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Foto: Reprodução/Flickr

Medidas sanitárias contra a covid-19 ajudaram a reduzir doenças respiratórias em crianças

Houve queda acentuada das internações pediátricas por infecções respiratórias, principalmente após a adoção de medidas sanitárias, fato que poderia justificar mudanças das férias escolares, sugere especialista.

As medidas sanitárias adotadas para conter a disseminação da covid-19 reduziram efetivamente o número de internações por doenças respiratórias em crianças e adolescentes de zero a 16 anos de idade. Mas, se o registro de internações caiu, a letalidade aumentou três vezes entre esses pacientes em 2020, com destaque para a covid-19, que foi seis vezes mais letal que as demais doenças. A avaliação é de um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP que analisou os dados disponibilizados pelo Datasus, o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, que coleta, processa e dissemina informações sobre saúde.

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Imagem de um olho – Foto: Pixabay

Doenças evitáveis são importantes causas de deficiência visual intratável

Cientistas identificaram as principais causas entre idosos e crianças atendidas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto com baixa visão funcional

Estudos globais indicam que o número de pessoas com baixa visão funcional, caracterizada por uma deficiência visual intratável, está aumentando. Com o objetivo de traçar o perfil dos pacientes com a condição, pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP avaliaram os prontuários médicos de pessoas atendidas no Centro de Reabilitação (CER) do Hospital das Clínicas da FMRP (HCFMRP) entre 2009 e 2017.

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Imagem destacada: Arte sobre fotos EBC, IOC/Fiocruz e Wikipedia

Estratégia para conter surto de febre amarela em SP entre 2016 e 2019 evitou mais mortes

Análise da difusão da doença mostrou que o método de distribuição de vacinas utilizado na época foi a escolha certa para evitar mais mortes durante o surto ocorrido entre 2016 e 2019.

Cientistas analisaram o processo de difusão do surto de febre amarela entre 2016 e 2019 no estado de São Paulo e concluíram que a estratégia adotada pela Secretaria de Saúde do Estado foi a decisão certa para evitar mais infecções e mortes. A investigação foi conduzida por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) e seus resultados foram publicados em um artigo na revista Scientific Reports.

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Foto: Arthur Castro/SECOM

Rede de pesquisadores investiga como os povos indígenas têm lidado com a pandemia

Vanda Witoto, primeira indígena vacinada do Amazonas. 

Projeto conta com 95 colaboradores organizados em quatro equipes espalhadas por todo o país, uma delas coordenada em parceira com professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

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Foto: Pixabay

Homens são os principais transmissores do vírus da COVID-19, sugere estudo

Hipótese foi levantada por pesquisadores da USP com base em levantamento epidemiológico com 1.744 casais brasileiros em que pelo menos um dos cônjuges foi infectado.

Além da maior suscetibilidade a apresentar quadros graves de COVID-19 e a morrer em decorrência da doença, os homens são mais primeiramente infectados e, consequentemente, podem ser os principais transmissores do SARS-CoV-2. É o que sugere um estudo feito por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP –, com base em um levantamento epidemiológico que envolveu 1.744 casais brasileiros.

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Vacinação em Drive-Thru – Foto: Govesp

Variante delta pode exigir intervalo mais curto entre doses da vacina

Utilizando evidências disponíveis até o momento sobre eficácia na primeira e segunda dose, modelo sugere que em regiões de prevalência da delta o intervalo deve ser menor que 12 semanas.

Em regiões de prevalência da variante delta do coronavírus, o intervalo entre doses de vacina de covid-19 precisa ser mais curto do que doze semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere modelo matemático desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) a partir de dados preliminares da eficácia da vacina para a variante delta. A ferramenta está descrita em artigo publicado na revista científica PNAS.

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Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Coronavac gera resposta de anticorpos satisfatória em pacientes com doenças reumáticas autoimunes

Doenças dificultam resposta imune robusta, que também pode ser diminuída com a idade e medicações; em estudo prospectivo, porém, vacina atingiu critérios mínimos estabelecidos.

Pacientes com doenças reumáticas autoimunes (DRA) apresentaram resposta de anticorpos moderada à Coronavac após tomarem a segunda dose da vacina, resposta essa considerada satisfatória em 70% deles. (A vacina também demonstrou um bom perfil de segurança para este grupo. Essas são algumas das conclusões de um estudo prospectivo liderado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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Foto: Pixabay

Algoritmo que prevê infecção pela covid-19 pode orientar retorno seguro às aulas

Classificação poderia ajudar a orientar o retorno às aulas em situações onde o controle da doença é evidente, mantendo as medidas básicas de proteção e aumentando a cobertura vacinal.

Fórmula baseada em indicadores epidemiológicos e variáveis individuais é indicada para situações de controle da doença.

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Ilustração: Freepik

Alunos de medicina do sexo masculino mostraram lacunas de conhecimento sobre vacina do HPV

Conhecimento sobre HPV e sua vacina precisa ser reforçado. 

Estudo realizado em 2016 com estudantes de medicina mostrou que faltavam informações sobre a prevenção da doença, e poucos do sexo masculino haviam se vacinado.

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Foto: Freepik

Coronavírus infecta e se replica em células das glândulas salivares

A descoberta foi feita por pesquisadores da USP por meio de análise de amostras de glândulas salivares de pacientes que morreram por covid-19.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) constataram que o sars-cov-2 infecta e se replica em células das glândulas salivares. Por meio de análises de amostras de três tipos de glândulas salivares, obtidas durante um procedimento de autópsia minimamente invasiva em pacientes que morreram em decorrência de complicações da covid-19 no Hospital das Clínicas da FMUSP, eles verificaram que esses tecidos especializados na produção e secreção de saliva são reservatórios para o novo coronavírus. Os resultados do estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados no Journal of Pathology.

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