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InfoGripe indica parada na queda de casos de SRAG

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz indica que foi interrompida, no Maranhão e no Espírito Santo, a queda do número de casos e de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que vinha sendo observada nas últimas semanas. Os dados semanais apontam que várias regiões do país permanecem na zona de risco, com ocorrência de casos e óbitos muito alta. Feita com base nos registros do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), a análise dos dados, referente à Semana Epidemiológica 14 (4 a 10 de abril), também mostrou que cerca de 90% dos casos positivos de SRAG foram associados à Covid-19.

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Seminário debateu a agenda dos direitos humanos nas Nações Unidas e a pandemia

Uma “pandemia de desigualdades”, que tira até mesmo o acesso à água limpa para lavar as mãos, é um dos fatores que agravaram a disseminação do Sars-CoV-2 na América Latina e no Caribe. A avaliação é da alta comissária para Direitos Humanos nas Nações Unidas e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet. Médica, ela abriu, nesta quinta-feira (15/4), os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).

Sob o tema A agenda dos direitos humanos nas Nações Unidas e a pandemia, o evento (veja abaixo) contou ainda com as participações de Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; Tlaleng-Mofokeng, relatora especial do Conselho de Direitos Humanos sobre o Direito à Saúde; Lawrence Gostin, professor da Universidade de Georgetown, em Washington; e Armando de Negri, pesquisador convidado do Cris/Fiocruz. Mediado por Paulo Buss, coordenador do Cris e presidente da Aliança Latino-americana de Saúde Global (Alasag), entidade que copatrocinou o evento, o seminário virtual mostrou como saúde e direitos humanos andam lado a lado.

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Portal de Periódicos reúne artigos sobre transmissão vertical da doença de Chagas

Reduzir a transmissão congênita da doença de Chagas, uma das principais vias de infecção da doença em todo o mundo. Este é o objetivo do convênio firmado entre o Consórcio Chagas, liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Unitaid – iniciativa global de saúde voltada a inovação, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos em países de baixa e média renda. A parceria entre as instituições foi anunciada durante evento em celebração pelo Dia Mundial da Doença de Chagas (abaixo). Alinhado a esta abordagem, o Portal de Periódicos Fiocruz divulga uma seleção de artigos sobre transmissão vertical da doença, isto é, quando a contaminação se dá entre a mãe e filho/filha. Leia mais sobre a iniciativa e acesse as pesquisas publicadas na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (a lista está organizada dos artigos mais recentes para os mais antigos).

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Atenção à doença de Chagas

O Dia Mundial da doença de Chagas, celebrado em 14 de abril, chama atenção para um agravo negligenciado que, anualmente, afeta mais de seis milhões de pessoas e causa cerca de sete mil mortes em todo o mundo, segundo levantamento da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas (Findechagas). A organização sem fins lucrativos conta com o apoio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Fiocruz.

De acordo com a Associação, as dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19 tem deixado as pessoas afetadas pela doença de Chagas duplamente vulneráveis: tanto pela própria doença quanto pela exposição ao SARS-CoV-2. Além disso, os programas de atenção à saúde têm dedicado atenção quase que exclusiva aos pacientes infectados pelo novo coronavírus.

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Observatório Covid-19: vírus permanece em circulação intensa no Brasil

Os dados do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz mostram que a pandemia deve permanecer em níveis preocupantes ao longo do mês de abril. Na Semana Epidemiológica 14 (4 a 10 de abril), a tendência de alta de transmissão da Covid-19 se manteve no país, com valores recordes no número de óbitos (uma média de 3.020 mortos por dia) e aumento de novos casos (cerca de 70.200 casos diários). A análise aponta também que a sobrecarga dos hospitais continuou em níveis críticos.

A alta proporção de testes com resultados positivos revela que, durante esse período, o vírus permanece em circulação intensa em todo o país. Segundo os pesquisadores do Observatório, o quadro epidemiológico observado pode representar a desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos.

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Covid-19: artigo defende nova classificação para a doença

Diversos vírus, incluindo os causadores da dengue e da febre amarela, podem prejudicar a coagulação, provocando sangramentos nos casos mais graves. Por esse motivo, esses agravos são considerados febres virais hemorrágicas. Em um artigo recém-publicado na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, um grupo de dez pesquisadores defende que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) seja o primeiro agente reconhecido por atuar no sentido contrário: aumentando a formação de coágulos (também chamados de trombos) que podem obstruir a circulação. Considerando as evidências de hipercoagulação na doença, os autores propõem que a Covid-19 seja a primeira infecção classificada como febre viral trombótica. Atualmente, o agravo é classificado como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

O estudo é assinado por especialistas em terapia intensiva, cardiologia, hematologia, virologia, patologia, imunologia e biologia molecular, que atuam em seis instituições de assistência médica e pesquisa científica no Brasil. São elas: Hospital Pró-Cardíaco, Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Faculdade de Medicina de Petrópolis (Unifase), Instituto Nacional do Câncer (Inca), Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e United Health Group. No IOC/Fiocruz, participam os Laboratórios de Virologia Comparada e Ambiental, de Aids e Imunologia Molecular, de Inflamação, de Patologia e de Imunofarmacologia.

