições de pesquisa de todas as regiões, com apoio do Ministério da Saúde. Mais de mil amostras foram analisadas, referentes a casos crônicos de hepatite B registrados em mais de cem cidades de 24 estados e no Distrito Federal. Os resultados apontam que os casos brasileiros estão relacionados a sete dos dez genótipos do vírus da hepatite B identificados no mundo. A distribuição das variantes virais muda significativamente de uma região para outra e, até mesmo, de um estado para o outro. Os resultados foram publicados na revista científica Journal of General Virology.

Coordenadora do estudo, a chefe do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, Elisabeth Lampe, explica que os vírus da hepatite B evoluíram junto com as populações humanas. Dessa forma, a distribuição geográfica das diferentes variantes genéticas – nomeadas por letras de A até J – está relacionada às origens das populações, sendo impactada pelas migrações e pelos deslocamentos populacionais. “O Brasil apresenta um cenário muito diferente dos outros países da América do Sul, onde o genótipo F do vírus da hepatite B – mais associado às populações americanas nativas – é predominante. No território brasileiro, vemos grande presença de genótipos associados com populações europeias e africanas, e chama atenção a ampla variação regional”, ressalta a pesquisadora.

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Bireme completa 50 anos de democratização do conhecimento

Uma base de dados bibliográficos que reunisse a ciência da saúde produzida na América Latina e Caribe — e que, até então, tinha pouca visibilidade nos índices de comunicação científica internacionais. Foi com este propósito que nasceu, em 1967, a Biblioteca Regional de Medicina (Bireme), como um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) / Organização Mundial da Saúde (OMS) com sede em São Paulo. Cinquenta anos depois, o nome Bireme é reconhecido como um bem-sucedido esforço em democratizar o acesso à informação científica e técnica em saúde. Hoje, a antiga biblioteca regional chama-se Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, e é referência no trabalho em rede que tem ajudado a consolidar grandes avanços nas ciências da saúde.

(Confira o hotsite que comemora os 50 anos da Bireme)

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Diabetes: pesquisa sugere ser possível transformar glicose em energia para o corpo

Desde que começou a ser estudada, a microbiota intestinal vem sendo associada a diversas funções do organismo. Recentemente, um estudo realizado pela Fiocruz Minas em parceria com outras instituições mostrou que este conjunto composto por cerca de 100 trilhões de micro-organismos pode ajudar a evitar uma doença que afeta aproximadamente 300 milhões de pessoas em todo o mundo: o diabetes tipo 2. A pesquisa foi publicada recentemente na Nature Communications, uma das mais influentes revistas científicas.

Segundo o estudo, a Akkermansia muciniphila, bactéria presente na microbiota intestinal, pode auxiliar na transformação da glicose em energia para o corpo, diminuindo a concentração de açúcar no sangue. Entretanto, a Akkermansia seria impedida de realizar essa atividade pelo Interferon-gama, uma proteína liberada pelo próprio organismo, sempre que precisa se proteger contra infecções virais e de alguns protozoários e bactérias.

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Malformação neurológica: estimulação precoce em crianças é fundamental

Os casos de malformação neurológica aumentaram no Brasil por conta do surto do vírus zika. Diante desse cenário, assim que nascem, essas crianças iniciam uma rotina de exames para determinar que tipo de malformação elas têm, qual o nível de comprometimento do cérebro, da visão, da audição, entre outros. Além disso, os bebês diagnosticados ou com suspeita de microcefalia são submetidos desde os primeiros meses de vida a intervenções de várias áreas, como fisioterapia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas crianças, especialistas avaliam que a estimulação precoce na janela de até três anos de idade é importante para reduzir o nível de comprometimento causado pela malformação.

“Estimulação precoce é um termo que abrange uma variedade de estímulos para auxiliar o desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes e crianças e pode ser definido como um programa de acompanhamento e tratamento multiprofissional para recém-nascidos de risco ou com alguma deficiência. A maior parte dos programas de estimulação precoce objetiva o atendimento de crianças de zero a três anos de idade, envolvendo tipicamente terapias tradicionais como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia”, explicou a coordenadora técnica da Fisioterapia Motora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Carla Trevisan.

