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Simulador de mama ajuda no treinamento de procedimentos médicos

Desenvolvido pelos pesquisadores Michelle Ferreira da Costa Abrahão e Felipe Wilker Grilo, o phantom de mama ajuda os profissionais de saúde no treinamento do procedimento de biópsia e intervenções cirúrgicas guiadas por ultrassom

O uso do phantom aprimora habilidades de médicos e estudantes. Foto: Divulgação/GPhantom

Em busca de auxiliar os profissionais da área da saúde no treinamento do procedimento de biópsia e intervenções cirúrgicas guiados por ultrassom, os pesquisadores Michelle Ferreira da Costa Abrahão e Felipe Wilker Grilo, formados pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP lançaram um phantom de mama.

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Nova estratégia contra a sepse combate inflamação e reduz mortalidade

Dois fármacos foram utilizados para inibir enzima a fim de combater a inflamação e reduzir a mortalidade de pacientes com sepse

Estudos com camundongos indicam que dois medicamentos capazes de inibir a enzima TrxR-1 – já disponíveis no mercado para outros fins – são eficazes para reduzir a inflamação e a mortalidade de pacientes sépticos – Imagem: Microscopia confocal de leucócito durante testes in vitro

Em um artigo publicado na revista Scientific Reports, em outubro, pesquisadores brasileiros descreveram uma nova estratégia para combater a inflamação e reduzir a mortalidade de pacientes com sepse: a inibição de uma enzima chamada tioredoxina redutase (TrxR-1, na sigla em inglês). Dois fármacos com essa atividade já estão disponíveis no mercado, mas com outras finalidades. O auranofin é hoje usado no tratamento da artrite reumatoide. Já o carbonato de lantânio tem sido recomendado para portadores de insuficiência renal. Em testes com camundongos, a administração desses medicamentos aumentou em até 50% a sobrevida à sepse. A investigação foi conduzida durante o doutorado de Silvia Cellone Trevelin, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e orientação dos pesquisadores Fernando de Queiroz Cunha, do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), e Lucia Rossetti Lopes, do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), sediado no Instituto de Química (IQ) da USP.

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Estudo traça perfil do ciclismo na cidade de São Paulo em diferentes períodos

Artigo apresenta as correlações, tendências temporais e consequências para a saúde na utilização de bicicleta na cidade

Foram analisados três períodos: 1997, 2007 e 2012. O ideal segundo os pesquisadores seria o acesso a dados regulares de ciclistas, como análises anuais, por exemplo. Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A utilização de bicicletas na cidade de São Paulo tem crescido nos últimos anos, porém ainda está longe de ser o meio de transporte prioritário entre os paulistanos. Há poucas informações sobre ciclismo na cidade, sua quantidade, frequência de uso, benefícios e malefícios para a saúde. Justamente tentando suprir essa carência, se desenvolveu o estudo Cycling in São Paulo, Brazil (1997–2012): Correlates, time trends and health consequences, cuja autoria é uma parceria entre pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, da University of Illinois (EUA) e da University of Cambridge School of Clinical Medicine (UK).

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Lançado arquivo on-line que reúne variações genéticas dos brasileiros

Banco de dados com 1,2 milhão de variantes genômicas mapeia a variabilidade existente no Brasil, auxiliando estudos sobre herança genética, envelhecimento e origem de doenças

Acervo eletrônico com mutações da população brasileira irá subsidiar pesquisas sobre genética, envelhecimento e saúde – Arte sobre foto de Marcos Santos/USP Imagens

Dados sobre variações genéticas de populações brasileiras acabam de ser disponibilizados no site do projeto Arquivo Brasileiro Online de Mutações (ABraOM), desenvolvido pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) do Instituto de Biociências (IB) da USP. O objetivo do ABraOM, que reúne mais de 1,2 milhão de variantes genômicas, é mapear a variabilidade existente no Brasil, o que ajudará em estudos sobre herança genética, envelhecimento e origem de doenças. O projeto foi apresentado pelos pesquisadores Guilherme Yamamoto e Michel Naslavsky no seminário BIPMED: One Year And Forward, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 10 de novembro.

