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OMS publica nova classificação sobre diabetes

Em 14 de novembro comemora-se o Dia Mundial do Diabetes. Em 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma nova classificação revisada da doença. Desde 1965, a OMS atualiza e divulga periodicamente orientações sobre tal classificação, cujo objetivo é esclarecer sobre o atendimento clínico, orientar os profissionais de saúde na escolha de tratamentos adequados no momento do diagnóstico do diabetes e ainda fornece orientações práticas aos médicos quanto a atribuição do tipo de diabetes no momento do diagnóstico. A publicação está disponível na íntegra em inglês, no site da OMS.

O documento aponta que existe um conflito entre classificação clínica e etiológica porque ainda existem lacunas no conhecimento da etiologia e fisiopatologia do diabetes. “Embora reconheça-se o progresso que está sendo feito para uma categorização mais precisa dos diferentes subtipos do diabetes, o objetivo deste documento é recomendar uma classificação viável que possa ser implementada em configurações diferentes em todo o mundo”.

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Dia Mundial Sem Tabaco: pesquisadora fala sobre as conquistas, desafios e perspectivas

A coordenadora do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP), Valeska Figueiredo, fala sobre a celebração do Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado em 31 de maio, data promovida pela OMS para celebração dos avanços da Política Nacional de Controle do Tabaco e a conscientização sobre os riscos de fumar, os benefícios de parar de fumar e a importância da manutenção da política de controle do tabaco para redução do porcentual de fumantes. A cada ano, a OMS define qual será o tema para a mobilização. Este ano, o tema escolhido foi “Tabaco e Saúde Pulmonar”. O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de mortes precoces e de desigualdade em saúde no mundo.

O 31 de Maio, Dia Mundial Sem Tabaco, é uma data promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebração dos avanços da Política Nacional de Controle do Tabaco e a conscientização sobre os riscos de fumar, os benefícios de parar de fumar e a importância da manutenção da política de controle do tabaco para redução do porcentual de fumantes. A cada ano, a OMS define qual será o tema para a mobilização. Este ano, o tema escolhido foi “Tabaco e Saúde Pulmonar”. O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de mortes precoces e de desigualdade em saúde no mundo. Estima-se que 7,2 milhões de pessoas, em nível global, morram a cada ano devido a doenças associadas ao fumo ativo e passivo.

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Gestão da Saúde da Pessoa Idosa: especialização está com inscrições abertas

A ENSP, em parceria com a Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa, do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde (Cosapi/Dapes/SAS/MS), divulgaram as regras de participação no processo seletivo para o curso de especialização em Gestão da Saúde da Pessoa Idosa, oferecido na modalidade a distância. A formação tem como objetivo qualificar profissionais da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para planejar, gerenciar e avaliar políticas, programas e serviços dirigidos à saúde da população idosa. As inscrições vão até o dia 17/4 e devem ser feitas on-line. Confira as regras no edital.

Ao todo, estão sendo oferecidas 60 vagas, assim distribuídas: 27 para estados; 27 para municípios (capitais) e 6 para o Ministério da Saúde. As vagas que por ventura não forem preenchidas poderão ser redistribuídas pela coordenação do curso, a partir da indicação realizada pelas secretarias municipais e estaduais de saúde, com a anuência da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/Dapes/SAS do Ministério da Saúde. Cada instituição deverá indicar 2 candidatos, sendo um titular e um suplente. Os candidatos selecionados como suplentes, desde já, têm ciência de que somente serão convocados de acordo com a respectiva ordem de classificação e diante da vacância ou de não aprovação do titular à vaga.

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Saúde do trabalhador: é preciso resistir à crise e defender os interesses dos profissionais

Três ícones da saúde do trabalhador no país integraram a mesa que debateu o tema durante a semana de comemorações dos 62 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca: Anamaria Tambellini, Paulo Roberto Gutierrez e Luiz Carlos Fadel. Os convidados da mesa-redonda 1ª Conferência de Saúde do Trabalhador: 30 anos depois fizeram um grande apanhado histórico do que viveram naquela época, quais eram seus sentimentos em relação à política do país e relataram, ainda, o quanto lutaram para conquistar o que o país tem, atualmente, em termos de lei, organização, vigilância e equipamentos no campo da saúde do trabalhador. Na ocasião, o diretor da ENSP, Hermano Castro, fez uma homenagem à Anamaria Tambellini por toda sua história de luta e atuação no campo.

