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Fiocruz cria pesquisa virtual sobre o retorno escolar

O isolamento social tem sido a principal medida junto com a proteção individual para a desaceleração do avanço da pandemia da Covid-19. Dentre essas medidas está o fechamento das escolas. Entretanto, a interrupção das atividades escolares por um período longo tem gerado debates acerca das consequências provocadas e dos prejuízos causados à educação. Observa-se um consenso da necessidade de retorno às aulas presenciais, porém, o momento oportuno e como deve se dar essa volta ainda é um objeto de discordância entre especialistas da área da saúde e educação, que, inevitavelmente acaba trazendo incertezas e inseguranças aos pais, responsáveis, alunos, professores e todo um conjunto de atores envolvidos direta e indiretamente no funcionamento do sistema de educação.

Neste sentido, um grupo multidisciplinar de pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) está desenvolvendo o Projeto COVIDpro-Escola, que busca avaliar os fatores envolvidos na decisão de apoiar ou não o retorno escolar, através de um questionário on-line. A pesquisa se destina aos pais, responsáveis e professores de crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 18 anos, residentes do estado do Rio de Janeiro.

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Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 tem nova edição

O novo Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 traz recomendações aos prefeitos eleitos ou reeleitos em novembro para enfrentamento da Covid-19 nos municípios brasileiros. Alerta que, nos próximos meses, a busca por assistência especializada, principalmente internações hospitalares e em UTIs, pode aumentar simultaneamente nas regiões metropolitanas e no interior.

As orientações têm como foco a organização de um conjunto de ações de saúde e intersetoriais, a partir de uma abordagem populacional, territorial e comunitária. Com base neste eixo, os pesquisadores ressaltam a importância do envolvimento da Atenção Primária à Saúde nos municípios.

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Covid-19: seminário faz um balanço de 2020 e discute as perspectivas para 2021 (16/12)

Pandemia de covid-19: balanço 2020 e perspectivas 2021 é o tema da próxima sessão dos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde “José Roberto Ferreira”, que acontece virtualmente na quarta-feira, 16 de dezembro, a partir das 9h30, com transmissão da VideoSaúde no Youtube.

A última sessão do ano está organizada em duas partes: a primeira contará com a participação do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, que avaliará as perspectivas para a cooperação internacional no cenário pós-pandemia; na segunda parte, especialistas abordam diferentes circunstâncias que envolvem a Covid-19, tais como o regulamento sanitário internacional e os avanços tecnológicos para elaboração de vacina.

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Zika: pesquisas avançam em busca de tratamento e conhecimento

Cinco anos se passaram desde as contribuições pioneiras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no estudo da correlação do vírus zika e outras malformações congênitas. Desde então, os cientistas do IOC seguem no esforço de gerar evidências para esclarecer diferentes aspectos da doença e contribuir para o seu enfrentamento. Publicados em periódicos internacionais, novos estudos científicos apresentam resultados encorajadores na busca de uma terapia para prevenir a síndrome congênita do zika e revelam detalhes da infecção persistente que o vírus estabelece na placenta, meses após o contágio.

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Desafios das pessoas que vivem com HIV/Aids

Desde 1988, em 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids, sendo o primeiro dia dedicado à saúde em todo o mundo. Desde então, agências internacionais de saúde, governos e sociedade civil se reúnem todos os anos para apoiar as pessoas que vivem com a doença, lembrar aqueles que morreram com doenças relacionadas à Aids, conscientizar através de ações e comemorar as vitórias – como acesso a serviços de prevenção e tratamentos antirretrovirais.

Na busca contínua da redução de casos e óbitos, na terça-feira (1/12), o Ministério da Saúde (MS) lançou a Campanha de Prevenção ao HIV/Aids 2020. Com o slogan, “HIV/Aids. Faça o teste. Se der positivo, inicie o tratamento”, a campanha visa conscientizar sobre a importância da testagem para caso a doença seja detectada, o tratamento inicie de imediato.

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Pesquisa chama atenção para as condições de trabalho e saúde dos agentes comunitários

Os números do novo coronavírus no Brasil são alarmantes e chamam ainda mais atenção quando o recorte leva em conta os profissionais que atuam na linha de frente no combate à pandemia. Coordenadora do estudo Monitoramento da saúde dos ACS em tempos de Covid-19, a professora e pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Mariana Nogueira, chama atenção para as condições de trabalho e saúde dos agentes comunitários de saúde, que são abordadas no segundo boletim produzido pela pesquisa, que acaba de ser divulgado.

Atuando no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), os agentes comunitários de saúde (ACS) atuando diretamente no território, junto às comunidades, e exercem atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde. O segundo boletim da pesquisa apresenta dados referentes às condições de trabalho desses profissionais nos meses de junho e julho de 2020 nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, além de três cidades das regiões metropolitanas das respectivas capitais: Guarulhos, São Gonçalo e Maracanaú.

