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VideoSaúde divulga programação de agosto

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social completo e não apenas a ausência doenças. Em comemoração ao Dia Nacional da Saúde, dia 05 de agosto, a VideoSaúde exibe este mês vídeos que informam e ressaltam novos horizontes e realidades em saúde.

Reflexões sobre o que é saúde em várias regiões do país; o trabalho da equipe da Saúde da Família que utiliza de peças de teatro para ensinar sobre qualidade de vida e doenças e o povoado de Sergipe que tem a maior população de nanismo do mundo. Diretamente da mostra Olhares sobre a Covid-19, a realidade de pessoas em situação de rua, o trabalho das equipes de saúde em Vitória do Jari, no Amapá, o impacto do vírus nas comunidades periféricas, a atuação do Laboratório do Instituto Oswaldo Cruz que é referência em Covid-19 nas Américas e os benefícios e as limitações do teleatendimento durante a pandemia. E ainda, as diversas abordagens nos estudos das plantas medicinais no Brasil e a dura realidade sobre o nascer nas prisões.

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Estudo alerta sobre potenciais riscos à saúde causados pelo estresse térmico

Um estudo inédito conduzido por pesquisadores da Fiocruz alerta sobre os potenciais riscos de aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias devido ao estresse térmico, um termo técnico para definir o impacto do aumento das temperaturas no corpo humano. Os dados constam das análises sobre saúde contemplados na componente de Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), cuja elaboração é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A pesquisadora Sandra Hacon, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), coordena o projeto.

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Boletim: tendência de queda de óbitos por Covid-19 se mantém

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quarta-feira (27/7), reafirma, por mais uma semana, tendência de queda no número de óbitos e nos indicadores de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS. Por outro lado, foi registrado aumento no número de casos. A positividade dos testes, ainda que em tendência de queda, também permanece alta. A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício da nova fase da pandemia no Brasil, em que há intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes. “É importante salientar que os números de casos (média de 46,8 mil casos novos por dia) e de óbitos (1.160 óbitos por dia) estão ainda em patamar muito elevado”, afirmam os pesquisadores do Observatório Covid-19.

A análise da disponibilidade de leitos sustenta que apenas Goiás e o Distrito Federal permanecem na zona de alerta. Porém, no segundo caso, os dados refletem a recente retirada de leitos para os casos de Covid-19 frente à redução da demanda. Dezesseis estados estão fora da zona de alerta e nove se encontram na zona de alerta intermediária, com a maioria das taxas entre 60% e 65%. Foi registrada ainda uma pequena redução da taxa de letalidade — ou seja, a proporção dos casos que resultaram em óbitos. Agora, o indicador está em torno de 2,5%.

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Programa Unidos Contra a Covid-19 apoia a região amazônica

O programa Unidos Contra a Covid-19, que faz parte das ações de enfrentamento à pandemia idealizadas pela Fiocruz e mobilizado pelo Escritório de Captação de Recursos (EC/Fiocruz), reuniu empresas, organizações sociais e indivíduos, que juntos viabilizaram a ampliação do atendimento à região amazônica, incluindo as populações indígenas, localizadas no norte do país. Ao todo, nesta frente de atuação, foi possível investir R$ 9.134.791,71.

O recurso viabilizou a disponibilização de um barco-laboratório, com capacidade para até 30 pessoas, e estrutura para alojamento e prestação de serviços de assistência médica, tornando possível a ampliação do número de atendimentos e de testagem. Soma-se a esta iniciativa a distribuição de usinas de oxigênio para hospitais do Amazonas.

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Webinar divulga dados sobre práticas integrativas e complementares em saúde

Mais da metade da população brasileira (61,7%) recorreu à meditação, fitoterapia, reiki, aromaterapia, homeopatia e  outras Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19. A conclusão é da pesquisa PICCovid – Uso de Práticas Integrativas e Complementares no Contexto da Covid-19, desenvolvida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) em parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fiocruz, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), no Rio de Janeiro. Os primeiros achados da pesquisa serão publicados no Boletim Evidências Nº 7 do ObservaPICS e apresentados no webinar Práticas integrativas em saúde na pandemia de Covid-19: resultados e reflexões da pesquisa PICCovid, dia 29 de julho, às 10h, com transmissão da VideoSaúde no Youtube.

“Os dados mostram as estratégias adotadas para promover o autocuidado no primeiro ano da pandemia, um contexto de muitas incertezas, inseguranças e estresse, marcado pelo isolamento social e o luto”, adianta o coordenador da PICCovid, Cristiano Boccolini, pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz. De acordo com a pesquisa, as práticas integrativas e complementares em saúde mais utilizadas em 2020 foram plantas medicinais e fitoterapia (28%), meditação (28%), reiki (21,6%); aromaterapia (16,4%); homeopatia (14,5%); terapia de florais (14%); yoga (13%), apiterapia (11%), imposição de mãos (10%) e Medicina Tradicional Chinesa / acupuntura (7,8%). Foi registrada maior adesão da população a essas terapias nas regiões Centro-Oeste (71%) e Sul (70,8%), seguidas de Sudeste (63,4%), Norte (52,3%) e Nordeste (45,6%).