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Amamentação: enfermeira pediátrica tira dúvidas sobre a ‘descida do leite’

Quem vê a mulher amamentando tranquilamente seu bebê não imagina que oferecer o seio ao filho pode causar certos desconfortos, que geram dor e ansiedade. A apojadura, que é o preparo da mama para o início da produção do leite, é um desses desconfortos e nem sempre é fácil. Por isso, com o objetivo de tornar essa primeira experiência da mãe com seu bebê mais prazerosa, é que se recomenda o contato pele a pele na primeira hora pós-parto, visto que não somente se inicia a prática alimentar do bebê, mas também se estabelece o vínculo afetivo entre mãe e filho, essencial para o desenvolvimento socioafetivo da criança. “É neste contato pele a pele, entre mãe e bebê, na primeira hora pós-parto, que acontece o maior estímulo à amamentação. Esse contato ainda ajuda a manter o bebê aquecido, regulando a frequência cardíaca e a respiração”, explica Maíra Domingues Bernardes Silva, enfermeira pediátrica do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Segundo Maíra Domingues, o contato pele a pele imediato e contínuo na primeira hora após o parto estimula o início da amamentação e ajuda na contração do útero, diminuindo o risco de hemorragia pós-parto. “Estudos apontam que o contato pele a pele na primeira hora de vida é importante para aumentar a duração do aleitamento materno e reduzir a mortalidade neonatal”. Para elucidar dúvidas sobre apojadura, a enfermeira pediátrica responde às principais questões abaixo.

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Combate às leishmanioses: pesquisa investiga hábitos de insetos em cavernas de Minas

Minas Gerais é o estado com o maior número de grutas e cavernas no Brasil, com 2.013 cavidades naturais rochosas, segundo o Cadastro Nacional de Cavernas. Tais ambientes, que atraem um grande número de visitantes, são também o habitat natural de diversas espécies de insetos envolvidos na epidemiologia das leishmanioses, os flebotomíneos. Para compreender os riscos de transmissão da doença em áreas dessa natureza, pesquisadores do Grupo de Estudos em Leishmanioses da Fiocruz Minas investigaram em que horários as espécies ali presentes estão mais ativas. A pesquisa, publicada recentemente na revista científica Journal of Medical Entomology, foi realizada no município de Pains, no Centro-Oeste de Minas, onde está concentrada uma grande quantidade de cavernas.

Com o título Photoperiod Differences in Sand Fly – Diptera: Psychodidae-Species Richness and Abundance in Caves in Minas Gerais State, Brazil (Diferenças de fotoperíodo na riqueza e abundância de flebotomíneos – Diptera: Psychodidae- em cavernas no estado de Minas Gerais, Brasil), o estudo avaliou o ambiente interno e externo de cinco cavernas, em estações seca e chuvosa. Os pesquisadores instalaram armadilhas dentro das cavernas e em seu entorno e, durante cinco dias consecutivos, observaram a cada 12 horas a quantidade de insetos capturada. Ao todo, foram coletados 1.777 mosquitos. Desses, 597 foram apanhados no período diurno, o que corresponde a 34% do total.

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HIV/Aids: Fiocruz coordena estudo que propõe uso de medicamento para prevenção

A implementação do estudo sobre Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) na América Latina é objeto da mais nova parceria coordenada pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), através do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST/Aids (LaPClin-Aids). O projeto reúne instituições de saúde do Brasil, do México e do Peru e estuda o uso da truvada – combinação dos medicamentos tenofovir e emtricitabina em um único comprimido – como forma de prevenir a infecção por HIV de populações em risco considerável, como os homens que fazem sexo com homens (MSM), travestis e mulheres transexuais (TGW). O estudo é fruto de um esforço conjunto do Ministério da Saúde brasileiro e da Fiocruz e prevê o desenvolvimento de políticas públicas e posterior disponibilização do medicamento visando reduzir o contágio pelo vírus HIV nos respectivos países. A iniciativa conta com financiamento da Unitaid e apoio dos Ministérios da Saúde dos países participantes e da Fiotec.

O projeto foi apresentado e discutido durante um encontro de quatro dias realizado no INI, de 23 a 26 de janeiro, onde diversos pesquisadores e profissionais envolvidos com estudos sobre HIV/Aids acertaram os pontos finais da parceria. No primeiro dia de atividades, no Auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, a pesquisadora do LaPClin-Aids, Valdiléa Veloso, coordenou a reunião onde foram apresentados os objetivos e metas da parceria tríplice entre Brasil, México e Peru.

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Dicas para alimentação infantil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, sem qualquer outro alimento líquido (água, sucos, chás e leites) ou sólidos, pois é comprovado que as crianças que deixam de ser amamentadas nos primeiros meses de vida e recebem alimentos não saudáveis, principalmente os industrializados, podem desenvolver doenças como obesidade, hipertensão e diabetes. A alimentação saudável favorece o crescimento e desenvolvimento adequado da criança, além de prevenir deficiências nutricionais e o aparecimento precoce de doenças, que anteriormente, eram mais comuns em adultos.

Depois do sexto mês de vida, o leite materno não é capaz de, sozinho, garantir todos os nutrientes que o bebê precisa, especialmente o ferro, que pode causar anemia na criança, por isso, outros alimentos são necessários para complementar a alimentação. Essa idade é a mais recomendada para introdução de novos alimentos pois, antes dela, o sistema digestivo ainda não está preparado para digerir outros alimentos, além do leite materno. É nessa idade, também, que o sistema imunológico da criança estará mais forte para combater eventuais infecções ou alergias decorrentes da introdução precoce de novos alimentos.

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