“A realização da 1º Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador foi uma grande vitória. Evoluímos, mas é preciso estar atento, pois estamos vivendo uma profunda crise econômica; o mundo inteiro está em estado de agressividade brutal, e o capitalismo segue manipulando mudanças nas regras e direitos conquistados pelos trabalhadores. Nem nos meus pensamentos mais caóticos, imaginei que passaríamos por situações iguais às já vividas no século XIX e anunciadas recentemente pelo novo presidente do país. Isso irá configurar uma situação de perda em todos os sentidos para a classe trabalhadora”, advertiu Ana, uma das organizadoras da 1º CNST.

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ENSP mantém conselho deliberativo permanente para discutir retrocessos democráticos e ataques ao SUS

Em meio a ocupações, como a da sede do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e atos que vem se fortalecendo como uma grande agenda de mobilização da sociedade civil contra o golpe jurídico e parlamentar que colocou Michel Temer interinamente na presidência da república, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca se reuniu em conselho deliberativo ampliado para propor ações de resistência à escalada conservadora que, em poucos dias de governo ilegítimo, vem destruindo as principais conquistas das lutas democráticas dos últimos trinta anos. Pesquisadores, professores, estudantes e trabalhadores da saúde estiveram reunidos, na tarde de quinta-feira, 9 de junho, no auditório térreo da Escola. O diretor da ENSP, Hermano Castro, abriu a discussão listando uma série de retrocessos que vem atingindo a democracia brasileira e de modo muito frontal o direito à saúde. Definiu-se, com base na ampla participação do corpo docente da Escola, que o CD ENSP será mantido em estado de reunião permanente para debater a conjuntura e reforçar a luta pela democracia e em defesa do SUS!
“Todos esses temas, como descriminalização das drogas, leis restritivas ao uso de agrotóxicos, e principalmente a garantia de um sistema de saúde universal e equânime já vinham sendo discutidos na ENSP e na Fiocruz, mas as discussões tinham como propósito avançar ainda mais. Agora, estamos em outro patamar: precisamos defender o que conquistamos e impedir retrocessos.”
Entre o corpo docente da ENSP, muitos manifestaram não só apoio à luta em defesa da democracia e do SUS, como preocupação quanto à rapidez com que vem se concretizando a agenda conservadora do governo interino de Temer. Luíz Cláudio Meireles, que pesquisa as consequências dos usos dos agrotóxicos na saúde da população e vem sendo uma voz crítica ao uso da pulverização aérea falou de um projeto delei que prevê pulverização em áreas urbanas para o controle do Aedis Aegypt.
“O projeto, que tem apoio do sindicato da pulverização agrícola e da bancada ruralista, está só esperando sanção do Temer. Isso vai contra o que pensa a Organização Mundial da Saúde, o Mnistério da Saúde, a Abrasco e outras entidades. A pulverização vem promovendo uma barbárie no meio rural, com veneno sendo jogado em escolas e casas.  Ao permitirem a pulverização em área urbana, um enorme precedente será aberto. A saúde está muito pouco reativa. É importante reagir, senão daqui a pouco avião vai estar passando na nossa cabeça jogando veneno, sob o argumento de estarem controlando insetos, o que a gente sabe que tem dado resultados.”

Marcelo Firpo, do Cesteh, que também pesquisa agrotóxicos, esteve em uma audiência que discutiu outro projeto retrógrado, o PL 3200.

“Como eu disse na audiência, esse projeto de lei é um retrocesso sanitário, ambiental e civilizatório, porque simplesmente acaba com toda a legislação e inclusive renomeia os agrotóxicos como o nome de “defensivo fitossanitário. Toda a discussão, que era distribuída entre a Anvisa e o extinto Ministério do Meio ambiente agora é feita por uma comissão do Ministério da Agricultura.”

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Oficina de trabalho dá início à cooperação entre Fiocruz e SES/MT

Assessores técnicos da Secretaria de Saúde do Mato Grosso estiveram na ENSP firmando as bases de um acordo de cooperação técnico-científica com a Fiocruz para reorganizar as ações do SUS no Estado. Durante a oficina, realizada no início de fevereiro, foram estabelecidas diretrizes para a elaboração de um diagnóstico da situação de saúde na região, que servirá para a construção de políticas voltadas para o campo da assistência farmacêutica, da judicialização da saúde e para o enfrentamento de doenças negligenciadas, com especial atenção para a hanseníase, bem como a oferta de cursos voltados para a qualificação profissional, uma das expertises da Escola. As negociações foram conduzidas pelo pesquisador da ENSP e médico do Centro de Saúde Ziadir Coutinho.

