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Exercício é mais efetivo que dieta contra osteoporose na menopausa

Estudos do Laboratório de Bioengenharia da FMRP destacam a relevância da atividade física para a densidade óssea

Pesquisa experimental usou ratas cujos ovários foram retirados cirurgicamente para simular a falta de hormônios da menopausa – Foto: Visual Hunt/CC

Alguns minutos diários na esteira podem fazer diferença na qualidade dos ossos de mulheres na menopausa. Fase da vida feminina marcada por diversas modificações orgânicas, a falta dos hormônios reprodutivos chama a atenção também pelas sequelas futuras, a perda de massa óssea que leva à osteoporose.

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Projeto busca melhorar qualidade de vida de pacientes com Parkinson

Muitos avanços já foram feitos no tratamento da doença, mas ainda é difícil ver uma cura

A Rede Amparo abriga pessoas com Parkinson, familiares, cuidadores, estudantes e profissionais que trabalham com a doença de Parkinson – Foto: Reprodução via Rede Amparo/Cepid NeuroMat

No dia 11 de abril é comemorado o Dia Mundial do Mal de Parkinson; porém, este ano a celebração é especial, pois também se completam 200 anos da primeira descrição da doença, feita por James Parkinson. “Fizemos grandes avanços no tratamento da doença desde então, principalmente nos últimos dez anos, mas ainda estamos longe de uma cura”, diz a professora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Maria Elisa Pimentel Piemonte.

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Consumo moderado de café protege contra doenças cardiovasculares

Puro ou com leite, expresso ou coado, café mantém concentração de substâncias cardioprotetoras

O efeito ocorre apenas para os que têm uma ingestão moderada da bebida – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Estudos epidemiológicos mostram que o consumo de uma xícara de café por dia pode ser suficiente para trazer benefícios ao coração. O efeito protetor contra fatores de riscos para doenças cardiovasculares vem dos compostos fenólicos encontrados em quantidade razoável na bebida mais tradicional do desjejum dos brasileiros. Os resultados fazem parte de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP com 550 pessoas que vivem na capital paulistana.

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Famílias podem sofrer mais que os pacientes com doenças crônicas

Resultados de pesquisa sugerem um maior esforço das políticas públicas e estratégias de auxílio aos familiares dos pacientes

Estudo também comprovou a espiritualidade como fator positivo para amenizar o sofrimento de doentes e seus familiares – Foto: Claudio Santos/ Ag. Pará via Fotos Públicas

Um estudo mostrou que o sofrimento com doenças crônicas pode afetar mais a família do que o próprio doente. Os resultados deixaram pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP surpresas com o fato dos pacientes avaliados apresentarem melhores resultados quanto a questões sociodemográficas, espirituais e de qualidade de vida que seus familiares.

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Discurso das novas dietas reforça padrões de beleza inalcançáveis

Preocupação em perder peso aumentou convertendo-se em neurose alimentada pelo discurso da mídia atual, afirma pesquisa

De acordo com pesquisador, é espantosa a quantidade de publicações voltadas especificamente para ‘boa forma’ e ‘dietas’ – Foto: Montagem/ Reprodução

Considerado um dos maiores sinais de legitimação na indústria da moda e entretenimento, ser capa de revista é a materialização de uma série de conquistas. Entretanto, a foto que estampa edições mundo afora ainda representa um objetivo inatingível para o público leitor.

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Programa da USP em Bauru reabilita fala em pacientes de todo o País

Neste ano, o Programa de Fonoterapia Intensiva recebeu pesquisadores da maior instituição norte-americana na área

Professora Maria Inês Krook durante sessão de fonoterapia intensiva – Foto: Banco de imagens/HRAC-USP

No último dia 23 de março, foi concluída mais uma edição do Programa de Fonoterapia Intensiva (PFI), uma parceria entre o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) e a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP.

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Quem mais caminha e pedala na América Latina são homens jovens

Poucos dados e pesquisas disponíveis dificultam políticas públicas de estímulo ao uso de modos de transporte ativo

Maioria dos estudos disponíveis sobre uso de transporte ativo se refere às grandes cidades do Brasil, Argentina e Colômbia – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Na América Latina e Caribe, faltam dados e pesquisas sobre utilização do transporte ativo, sem uso de veículos a motor, constata pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. A maior parte dos estudos disponíveis se refere às grandes cidades do Brasil, Argentina e Colômbia e aponta uma grande variação no porcentual de pessoas que fazem caminhada ou usam bicicleta, conforme a cidade e o país, embora em geral haja predomínio de homens mais jovens. O trabalho alerta que a ausência de informações prejudica o planejamento de políticas públicas que incentivem a adoção de modos de transporte ativo, os quais trariam benefícios para a saúde pública, para o meio ambiente e até para a prevenção contra o aquecimento global.

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Pequena alteração na tireoide também traz riscos à saúde

Atividade pouco abaixo do normal já pode estar associada ao risco de problemas cardiovasculares e diabetes tipo 2

Tireoide produz o hormônio T4 Livre, que modula o metabolismo e tem efeito em todo o organismo – Foto: Sebástian Freire via Visual Hunt

Pesquisa realizada em 3.321 mulheres revela que uma atividade da glândula tireoide pouco abaixo do normal (hipotireoidismo subclínico) ou mesmo em níveis hoje considerados normais podem estar associados ao risco de problemas cardiovasculares e diabetes tipo 2. Mulheres aparentemente saudáveis, mas com algum aumento do hormônio que estimula o funcionamento da tireoide, o TSH, apresentaram sub-partículas de colesterol e um marcador inflamatório associados a doenças cardiovasculares e ao diabetes. O estudo, que teve a participação do clínico geral e cardiologista Paulo Henrique Harada, pós doutorando do Hospital Universitário (HU) da USP, foi realizado na Harvard Medical School (Estados Unidos).

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Pesquisa encontra relação entre transtornos de borderline e adicções

Pesquisa encontra relação entre transtornos de borderline e adicções

A suplicante: imagem da escultura de Camille Claudel

Pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da USP detecta inter-relação entre distúrbios de borderline, problema psíquico que afeta pessoas que estabelecem relações afetivas turbulentas e destrutivas, e comportamentos adictivos, quando indivíduos criam vínculos de dependência com drogas, jogos, objetos e com o outro. O trabalho traz novos conhecimentos sobre doenças de saúde mental e contribuirá para uma melhor intervenção de atendimentos de pacientes que sofrem com o problema.

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Terapia com cavalos auxilia na socialização de crianças autistas

Equoterapia é indicada na integração emocional e educacional de portadores de vários tipos de transtornos

Foto: Clube do Xis/Flickr-CC

Em 1988, Dustin Hoffman popularizou o personagem Raymond no filme Rain Man, tornando conhecido, mundialmente, o transtorno do autismo e apresentando os problemas enfrentados por quem sofre de uma doença cujas causas são ignoradas, afetando 2 milhões de brasileiros e 70 milhões de pessoas no mundo. Para tratar essa complexa questão, conta-se, atualmente, com um tratamento inovador – a terapia com cavalos, ou equoterapia, indicada na socialização e integração emocional e educacional dos portadores de vários tipos de transtornos ligados ao contato pessoal com o meio em que se vive e com o outro.

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