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Pesquisadores alertam a necessidade de prevenção da H2N2 antes de um novo surto

O Influenza é um dos microoganismos cujas linhagens se mostram causadoras de doenças altamente patogênicas. Entre elas está a conhecida H1N1, que em 2009 provocou uma pandemia mundial e o SARS, cujo surto fora registrado em 2003.

Porém, os pesquisadores Gary Nabel, Chih-Jen Wei e Julie Ledgerwood, no artigo publicado na Nature,“Vaccinate for the next H2N2 pandemic now”, chamam a atenção para um grande risco praticamente ignorado: o H2N2.
Trata-se de um vírus que já se provou capaz de infectar humanos muito bem, tanto que causou entre 1 e 4 milhões de mortes durante os 11 anos em que circulou, contaminando mais da metade de crianças e adolescentes durante a Gripe Asiática.
Ao longo do artigo, os pesquisadores defendem a necessidade da produção de vacinas para este vírus, levando em consideração que, caso houvesse um surto, o processo de produção é lento e custoso, o que diminui o tempo de resposta rápido e necessário para condições de alerta.

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Mortes causadas pela malária caem pela metade entre 2005 e 2009

O Ministério da Saúde constatou queda, entre 2005 e 2009, no número de casos, internações e mortes provocadas pela malária. Os casos passaram de 607.801, em 2005, para 306.908, em 2009. As mortes diminuíram 52%, de 122 para 58. A quantidade de pessoas hospitalizadas caiu 60%, de 11.149 para 4.442 no período analisado.

Para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária, José Ladislau, a redução nos indicadores está relacionada à ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento. Em 2003, 48% dos doentes recebiam o tratamento. No ano passado, o percentual foi de 60%.

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Gonorreia vira superbactéria resistente a antibióticos

A gonorreia, doença sexualmente transmissível (DST), se tornou uma superbactéria, resistente a todos os antibióticos recomendados para o tratamento da doença, e passa a ameaçar a saúde pública global. As informações são do Daily Mail. De acordo com os cientistas, foi descoberta uma variação da DST no Japão, chamada H041. Magnus Unemo, do Laboratório de Referência Sueca para Neisseria Patogênicas, definiu a situação como "alarmante".

Para a gonorreia comum existe um tratamento simples, no entanto, a mutação da doença exigiu o teste de medicamentos desconhecidos no intuito de combater a superbactéria. A análise da equipe concluiu que o organismo é extremamente resistente a todos os antibióticos da classe das cefalosporinas – as drogas eficazes no tratamento contra a gonorreia.

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Tinturas e alisantes de cabelo na gravidez aumentam riscos de leucemia em bebês

O uso de produtos para tingir e alisar o cabelo aumenta a incidência de leucemia em crianças com menos de dois anos. Esta é a conclusão da pesquisa do biólogo Arnaldo Couto para seu mestrado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ligada à Fiocruz.

A leucemia é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa de todo o organismo. A dissertação foi premiada pela Sociedade Brasileira de Cosmetologia durante o XVII Congresso Brasileiro de Toxicologia, realizado em junho, em Ribeirão Preto, SP.

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Revista de Direito Sanitário discute a atualidade do direito à saúde no Brasil e no mundo

A nova edição da  Revista de Direito Sanitário apresenta ao leitor o que de mais atual vem sendo discutido no campo interdisciplinar do direito sanitário, no Brasil e no mundo, começando pelo debate sobre a internacionalização das políticas públicas de saúde, coordenado pela professora titular da USP, Sueli Dallari.

Os artigos que compõem a discussão tratam de temas como o direito à saúde dos imigrantes, a proteção do direito às patentes de medicamentos e o acordo entre o Brasil e a Itália para a previdência social. Na apresentação do debate, Dallari destaca que a formulação de novas políticas públicas, nacionais e internacionais, implica a inovação da "produção normativa em direito sanitário, que deverá, por sua vez, se fazer conhecida do mundo jurídico para adquirir eficácia".

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SUS vacina 13,9 mi de crianças contra pólio e supera meta

O Sistema Único de Saúde (SUS) vacinou até a manhã desta quinta-feira 13.894.650 crianças contra a pólio. Esse total representa 98,21% do público alvo, o que supera a meta do Ministério da Saúde de proteger 95% de todas as crianças de 0 a menores de 5 anos conta a doença.