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Governo do Rio e Fiocruz assinam escritura para maior fábrica de vacinas da América Latina

A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), assinou com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (3/12), a escritura definitiva do terreno onde está sendo construído o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (Cibs), no Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. A cerimônia ocorreu no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, com as presenças do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), do governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto de Carvalho, e do presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Fábio Galvão.

“Estamos vendo nascer o maior centro de produção de produtos biológicos da América Latina. Temos que colocá-lo para funcionar. Será um centro estratégico para reforçar o Programa Nacional de Imunizações (PNI), alem de ser um marco para a saúde pública e para o Brasil.  No futuro, estaremos aptos a fazer frente a outras situações como a que estamos vivendo. É um projeto de vanguarda que muito nos orgulha”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

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Município do Rio de Janeiro tem alto número de óbitos em domicílios

O município do Rio de Janeiro voltou a apresentar alto número de óbitos ocorridos nos domicílios, bem como um grande excesso de mortes em relação aos anos anteriores. Esses são dois fortes indicadores de que a cidade pode estar enfrentando um quadro sério de desassistência geral do sistema de saúde municipal — que não se restringe aos hospitais, mas se concentra principalmente na rede de atenção básica e no sistema de vigilância em saúde.

De acordo com dados da própria Secretaria de Saúde do Rio, somente nos meses de abril a setembro ocorreram cerca de 27 mil óbitos acima do esperado — com base em anos anteriores —, sendo 13 mil deles causados diretamente pela Covid-19. Outras 1 mil pessoas morreram dentro de domicílios – ou seja, fora de qualquer hospital ou outra unidade de saúde e, provavelmente, sem assistência médica. Além disso, os dados apontam que, de março a setembro, houve 1,8 mil mortes além do esperado classificadas com “causas mal definidas”, sem diagnóstico, outro possível indicador de desassistência médica.

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HIV/Aids: telemedicina garante a continuidade da profilaxia pré-exposição

A telemedicina foi a estratégia adotada pelo Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI/Fiocruz para dar continuidade aos programas de Profilaxia Pré-exposição (PrEP) ao HIV durante a pandemia de Covid-19. A médica infectologia e pesquisadora do Instituto, Brenda Hoagland, informou que cerca de 1.600 pessoas fazem uso atualmente da PrEP em alguns dos programas oferecidos pela Fiocruz (SUS ou ImPrEP) e que envolveu duas etapas para implementar o atendimento por telemedicina: uma semipresencial e outra virtual.

A telemedicina consiste no uso de aparelhos tecnológicos (especialmente celulares) para possibilitar consultas entre médicos e pacientes em locais diferentes, sem a necessidade de deslocamento. Foi implementada pela equipe do laboratório em março deste ano, logo após o início da pandemia do novo coronavírus. “Para a visita semipresencial, na véspera, o usuário recebe uma ligação telefônica onde é aplicado um questionário para avaliar se o mesmo apresenta sinais ou sintomas de Covid-19. Aqueles que não apresentam queixas têm a sua visita confirmada no serviço. A consulta é adiada para quem possui sintomas e a pessoa ainda recebe orientações quanto à necessidade de quarentena. Quem comparece ao serviço, antes de realizar qualquer procedimento, é avaliado novamente para sintomas de Covid-19 e tem a sua temperatura corporal aferida por uma enfermeira de triagem. Os sintomáticos têm a consulta cancelada e recebe orientações clínicas e os assintomáticos seguem para a coleta do teste rápido de HIV”, explicou Brenda.

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Lançamento da Editora Fiocruz reflete sobre o papel dos hospitais psiquiátricos

Qual é a lógica do funcionamento e do papel dos hospitais psiquiátricos nos dias atuais? A partir de reflexões que explicitam uma tática do abandono como regra nessas instituições, o terapeuta ocupacional Fernando Kinker levanta importantes questões no âmbito da reforma psiquiátrica brasileira ao longo de Um Manicômio em Colapso: da aridez do abandono à fluidez da liberdade. O título será lançado pela Editora Fiocruz no dia 2 de dezembro, e estará disponível nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros 

Oriunda da dissertação de mestrado defendida pelo autor, em 2007, no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a obra narra e analisa a experiência de uma intervenção federal em um hospital psiquiátrico – localizado numa cidade do interior do Nordeste – de péssimas condições. Em 2005, Kinker foi convidado pelo Ministério da Saúde para coordenar uma equipe de interventores nessa instituição, que já havia sido reprovada mais de uma vez nas avaliações anuais aplicadas nos hospitais psiquiátricos do Brasil.

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