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Pesquisa investiga epidemia midiática de febre amarela

Pesquisadora investiga epidemia discursiva durante cobertura midiática de epizootia de febre amarela no verão de 2008

Apesar do caso parecer dentro da normalidade, dissertação diz que “houve uma epidemia midiática com impactos muito importantes” – Arte: jornal.usp.br

Entre dezembro de 2007 e abril de 2008, o Ministério da Saúde divulgou, por meio de boletim publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, ter recebido 70 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Com apenas 40 confirmações, o que se registrou como uma epidemia na época foi, de acordo com a pesquisadora Cláudia Malinverni, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, um fato social produzido a partir de uma incisiva cobertura jornalística.

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Paulo Saldiva conta em vídeo o que descobriu sobre os efeitos da poluição do ar

O vídeo traz o diretor do IEA, Paulo Saldiva, apresentando sua pesquisa sobre poluição do ar na cidade de São Paulo e impactos na saúde

O diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, o professor Paulo Saldiva, é o responsável por uma pesquisa, no Programa USP Cidades Globais, em que estuda os efeitos da poluição do ar na saúde humana. Saldiva é professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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Aumento no número de refeições está relacionado com obesidade no Brasil

Pesquisa aponta que o controle do tamanho da porção de determinados alimentos e do número de refeições pode auxiliar na prevenção e controle do excesso de peso

Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Uma pesquisa de mestrado realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP constatou que o controle do tamanho da porção de determinados alimentos e do número de refeições pode auxiliar na prevenção e controle do excesso de peso.

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Tecnologia diagnóstica para artrite reumatoide criada na USP é premiada

Pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto recebe prêmio por desvendar mecanismo biológico que torna pacientes com artrite reumatoide resistentes a tratamento convencional

Esta é a segunda vez que trabalho de Peres é premiado – Foto: Divulgação

Raphael Sanches Peres, pesquisador do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, acaba de receber mais um prêmio por desvendar os mecanismos biológicos que fazem portadores de artrite reumatoide não responderem ao tratamento convencional, com metotrexato, além de criar um “kit diagnóstico” para identificá-los.

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Estudantes criam sopa instantânea com menor teor de sódio

Alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, desenvolveram a sopa “Benevie”, do italiano, “Boa Vida”, para servir de alternativa aos alimentos com alto teor de sódio

Imagem: Divulgação/Esalq

A grande quantidade de sódio encontrada nas sopas instantâneas é alvo de frequentes preocupações e questionamentos entre os consumidores preocupados com a saúde. No entanto, a parcela da população que não atenta aos riscos continua excedendo o ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que seria de 5 gramas por dia. Enquanto alguns tentam reduzir ao máximo esse indicativo, procurando alternativas de produtos livres desse componente, cinco estudantes de Ciências dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, dedicaram-se a criar uma linha de sopa instantânea com menor teor de sódio, à qual deram o nome de sopa “Benevie”, do italiano, “Boa Vida”.

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Teste é capaz de diagnosticar 416 vírus de regiões tropicais

Ferramenta poderá ajudar centros de referência na vigilância epidemiológica de patógenos com potencial para causar epidemias em humanos

Pesquisadores coordenados por Victor Hugo Aquino, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP desenvolveram uma plataforma capaz de diagnosticar, em amostras clínicas de pacientes, 416 vírus encontrados nas regiões tropicais do planeta. A ferramenta, segundo seus criadores, poderá ser usada por centros de referência – como o Instituto Adolfo Lutz, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Evandro Chagas – para fazer a vigilância epidemiológica de patógenos com potencial para causar epidemias em humanos. Resultados da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram divulgados recentemente na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.

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