‘É fundamental destacar a relevância do tema saúde no trabalho, e a importância de se conhecer na prática o trabalho dos metalúrgicos para, assim, poder avaliar os riscos para a saúde’, destacou Theo de Oliveira, coordenador do Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista. O médico proferiu a sessão científica do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), sobre ‘Saúde e Trabalho nas montadoras do ABC: impactos da tecnologia, organização, gestão e avaliação do trabalho no século XXI’.
De acordo com Theo, a saúde tem muita dificuldade de avançar nos locais de trabalho, pois os trabalhadores só começam a se preocupar quando sofrem as conseqüências. ‘A saúde não é uma bandeira sindical e, em grande parte do movimento sindical, é uma moeda de troca’. Theo destacou que os sindicatos só atuam na saúde do trabalhador depois que alguém adoece, se aposenta por invalidez, é afastada pela Previdência Social ou é demitida.
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