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Fiocruz apoia projeto que ajuda a transformar vidas no semiárido

Imagine estar no meio do semiárido, longe de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), com pouco suporte da rede de internet, em plena pandemia da Covid-19, e, nesse caos, ter sua saúde acompanhada por um grupo de voluntários da comunidade que conta com o apoio de um aplicativo. Esta é a realidade de diversas famílias dos assentamentos da Reforma Agrária no Ceará, dentre eles o Vida Nova-Transval, no município de Canindé. Percebendo a fragilidade dos territórios onde o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não chega, um grupo de voluntárias(os), formado por mulheres e homens dos assentamentos que conheciam a realidade das comunidades, mas quase nada sobre cuidados com a saúde, assumiu o desafio de traduzir o que era a pandemia e os cuidados necessários para o controle da doença. Os voluntários foram em busca de orientação técnica junto à Rede de Médicas e Médicos Populares (RNMMP) e à Fiocruz para entenderem o que é a doença, como ela se manifesta e os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus. Para um território desassistido de saúde pública e com escassez de água, as alternativas recaem sobre a própria comunidade. Assim nasce a experiência das(os) Agentes Populares de Saúde do Campo/CE (APSC-CE).

A negligência com a saúde das populações campesinas é motivo de preocupação para o médico Fernando Paixão, um dos idealizadores do projeto. “Diante da realidade da pandemia, que já matou mais de 500 mil pessoas, a organização popular para cuidar da saúde da população e das comunidades se torna algo fundamental. E os agentes populares têm esse papel de cuidado nos territórios”, enfatiza. Francisca Maria Silva, uma das assentadas que fazem parte do grupo dos agentes populares, compreende bem essa realidade. Reconhecendo a importância e a necessidade imposta pela ausência dos agentes comunitários de Saúde, ela aceitou o convite e se sente feliz com a nova responsabilidade. “É uma forma de poder ajudar as pessoas”, afirma.

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Fiocruz celebra Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz promove nesta terça-feira (27/7), das 10h às 12h, o encontro virtual Mulheres negras no enfrentamento da pandemia da Covid-19, para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra (25/7). O evento tem como objetivo discutir sobre as questões enfrentadas pelas mulheres negras e suas lutas, especialmente no contexto atual da pandemia da Covid-19, e busca ser um espaço de debate e reflexão acerca do racismo enquanto um determinante das iniquidades sociais.

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Boletim aponta nova transição no perfil demográfico da pandemia

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (22/7), aponta para uma nova fase da pandemia no país. A proporção de internações entre idosos, que esteve em 27,2% na semana epidemiológica (SE) 23 (6 a 12 de junho), atualmente (SE 27, de 3 a 10 de julho) é de 31,8%. Ainda na SE 23 foi registrada a menor porcentagem de idosos no número de óbitos (44,8%). Hoje, esse percentual alcança 58,2%. A maior parte dos óbitos por Covid-19 se concentra na faixa etária acima de 60 anos desde a SE 26 compreendida entre 27 de junho e 3 de julho. Os dados mostram também redução de internações em leitos de terapia intensiva na faixa etária de 50 a 59 anos e uma interrupção no aumento na faixa de 40 a 49 anos.

A análise demográfica do Boletim desta quinzena traz comparações entre a SE 1 (3 a 9 de janeiro) e a 27 (3 a 10 de julho) de 2021. Essa nova transição da idade na pandemia no Brasil é percebida por meio dos novos dados obtidos a partir do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SivepGripe). A SE 27 apresenta idade média dos casos internados de 53 anos, versus idade média de 62,5 anos na SE 1. A mediana de internações, ou seja, a idade que delimita a concentração de 50% dos casos, foi de 66 anos na SE 1 e 51 anos na SE 27. Para óbitos, os valores médios foram 71,4 anos (SE 1) e 64,3 anos (SE 27). Valores de mediana de óbitos foram, respectivamente, 73 e 65 anos.

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InfoGripe: sinal de queda de casos de SRAG nos estados, mas capitais ainda preocupam

A nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quarta-feira (21/7), traz uma notícia esperançosa e outra preocupante. Segundo o Boletim, apenas duas das 27 unidades federativas apresentam sinal de aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na semana epidemiológica 28, que compreende o período de 11 a 17 de julho: Acre e Amazonas. Dentre as demais, 17 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo. No entanto, de acordo com os indicadores de transmissão comunitária, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível de transmissão alto, muito alto ou extremamente alto. O Boletim destaca que este cenário sugere possível manutenção do número de hospitalizações e óbitos em alto patamar, caso medidas preventivas não sejam adotadas.

Mapa do Brasil mostrando as regiões mais e menos atingidas

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Covid-19: Fiocruz mapeará efetividade da vacinação em estudo inédito na Maré

Maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, onde habitam cerca de 140 mil pessoas, a Maré sediará um estudo liderado pela Fiocruz sobre o impacto da vacinação da Covid-19 em sua população. A iniciativa é uma colaboração entre a Redes da Maré, a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, e a Fiocruz. Tendo em vista as peculiaridades presentes em territórios de favelas e periferias, o estudo propõe um olhar que vai além do levantamento da efetividade direta das vacinas na proteção contra o vírus e suas variantes.

“Olhar o impacto da vacinação numa grande comunidade já seria algo inédito. Agora pensar que isso será realizado na Maré, que tem dimensão populacional superior a 96% dos municípios do país, é algo único, que nos permitirá um mapeamento com características singulares. Aspectos da doença em si, como a dinâmica de transmissão do vírus no território, a vigilância de suas variantes e o acompanhamento de possíveis efeitos adversos das vacinas serão outros pontos abordados pelo estudo, para além da efetividade da vacina, que é o foco principal”, explica o pesquisador da Fiocruz e coordenador do estudo, Fernando Bozza.

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