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Reinfecção por Covid-19 pode vir acompanhada de sintomas mais fortes

Um artigo que será publicado em maio na revista Emerging Infectious Desease (EID), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA), mostra que uma primeira exposição à Covid-19 em casos brandos ou assintomáticos pode não produzir resposta imunológica e que a pessoa pode se reinfectar, inclusive, com a mesma variante. A segunda infecção pode provocar sintomas mais fortes do que a primeira, indica o estudo.

O artigo Evidência genética e resposta imunológica do hospedeiro em pessoas reinfectadas com Sars-CoV-2 foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). A pesquisa envolve ainda pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

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Fiocruz Petrópolis monitora Covid-19 com cartografia participativa

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, e a Prefeitura Municipal de Petrópolis atuarão de forma integrada para ampliar o monitoramento da Covid-19 na cidade. A intenção é envolver os profissionais da Atenção Básica que atuam nas comunidades com a Estratégia de Saúde da Família (ESF), incorporando a perspectiva dos territórios no monitoramento da incidência da doença no município. Desenvolvido pela Fiocruz Petrópolis, o método usa a cartografia participativa e tem como objetivo traçar estratégias e avaliar medidas de prevenção e controle baseadas nos resultados obtidos com o uso da ferramenta – que permitirá mapear quase metade da população da cidade.

O alinhamento para o monitoramento foi objeto de um encontro, realizado na última quarta-feira (10/02), entre o diretor do Fórum, Felix Rosenberg, e o secretário municipal de Saúde, Aloísio Barbosa da Silva Filho, juntamente com suas equipes. Para Aloisio, a cartografia participativa desenvolvida pela Fiocruz será fundamental para a tomada de decisões. “A ferramenta gera mapas cartográficos de calor que indicam as áreas de maior incidência da doença e como este trânsito acontece entre os bairros. É uma excelente forma de analisarmos o avanço da Covid-19”, avaliou.

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InfoGripe aponta sinal de queda de SRAG em oito capitais

Feita pela Fiocruz, a nova edição do Boletim InfoGripe indica sinal queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (plano piloto e arredores, DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Embora Manaus (AM) também apresente sinal de queda, os dados dessa capital ainda apresentam impacto importante do represamento, de modo que essa sinalização pode estar subestimando o cenário atual. Entre os registros com resultados positivo para os vírus respiratórios, 96,7% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus.

Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes ressaltou que há uma série de fatores que podem gerar falsa impressão de queda como, por exemplo, o aumento no represamento de dados a partir de dezembro, o que reflete na demora para registro e divulgação de casos identificados nas unidades de saúde. De acordo com a análise, isso ocorre seja por aumento da demanda hospitalar, seja por esgotamento das equipes de saúde por conta da carga de trabalho. Outro fator seria a multiplicidade de sistemas de informação, o que levaria as equipes a darem preferência a notificar nos sistemas locais em detrimento do sistema nacional, como o Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), entre outros fatores.

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Variante P.2, isolada primeiramente no RJ, está sendo identificada em outras localidades do Brasil

Fiocruz identifica novas linhagens do Sars-Cov-2 em Rondônia

Em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia), pesquisadores da Fiocruz Rondônia identificaram três variantes do vírus Sars-CoV-2, circulantes no estado (RO). Os dados foram apresentados durante transmissão realizada pelo Governo nesta terça-feira (9/2). As análises foram realizadas com base em amostras de pacientes coletadas em diferentes municípios, incluindo a capital (Porto Velho). O estudo contou com colaboração da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem).

De acordo com a virologista e pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz Rondônia, Deusilene Vieira, desde que começaram os estudos para o acompanhamento e vigilância genômica do vírus, foram descritas pela comunidade científica diversas variantes, observadas em todo o mundo. “A cada mudança do vírus, são geradas também novas linhagens, o que justifica a necessidade de novos estudos para uma melhor compreensão dos fatores clínicos e epidemiológicos relacionados à doença”, enfatizou Deusilene Vieira.

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Fiocruz celebra Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Para comemorar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), data instituída em 2015 pela Organização das Nações Unidas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) preparou uma programação on-line nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro de 2021. A transmissão será feita ao público através do canal da Fiocruz no YouTube. Apenas no primeiro dia não haverá transmissão aberta. Haverá intérprete de libras em todas as atividades.

O primeiro dia, 10 de fevereiro, será dedicado exclusivamente às unidades regionais da Fiocruz que foram selecionadas no edital Mais Meninas na Ciência em 2020. Além disso, também reunirá as estudantes que se inscreveram na seleção para visita à Fiocruz no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência do ano passado.

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Conheça cinco notícias falsas sobre as vacinas contra a Covid-19

Um estudo que analisou notícias falsas recebidas pelo aplicativo Eu Fiscalizo, conduzido no ano passado pelas pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Claudia Galhardi e Maria Cecília de Souza Minayo, já apontava um número significativo de fake news em tempos de pandemia. Com a chegada das vacinas contra a Covid-19, o app segue recebendo uma série de denúncias de informações não verídicas associadas à doença. Desenvolvido para que usuários notifiquem conteúdos impróprios em veículos de comunicação, mídias sociais e whatsapp, o Eu fiscalizo tem contribuído para que a sociedade tire suas dúvidas e obtenha esclarecimentos com a Fiocruz, de forma simples e rápida, a respeito de informações veiculadas sobre a Covid-19.