"As campanhas de vacinação são uma conquista da saúde pública e da sociedade brasileira. Essa grande adesão permite que o Brasil continue livre da pólio", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele disse que, neste ano, o governo federal incluiu no Programa Nacional de Imunização crianças de 6 meses a menores de 2 anos, além de gestantes na campanha contra gripe.

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Segundo pesquisa, saúde lidera ranking como o principal problema do país

Para evitar problemas com a violência, 45% aumentaram os cuidados com a segurança nos últimos três anos. Dos entrevistados, 80% mudaram os hábitos devido à violência, sendo que a mudança mais frequente é evitar andar com dinheiro (63%).

Dentre os entrevistados, 79% concordam totalmente ou parcialmente que penas mais rigorosas reduzem a criminalidade. Consequência disso é que 69% são favoráveis à prisão perpétua. No entanto, 15% são totalmente contra essa medida.

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Secretaria Municipal da Saúde de SP realiza campanha contra hanseníase

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), realiza até 11 de novembro a campanha Desconfie! Qualquer Mancha pelo Corpo pode ser Hanseníase. O objetivo é orientar a população sobre os sintomas e sinais da doença. Outro foco da campanha é intensificar a detecção de casos. Para isso, a SMS treinou mais de 15 mil profissionais de saúde.
 
Como estratégia, foram afixados 300 banners nas unidades de saúde, distribuídos 500 mil folhetos informativos sobre sinais e sintomas da doença e 50 mil informes técnicos com orientações aos profissionais de saúde da rede.
 
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Bacilo de Hansen, que compromete principalmente a pele e os nervos, deixando seqüelas se não for tratada precocemente.
 
A doença é transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções das vias respiratórias e de um contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. Após o contágio, o indivíduo leva de dois a dez anos para começar a apresentar os sintomas.
 
Sintomas
 
– Manchas na pele esbranquiçadas ou avermelhadas com diminuição da sensibilidade;
– Manchas dormentes, que não doem nem coçam ou incomodam se localizadas em partes mais escondidas do corpo, como costas e nádegas;
– Diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades das mãos, dos pés ou olhos, o que pode levar a ferimentos, queimaduras ou ulcerações, favorecendo o desenvolvimento de infecções locais, mas sem causar dor;
– Diminuição ou perda de força muscular nas mãos, nos pés e nas pálpebras.
 
Tratamento
 
A hanseníase tem cura. No início da década de 80, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a introdução da poliquimioterapia para o tratamento de 100% dos pacientes em todo o mundo, por meio da associação de drogas que propiciam maior eficácia, rapidez e menor risco de resistência medicamentosa.
 
Esse tratamento, hoje instituído gratuitamente nos serviços públicos de saúde de todo o Brasil, é simples e eficaz e interrompe a cadeia de transmissão da doença assim que iniciada a primeira dose. Para o tratamento da hanseníase, não há necessidade de internação. Os pacientes podem conviver normalmente com sua família, seus colegas de trabalho e amigos.
 
Dados 2010
 
No ano passado, foram interrogadas 711.646 pessoas. Desse total, 4.691 apresentaram manchas na pele, das quais 4.221 (89,8%) foram casos descartados em consultas nas próprias Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 470 (10,2%) encaminhados às Unidades de Referência em Hanseníase para avaliação de profissionais especializados. A soma das suspeitas encaminhadas pelas UBSs com as das próprias Unidades de Referência totalizou 822 casos. Desses, 677 foram descartados e 63 confirmados. Existem ainda 82 casos sob avaliação.

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OMS ameaça combater interesses comerciais para melhorar saúde pública

A diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, pediu aos Governos que ponham a saúde de seus cidadãos na frente dos interesses econômicos e eliminem as desigualdades no atendimento médico.

"Os Governos devem pôr a saúde de seus povos na frente da de suas empresas, especialmente em um momento no qual a crise aumenta", afirmou Chan nesta quarta-feira no discurso de abertura da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, organizada pela OMS no Rio de Janeiro.

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