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Pesquisadores criam simulador de aplicação de insulina de baixo custo

Receber diagnóstico de diabete e conviver com a doença não é tarefa simples. Para além do controle alimentar, alguns diabéticos têm ainda que se acostumar às picadas diárias de injeções de insulina. É nesse momento que entram em cena os simuladores, desenvolvidos para os pacientes se capacitarem para as aplicações e, de quebra, aprenderem mais sobre a diabete.

Apesar de ser um excelente recurso, seu uso ainda não é disseminado entre os pacientes, pois o custo dos simuladores existentes no mercado ainda é alto. Atualmente, eles são mais utilizados dentro das próprias universidades para capacitar os estudantes. Problema que pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP prometem resolver com um protótipo de preço muito menor, acompanhado por cartilha e vídeo educativo. Hoje, um simulador para autoaplicação de insulina custa em média R$ 4.752,00. Já o modelo criado pela pesquisadora Janaina Pereira da Silva, responsável pelo projeto, ficou em cerca de R$ 339,50, valor quase 15 vezes menor que o disponível no mercado.

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Microrganismos intestinais podem ajudar a diagnosticar câncer colorretal

Pesquisadores da USP e da Universidade de Trento (Itália) utilizaram técnicas de aprendizado de máquina e de estatística para identificar espécies e genes da microbiota (coleção de bactérias, fungos e vírus presente nos intestinos) de pacientes com câncer colorretal. O método foi capaz de predizer, com alta precisão, e apenas com base na composição da microbiota, a presença ou não de câncer nos diferentes pacientes avaliados em estudos. Os resultados poderão contribuir para aumentar a precisão no diagnóstico da doença, levando em conta as características da microbiota. Um artigo descrevendo os achados acaba de ser publicado na Nature Medicine.

Os cientistas trabalharam com os dados de 969 amostras fecais de pessoas com câncer colorretal, de portadores de adenomas (pólipos benignos e malignos) e de indivíduos controle, isto é, saudáveis, para comparação. Essas informações foram extraídas de sete estudos, da China, França, Estados Unidos, Áustria e Itália, e disponíveis em bancos de dados de sequências de DNA internacionais.

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Quem vive na rua com HIV tem 10 vezes mais chances de complicações

Fragilidade social, que inclui desemprego, situação de rua e baixa escolaridade agravam a situação dos pacientes com HIV/Aids

Estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto mostra que pessoas com HIV em situação de vulnerabilidade social estão mais propensas a serem internadas devido a complicações da doença – Foto: C.Alberto via Flickr – CC

Avanços nas pesquisas têm tornado cada vez mais eficazes os tratamentos para as pessoas que vivem com HIV. Atualmente esses indivíduos levam uma vida bem perto da normalidade e têm uma expectativa de vida quase pareada com o restante da população. No entanto, estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP revelou que quem vive em condição de fragilidade social – como desempregados, pessoas em situação de rua, e com baixa escolaridade – está mais sujeito à internação hospitalar devido às complicações do HIV.

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Necessidade de dormir varia de acordo com o ambiente externo

Pesquisas da USP divulgadas na “Nature” mostram que a luminosidade e a localização afetam regulação do sono

As pesquisas indicam que o sono não é algo único que funciona da mesma forma em todas as pessoas, mas sim algo muito flexível do ponto de vista fisiológico – Imagem: Descanso do trabalho, de Van Gogh

Pesquisas realizadas pelo professor Mário Pedrazzoli Neto, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, revelam que as características do sono estão ligadas ao ambiente em que as pessoas vivem. De acordo com os estudos, que foram publicados na semana passada na revista Scientific Reports, do grupo Nature, o sono seria uma resposta do organismo às condições externas do ambiente em que uma determinada pessoa está inserida e não mais uma necessidade inflexível da raça humana.