Oficina de trabalho dá início à cooperação Fiocruz e SES/MT

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Pesquisa analisa Unidades de Pronto Atendimento no Rio de Janeiro

O estudo sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no estado do Rio de Janeiro (RJ) pautou a última sessão científica do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/Ensp), realizada no dia 5 de novembro. O trabalho, coordenado por Luciana Dias de Lima e conduzido por pesquisadores e alunos do grupo Estado, Proteção Social e Políticas de Saúde da ENSP, teve como objetivo analisar a formulação e implementação da política relacionada às UPA, no período de 2007 a 2013, além de avaliar a organização e funcionamento das unidades, levando em consideração sua relação com outros serviços da rede de atenção às urgências no estado. De acordo com o estudo, a inexistência de vagas em hospitais foi considerada, para 95% dos entrevistados, como o motivo principal para a permanência dos pacientes por mais de 24 horas nas Unidades.

O estudo se apoiou em contribuições das Ciências Sociais para a análise de políticas públicas, valorizando fatores histórico-estruturais, político-institucionais e conjunturais como condicionantes da implantação e funcionamento das Unidades. Procurou-se identificar o contexto de formulação da proposta, os fatores que motivaram a entrada e a permanência das UPA na agenda estadual, os atores, as estratégias e as reconfigurações da política durante sua implementação. A avaliação da organização e funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento, conforme explicou Luciana, considerou as seguintes dimensões: modelo de gestão, gestão do trabalho (forma de seleção e contratação, tipo de vínculo, carga horária, remuneração), perfil dos profissionais (sexo, idade, perfil e tempo de formação, experiência prévia em urgências, entre outros), oferta de serviços e assistência prestada e coordenação do cuidado.

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Ceensp debate a doença pelo vírus ebola

O Centro de Estudos Miguel Murat da ENSP se reúne, no dia 1º de outubro, para debater o vírus ebola. Tendo como tema Doença pelo Vírus Ebola (DVE): desafios para a saúde pública e para a bioética, a atividade contará com as participações do vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz, José Cerbino Neto, do representante da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários da Anvisa, Eduardo Hage Carmo, e do pesquisador da ENSP Sergio Rego. O Ceensp será coordenado pelo também pesquisador da Escola José Fernando Verani. O evento é aberto a todos os interessados, não é necessária inscrição prévia e está marcado para 14 horas, no salão internacional.

Os organizadores desta edição do Ceensp são os pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca José Fernando Verani, Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro e Carlos Machado de Freitas.

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Disponível nova edição de publicação sobre gestão e Atenção Primária a Saúde

Já está disponível on-line a mais nova edição (v. 5, n. 2 – 2014) do Journal of Management and Primary Health Care (JMPHC). Editada pelos pesquisadores Leonardo Carnut, da Universidade de Pernambuco, Juliana Faquim, da Universidade Federal de Uberlândia, e Gisela Cardoso e Carlos Leonardo Cunha, ambos do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser) da ENSP, a revista eletrônica publica artigos de interesse na área de Saúde Coletiva, com ênfase na Atenção Primária à Saúde. A Revista de Gestão e Atenção Primária à Saúde (em português) possui três anos de existência, com classificação Qualis B4 pela Capes para as áreas de “Saúde Coletiva” e “Interdisciplinar”.

De acordo com os editores, a publicação tem por objetivo reunir expertises dos grupos de pesquisas e pesquisadores independentes das mais diversas áreas do conhecimento científico que contribuam com a pluralidade necessária para a construção do campo da saúde coletiva. O público-alvo é de pesquisadores, docentes, profissionais, gestores, estudantes e a população geral interessada nas temáticas relacionadas à Saúde Coletiva.

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Nascer no Brasil embasa Projeto de Lei na câmara

Está em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7633/14, do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que discute os direitos da mulher durante a gestação e o parto – inclusive nos casos de aborto – e as obrigações dos profissionais de saúde. O PL, além de tratar dos direitos do feto e do recém-nascido, segue as diretrizes da pesquisa Nascer no Brasil, desenvolvida pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), cujos resultados apontam que a cesariana é realizada em 52% dos nascimentos, sendo que, no setor privado, o índice é de 88%. O projeto dispõe sobre a possível limitação do número de cesarianas realizadas no Brasil, e a Câmara dos Deputados lançou uma enquete para saber o que os brasileiros pensam da proposta.

 A pergunta da enquete é: “Você concorda com a proposta de limitar o número de cesarianas no País à média recomendada pela OMS, atualmente de 15% dos partos?”. O projeto define que médicos e demais profissionais de saúde deem prioridade à assistência humanizada no nascimento. Dentre esses princípios, o texto enumera procedimentos como interferência mínima da equipe, preferência por métodos não invasivos e utilização de medicamentos e cirurgias somente quando estritamente necessário.

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