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Foto destacada: Naoto Anazawa/Força Aérea dos EUA via Wikimedia Comuns/Domínio público

Fármacos são tão poluentes para o meio ambiente quanto plásticos e rejeitos

Não se automedicar e desenvolvimento de formas eficientes de tratamento dos resíduos ajudam a minimizar o impacto, diz o professor Eduardo Bessa Azevedo.

É preciso consumir o mínimo de remédios e devolver os frascos utilizados para a farmácia para que o descarte correto seja feito.

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Foto destacada: acervo da FAU

Laboratório da USP estuda o design para melhoria da saúde pública

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, local de desenvolvimento de pesquisas sobre Design em Saúde

Estudos focam em aprimoramento de dados para gestores, educação aos pacientes e comunicação em procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)

A trajetória do paciente: como o design pode aperfeiçoar a saúde pública?
Estudos focam em aprimoramento de dados para gestores, educação aos pacientes e comunicação em procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Foto destacada: fotomontagem com elementos FreePik e Fotos Públicas

Prática de exercício físico ajudou a manter boa saúde mental na pandemia

Quem praticou atividade física correu menores riscos de depressão, ansiedade e estresse, segundo estudo com 5 mil pessoas do Brasil, Chile e Espanha

Entre março e agosto de 2020, foram analisados, só no Brasil, 3.386 formulários com dados sociodemográficos, de saúde mental e geral, além de prática de exercícios físicos

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Foto destacada: Marcos Santos/USP Imagens

Trocar refeições por lanches pode causar deficiência alimentar

As nutricionistas Patrícia Campos Ferraz e Luciana Cisoto Ribeiro concordam que é melhor preparar a refeição em casa, evitando assim o consumo na rua de lanches e salgadinhos, alimentos pouco saudáveis

O trabalhador tem trocado refeições por lanches, salgadinhos, pastéis ou outros alimentos, normalmente ricos em gordura e ultraprocessados. Só para se ter uma ideia, um almoço em São Paulo não sai por menos de R$ 40, já o lanchinho custa até R$ 15. Dados recentes apontam que o preço das refeições fora de casa subiu em média 21%. Em tempos de inflação alta dos alimentos, essa troca não tem efeito apenas no bolso, mas principalmente na saúde, pois, via de regra, lanches são menos nutritivos e pouco saudáveis.

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Imagem destacada: Freepik

Gordura no fígado pode regredir com atividades físicas e alimentação balanceada

Débora Terrabuio fala sobre a doença hepática gordurosa não alcoólica, a qual é considerada epidemia global e pode evoluir para casos de fibrose no fígado, cirrose, câncer, infarto, derrame e até AVC

A Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), também conhecida como esteatose hepática, já atinge 30% dos brasileiros e representa atualmente uma epidemia global. Ela é considerada uma manifestação hepática da síndrome metabólica, composta por obesidade ou sobrepeso, pré-diabete ou diabete, hipertensão e alterações de colesterol. Segundo a hepatologista e coordenadora da Clínica de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas (HC) da USP, Débora Terrabuio, pessoas que possuem pelo menos três desses problemas têm mais risco de desenvolver a esteatose: “Nos pacientes com diabete, a prevalência pode chegar até 60%”.

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Foto destacada: fotomontagem com imagens de Flaticon e Freepik

Declínio cognitivo no longo prazo é 28% maior para quem consome mais de 20% das calorias diárias em ultraprocessados

Pesquisa foi realizada por cientistas da Faculdade de Medicina da USP a partir de dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), um acompanhamento de longo prazo de cerca de 15 mil pessoas

Pães de forma, macarrão instantâneo, refrigerantes: os ultraprocessados são produtos que passaram por um longo processo industrial ao ponto de sua composição final não lembrar a comida de verdade. Vários estudos mostram os prejuízos que eles causam à saúde. Uma das pesquisas mais recentes foi realizada por cientistas da USP com base no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil) e mostra que o consumo de ultraprocessados é um dos fatores que contribui para o declínio do desempenho cognitivo ao longo do tempo. Os dados mostraram que a queda cognitiva ao longo da vida é 28% maior em quem consome mais de 20% das calorias diárias em ultraprocessados. Isso equivale, por exemplo, a comer três pães de forma todos os dias.

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Imagem destacada: Infográfico cedido pelo pesquisador

Testes preliminares sugerem potencial de medicamento para esclerose contra vírus da covid

Fármaco envolvido em cápsulas mil vezes menores que células humanas destruiu coronavírus com dosagem muito menor que versão não encapsulada. Experimentos ainda estão em fase inicial

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, uma pesquisa testou com sucesso um medicamento já usado no tratamento da esclerose múltipla para eliminar o vírus da covid-19. No estudo, feito em laboratório com células infectadas pelo vírus, o fármaco, envolvido em cápsulas mil vezes menores que uma célula humana, conseguiu destruir o coronavírus usando uma concentração do medicamento 60 vezes menor que a versão não encapsulada, o que deverá reduzir efeitos colaterais. Concluída a primeira etapa da pesquisa, a meta é realizar testes clínicos em pacientes e obter a futura aprovação do medicamento para tratar a covid-19.

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Foto destacada: Unsplash/Pixabay

Gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 em São Paulo

A pesquisa demonstrou que a doença não pode ser atribuída apenas a comorbidades ou vulnerabilidades sociais, mas também a fatores específicos do gênero masculino

Dados apresentados por uma pesquisa do Instituto de Estudos Avançados da USP, em conjunto com a Faculdade de Medicina da USP, apontam que o gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 na cidade de São Paulo. Ao contrário do que se esperava, o estudo demonstrou que fatores de risco, como a vulnerabilidade social e comorbidades, não são dominantes.

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Imagem destacada: Fotomontagem com imagens de Wikimedia Commons

Pesquisador da USP descobre mecanismo envolvido no agravamento da tuberculose em animais

Caso os resultados sejam repetidos em ensaios clínicos, a ideia é utilizar essa via molecular como terapia auxiliar para a doença

As células mieloides supressoras (MDSCs) são aquelas produzidas na medula óssea, mas ainda em fase de maturação. Em pessoas saudáveis, elas passam por todo o processo de diferenciação celular ainda na medula óssea e apenas quando maduras migram para a corrente sanguínea. Em pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, testes realizados em animais mostraram que essas células desempenham um papel importante no agravamento da tuberculose causada por Mycobacterium tuberculosis (Mtb).

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