Para esclarecer a população acerca da imunização contra a doença e desmistificar as diversas notícias falsas que têm circulado a respeito, o Informe Ensp conversou com a pneumologista da Escola, Patrícia Canto. Conheça abaixo cinco fake news sobre as vacinas contra a Covid-19, notificadas pelo Eu fiscalizo, e entenda por que elas não são verdadeiras:

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Seminário on-line discute o Brasil depois da pandemia de Covid-19

Como será o Brasil depois da pandemia de Covid-19? Qual o futuro possível para o estado de bem-estar social? Quais os rumos da administração governamental no horizonte dos próximos 20 anos? Como evoluirão as organizações de saúde e o trabalho em saúde nas próximas décadas? A partir dessas perguntas norteadoras, a rede Brasil Saúde Amanhã, vinculada à Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, promove o seminário on-line O Brasil depois da Pandemia: Futuro do Estado Social, Administração Pública e Instituições de Saúde. O evento acontece dia 8 de fevereiro, segunda-feira, das 10h ao meio-dia, com transmissão on-line pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube e no portal Saúde Amanhã.

Durante o evento, serão apresentados três estudos inéditos desenvolvidos para a iniciativa Brasil Saúde Amanhã, que posteriormente serão publicados como textos para discussão, disponíveis em acesso aberto no portal Saúde Amanhã. O seminário on-line será apresentado pelo coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, o sanitarista Paulo Gadelha, e o debate terá a moderação do coordenador executivo da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, José Carvalho de Noronha, que é pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Após as apresentações, os palestrantes responderão a perguntas enviadas pelo chat do YouTube.

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Fiocruz ilumina Castelo no Dia Mundial para Doenças Tropicais Negligenciadas

Aconteceu no sábado (30/1) o segundo Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (conhecidas em inglês como NTDs), que tem por objetivo chamar a atenção para o fato de que mais de 1,7 bilhão de pessoas, em todo o planeta, continuam a sofrer com essas enfermidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as NTDs são um grupo diversificado de doenças transmissíveis que prevalecem em condições tropicais e subtropicais em 149 países, matam milhões de seres humanos e custam bilhões de dólares às economias em desenvolvimento a cada ano. Elas são causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Essas enfermidades, como a malária, a doença de Chagas, a leishmaniose visceral, a filariose linfática, a dengue e a esquistossomose, entre outras, apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisa, produção de medicamentos e no controle delas. Para marcar a data, monumentos em todo o mundo, como o Cristo Redentor, o Coliseu e a Muralha da China, foram iluminados nas cores laranja e roxo. O Castelo da Fiocruz também fez parte dessa lista e ficou iluminado de sábado para domingo (31/1). O projeto é liderado pela iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) e pelo Fórum Social para Enfrentamento das Doenças Infecciosas e Negligenciadas (FSBEIN).

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse que o dia serve para destacar os esforços dos atores da saúde global no enfrentamento das NTDs. “Vale a pena salientar a importância da data, no contexto de pandemia, porque as doenças infecto-contagiosas, associadas a populações vulneráveis, ainda tiram muitas vidas. Nós podemos usar o legado do enfrentamento da pandemia para enfrentar esses velhos problemas. E a Fiocruz pretende usar esse legado em inovação, trazido pelas novas tecnologias de diagnósticos e de obtenção de vacinas, na luta contra as NTDs”.

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Nota técnica da Fiocruz aborda Sars-CoV-2 e nova variante no AM

Nota Técnica elaborada pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), aponta que neste mês de janeiro, a nova variante de Sars-CoV-2, a P.1, foi identificada em 91%, dos genomas sequenciados no Amazonas, o que a torna hoje a mais prevalente no Estado.

Desde março de 2020, com o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no Amazonas, o monitoramento e caracterização genética do Sars-CoV-2 vem sendo feito pelo Laboratório de Virologia da Fiocruz Amazônia, coordenado pelo pesquisador Felipe Naveca e equipe; além disso, o laboratório contribui com o Estado na realização de diagnóstico molecular da doença e no desenvolvimento de ações de Vigilância Genômica do Sars-CoV-2 circulante no Amazonas.

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Fiocruz vai entregar vacina contra a Covid-19 em fevereiro

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou de audiência online da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (22/12). Nísia informou que a previsão é que a Fundação entregue 1 milhão de doses da vacina Fiocruz contra a Covid-19 produzidas na semana de 8 a 12 de fevereiro. Nas semanas seguintes a produção será escalonada e, partir de 22 de fevereiro, já poderão ser entregues cerca de 700 mil doses diárias de vacinas para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. “A partir do acordo de encomenda  tecnológica e a transferência de tecnologia estamos responsáveis para o desenvolvimento da vacina originalmente criada na Universidade de Oxford e licenciada à farmacêutica AstraZeneca. Esta será a vacina da Fiocruz, com total incorporação dessa tecnologia”, disse a presidente, confirmando que o ingrediente farmacêutico para produção será recebido pela Fiocruz em janeiro. A produção deverá ser certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além do próprio registro da AstraZeneca.

“A instituição está unida no esforço global para antecipar essa imunização com doses de outros países para  vacinar nossa população o mais rápido possível. Além disso, vamos apoiar o PNI na formação  e treinamento de pessoas, além de auxiliar no controle de qualidade das vacinas”, disse ela, reforçando também a importância da coordenação da vacinação no Brasil pelo PNI, um dos grandes esteios do SUS.

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