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Foto:Marcos Santos/USP Imagens

Pesquisa associa consumo de álcool a mortes violentas em São Paulo

De acordo com a pesquisa, dos que haviam ingerido álcool, 32% tinham sido vítimas decorrentes de acidentes de trânsito e 30,5% de homicídios.

O estudo usou registros de vítimas do IML de São Paulo, cruzando dados sobre idade, sexo e concentração de álcool no sangue.

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Foto: Cedida pelos pesquisadores

Aplicativo criado na USP faz o diagnóstico da covid-19 a partir de radiografia do pulmão

Nomeada “Marie” em homenagem à pioneira dos estudos sobre raios-x Marie Curie, ferramenta é capaz de fazer a leitura e a análise de várias imagens ao mesmo tempo, podendo ser utilizada na triagem de pacientes.

Em Ribeirão Preto, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP) e do Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto criou um aplicativo capaz de identificar se um paciente está com a covid-19, a partir de uma simples radiografia de pulmão. O aplicativo também pode ser utilizado para fazer triagem de pacientes com suspeita de covid-19, pois permite a análise de várias imagens ao mesmo tempo.

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Foto: Freepik/Cepeusp

Atividades físicas contribuem para boa saúde mental e imunológica no isolamento social

Um estudo da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP mostra que manter a prática de atividades físicas se tornou ainda mais importante neste período de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. Além de fortalecer o sistema imunológico, exercícios físicos fortalecem a saúde mental.

A pesquisa, realizada em parceria com professores e universidades de países da América Latina e Europa, mostra que pessoas com estilo de vida mais saudável, que já realizavam atividades físicas antes da pandemia ou que aderiram à prática neste período, conseguem suportar melhor a ansiedade e o estresse provocados neste momento.

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Créditos: Robson Moura/TV Brasil via Fotos Públicas

Ômega-3 pode trazer benefícios e riscos para pacientes com covid-19; uso deve ter orientação profissional

Ômega-3 é um dos suplementos alimentares mais consumidos no mundo, principalmente por indivíduos que apresentam algum risco cardiovascular.

Desde o início da pandemia de covid-19, tem-se questionado o uso de suplementos alimentares na recuperação dos doentes. Dados da literatura científica mostram que a suplementação com ácidos graxos ômega-3 apresenta potenciais benefícios e riscos. De um lado, pode ajudar a reduzir o quadro inflamatório causado quando ocorre a chamada “tempestade de citocinas” nos pacientes com covid-19. Porém, o suplemento também pode causar reações adversas que variam dependendo de cada indivíduo. Dessa forma, não é possível recomendar sua utilização em pacientes com covid-19 até que sejam realizados estudos clínicos mais conclusivos, e recomenda-se sempre buscar orientação profissional antes de ingerir esses suplementos.

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Novo processo ampliará produção nacional de antiviral que pode reduzir tempo de internação por covid-19

Princípio ativo do antiviral tenofovir tem efeito similar ao do usado em outro medicamento do mesmo tipo, o remdesivir, em células infectadas pelo vírus da covid-19, inibindo sua replicação em testes de laboratório, o que pode ajudar a reduzir o tempo de internação dos pacientes com a doença 

O fumarato de tenofovir, substância que é o princípio ativo de um medicamento antiviral produzido no Brasil, o tenofovir, inibe in vitro a replicação do vírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19, revela pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) e na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ambas da USP. O estudo aponta que o efeito verificado em células infectadas com o vírus é similar ao de outro antiviral, o remdesivir, o que indica uma possível ação para reduzir o tempo de internação dos pacientes com a doença. Embora sejam necessários novos estudos para verificar o efeito em seres humanos, os pesquisadores desenvolveram uma rota completa de síntese do medicamento em escala piloto, permitindo que ele seja totalmente fabricado no Brasil, que não produz o remdesivir.

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“Desatando nós”: método identifica e prevê mudanças na curva de casos de Covid-19

Um método estatístico desenvolvido no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP identifica os pontos de mudança (“nós”) na curva de casos de covid-19 e permite detectar e prever alterações na evolução do contágio pela doença. Com base no método, os pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Estatística Computacional (GPECA) do IME apontam que há hoje uma taxa de crescimento acentuada no número de casos de covid-19 que se mantém desde meados de abril. As estimativas sobre a doença são atualizadas diariamente e disponibilizadas no site do GPECA.

“A pesquisa busca ajustar, com métodos estatísticos, uma curva aos dados de casos reportados de covid-19 e determinar uma tendência de curto prazo, com base nessa curva”, afirma ao Jornal da USP a professora do IME Florencia Leonardi, que coordena o projeto. “Os pesquisadores usam os números de casos diários reportados de covid-19 disponíveis publicamente, em páginas da internet que coletam dados dos diferentes órgãos oficiais. São analisadas informações de países, Estados e cidades brasileiras com um número grande de casos.”

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Imagem: Pixabay

Plataforma reúne gráficos interativos sobre a covid-19 no Brasil

O projeto está em constante aprimoramento. O grupo de pesquisadores do ICB também pretende elaborar mais gráficos com informações diferentes

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP desenvolveu uma plataforma interativa que reúne dados epidemiológicos de covid-19 de todos os Estados brasileiros. A iniciativa é liderada pela pós-doutoranda Pilar Veras, que atua no laboratório do professor Carlos Menck, do Departamento de Microbiologia do ICB. Com dados obtidos no site do Ministério da Saúde, os cientistas montaram gráficos interativos que são atualizados diariamente.

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Hospital das Clínicas controla Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde

Um vídeo que concorre ao Prêmio Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi criado pelo Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, para tratar do controle das infecções hospitalares. Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras) são definidas como infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra unidade prestadora de assistência à saúde, que não estavam presentes ou em incubação na admissão do paciente. Com um protocolo de medidas de higiene hospitalar foi possível uma redução significativa dessas infecções. O Jornal da USP no Ar conversou com a doutora Silvia Figueiredo Costa, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HC, sobre o processo contínuo que o hospital vem tomando para reduzir as Iras.

Há uma diretriz da Anvisa, assim como da Organização Mundia da Saúde (OMS), de tolerância zero às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, aponta a doutora Silvia. No entanto, ela ressalva que é impossível não haver infecção, sobretudo no caso de pacientes altamente debilitados, como os que realizaram transplante de medula óssea. O problema de infecção é maior em hospitais com estrutura de área física inapropriada e clínicas de tratamento externo, como as de hemodiálise ou quimioterapia. Essa problemática afeta o mundo inteiro, expõe a doutora Silvia.

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