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Câncer de mama: a difícil tarefa de comunicar a notícia

ma comunicação eficiente da notícia é um elemento decisivo na relação entre médico e paciente – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Qualidade da comunicação influencia no envolvimento de paciente e familiares no tratamento

A aceitação do diagnóstico do câncer pode ser um processo difícil e permeado de vivências angustiantes – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Comunicar um diagnóstico de câncer de mama à paciente é uma tarefa difícil, pois o profissional da saúde assume o lugar de um portador de má notícia. A comunicação é considerada pelos profissionais um dos aspectos críticos do ato diagnóstico, pois não é um processo linear, na medida em que implica vivências diversas, sinuosas, densas, complexas e, muitas vezes, ambíguas tanto para a paciente como para o médico. Dependendo do modo como esse processo se desenvolve, a comunicação pode resultar em vivências perturbadoras para quem recebe a notícia. Portanto, é fundamental que o profissional respeite a individualidade da paciente, pois a qualidade da comunicação está relacionada ao ajustamento emocional à doença e ao envolvimento da pessoa acometida e dos seus familiares no decorrer do tratamento.

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Comparação indica terapia mais eficaz para sintomas de depressão

Medicamento se mostrou mais eficiente que estimulação transcraniana, que só deve ser usada em casos específicos

Pesquisa analisou a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a terapia realizada com o medicamento escitalopram – Foto: EMSL via Visual Hunt

A comparação entre dois tratamentos para sintomas de depressão é tema de pesquisa descrita em artigo da revista científica New England Journal of Medicine. O estudo do médico e pesquisador André Brunoni analisou a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a terapia com o medicamento escitalopram. Os resultados mostram que o fármaco teve maior eficácia para reduzir a gravidade da depressão, sendo o mais indicado para o tratamento.

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Cientistas testam droga contra verminose que afeta ribeirinhos

Pesquisadores da USP estão testando o fármaco ivermectina para o tratamento da mansonelose, verminose que afeta ribeirinhos do Estado do Amazonas. Causada pelo verme Mansonella ozzardi, a doença é transmitida pela picada de algumas espécies de borrachudo. Os testes foram realizados no Rio Purus, entre os municípios amazonenses de Lábrea e Canutama. Os resultados preliminares mostraram a eficácia da ivermectina para eliminar do organismo o parasito causador da doença e poderão dar embasamento científico para o Ministério da Saúde e as prefeituras adquirirem a droga e distribuir nas áreas afetadas.

O estudo é realizado pelo pesquisador Sergio de Almeida Basano, em seu pós-doutorado pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), com orientação do professor Luís Marcelo Aranha Camargo, coordenador do ICB5, base permanente de ensino, pesquisa e extensão que o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP mantém desde 1997 na cidade de Monte Negro, em Rondônia.

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USP em Ribeirão Preto busca pessoas para receber próteses de olho

O implante devolve a estética ao paciente, protege a cavidade ocular e pode gerar pesquisas para a faculdade.

A Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP está cadastrando pessoas que perderam o globo ocular e precisam implantar uma prótese ou trocar a já existente.

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Uso de celular antes de dormir pode retardar a sensação de sono

É difícil esquecer de uma noite mal dormida, pois o corpo não deixa: o sono domina, o trabalho não rende, a cabeça pesa e o humor fica péssimo. Além disso, quem não dorme bem, ou insuficientemente, pode ter sonolência excessiva durante o dia. Não é preciso ser um especialista no assunto para saber da importância do sono em nossa saúde como um todo e na qualidade de vida.

Na era da tecnologia, como os aparelhos eletrônicos se tornaram mais leves e portáteis, podemos levá-los a qualquer lugar, inclusive para a cama. O celular, hoje, é um instrumento de assessoria quase indispensável, pela praticidade, facilidade e rapidez de comunicação entre as pessoas, mas usá-lo à noite, antes de dormir, pode retardar a sensação do sono e conduzir a uma “diminuição do estado de alerta no dia seguinte, além de alteração na secreção hormonal de melatonina”, segundo artigo recém-publicado na Revista de Medicina.

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