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Covid-19: estudo monitora a mobilidade de pacientes em busca de atendimento

Estudo realizado pela equipe do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) mostra que, na prática, a população se move em busca de atendimento por Covid-19 de acordo com critérios de proximidade e disponibilidade de unidades de saúde, independentemente das fronteiras das Macrorregiões de Saúde desenhadas e previstas no planejamento dos 26 estados e do Distrito Federal. E aponta que essa dinâmica exige a integração de políticas de combate à Covid-19 entre municípios que compartilham uma mesma rede de atendimento.

As conclusões do estudo – publicado na nota técnica Redes de Atenção à Saúde para Covid-19 e os desafios das esferas governamentais: Macrorregiões de Saúde e a curva que devemos ‘achatar’ – indicam que políticas decididas unilateralmente por um município não levam em conta o fluxo de pacientes de outras cidades que podem utilizar sua rede de atendimento à Covid-19, seja como “importadores de casos graves”, por possuírem hospitais especializados, seja como “exportadores”, quando é necessário buscar a atenção especializada fora do município.

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Fiocruz vai coordenar projeto da Unitaid em doença de Chagas

O Consórcio Chagas, liderado pela Fundação Oswaldo Cruz, através da Fundação de apoio à Fiocruz (Fiotec), firmará no dia 14 de abril, em meio às comemorações do dia Mundial da doença de Chagas, um convênio com a Unitaid para o projeto que visa eliminar a transmissão congênita da doença de Chagas em países endêmicos da América Latina. A iniciativa, que conta com o cofinanciamento do Ministério da Saúde do Brasil, tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a doença de Chagas, ampliando e melhorando o acesso ao diagnóstico, tratamento e atenção integral, por meio de estratégias terapêuticas melhoradas, tendo como foco a redução da transmissão congênita, considerada uma das principais vias de infecção da doença em todo o mundo. A transmissão do evento será pelo canal da Fiocruz no YouTube, a partir das 9h. Confira a programação.

Coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), o Projeto CUIDA Chagas – Comunidades Unidas para Inovação, Desenvolvimento e Atenção para a doença de Chagas é endossado pelos Ministérios da Saúde de Bolívia, Brasil, Colômbia e Paraguai, e compreende atores-chave no panorama da saúde pública de cada um dos quatro países que o compõe, contando ainda com apoio técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Segundo a investigadora principal do Consórcio Chagas e chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas do INI/Fiocruz, Andréa Silvestre, o projeto apresentará uma abordagem abrangente e integrada através de uma combinação entre pesquisa de implementação e protocolos de inovação, para chegar ao objetivo de contribuir para a eliminação da transmissão congênita da doença de Chagas.

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Fiocruz já produz 900 mil doses por dia da vacina Covid-19

Desde a última semana de março, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já está produzindo, em duas linhas de produção, 900 mil doses por dia de vacina Covid-19. A Fiocruz prevê a entrega de 18,4 milhões de doses da vacina Covid-19 (recombinante) até 2 de maio. Com as 8,1 milhões de doses já entregues até o dia 2 de abril ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (4 milhões de doses importadas da Índia e 4,1 milhões produzidas internamente), a instituição alcançará a marca de 26,5 milhões de vacinas no início de maio.

Neste momento, a produção semanal já alcança entre 5 e 6 milhões de doses. O processo de escalonamento da produção prossegue e o próximo passo é a entrada do segundo turno de trabalho, que permitirá a produção de até 1,2 milhão de doses diárias. Todas as entregas ao PNI, no entanto, são feitas após processo de controle de qualidade. Bio-Manguinhos/Fiocruz já produziu 11 milhões de doses que estão, no momento, nesta etapa da produção, um procedimento que dura cerca de 20 dias (de acordo com a leva produtiva) e que é necessário para garantir a oferta à população de um produto seguro e eficaz.

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Estudo avalia impacto da dor articular pós-chikungunya

Pesquisadores da Fiocruz Bahia investigaram os fatores de risco para artralgia persistente em pacientes com chikungunya e seu impacto nas atividades cotidianas. Os resultados do estudo, realizado com 153 pacientes de Salvador com diagnóstico da doença, apontaram uma elevada frequência de pessoas com dores nas articulações após três meses do início da doença (42,5%) e mesmo após um ano e meio (30,7%).

Chama atenção que 93,8% daqueles que permaneceram com dor articular por mais de três meses disseram ter limitações nas atividades diárias, como pentear o cabelo e vestir a roupa, e 61,5% relataram sofrimento mental, como alterações no humor e sinais de depressão.

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