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Sindicato dos metalúrgicos defende importância da saúde no trabalho

‘É fundamental destacar a relevância do tema saúde no trabalho, e a importância de se conhecer na prática o trabalho dos metalúrgicos para, assim, poder avaliar os riscos para a saúde’, destacou Theo de Oliveira, coordenador do Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista. O médico proferiu a sessão científica do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), sobre ‘Saúde e Trabalho nas montadoras do ABC: impactos da tecnologia, organização, gestão e avaliação do trabalho no século XXI’.

De acordo com Theo, a saúde tem muita dificuldade de avançar nos locais de trabalho, pois os trabalhadores só começam a se preocupar quando sofrem as conseqüências. ‘A saúde não é uma bandeira sindical e, em grande parte do movimento sindical, é uma moeda de troca’. Theo destacou que os sindicatos só atuam na saúde do trabalhador depois que alguém adoece, se aposenta por invalidez, é afastada pela Previdência Social ou é demitida.

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Má conservação de equipamentos gera micoses cutâneas em trabalhadores da limpeza

Trabalhadores de serviço de limpeza estão expostos a diversos riscos químicos, físicos e biológicos. Estudo realizado pela coordenadora do Serviço de Dermatologia Ocupacional do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), a dermatologista Maria das Graças Mota Melo, conclui que a exposição constante à umidade, tanto em decorrência do contato com água, como pela utilização de luvas e botas por tempo prolongado, está relacionada a grande numero de casos de micoses cutâneas em trabalhadores que atuam em serviços de limpeza.

A pesquisa foi feita por meio de um estudo retrospectivo, através da análise de prontuários dos trabalhadores do serviço de limpeza de uma empresa atendidos no Serviço de Dermatologia Ocupacional da ENSP, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2007. Foram adotados um questionário padronizado e exame da pele, unhas e cabelos de todos os pacientes, além da solicitação de exame micológico direto e cultura para fungos em caso de lesão sugestiva de micose cutânea.

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Economia ambiental analisa impactos de determinantes econômicos na saúde

Gerir da melhor maneira possível os recursos do meio ambiente, de modo que impactem positivamente a saúde, é um dos objetivos do estudo da economia ambiental. O tema vem sendo incorporado na ENSP pelo Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente, que tem se dedicado a estudá-lo na perspectiva da saúde ambiental, analisando as formas pelas quais os determinantes econômicos interferem na saúde do ambiente e da sociedade.

A qualidade do ambiente tem um grande impacto na saúde, e o que o economista ambiental avalia é o custo desse impacto na saúde pública. O assunto já foi tema de dois cursos de inverno na ENSP, e, agora, foi incorporado à formação dos alunos da Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, por meio da coordenação de Gestão Ambiental do programa. As atividades são coordenadas pela professora do curso e pesquisadora Martha Macedo de Lima Barata, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que trabalha com o tema desde 1994. "Quando falamos em economia, pensamos na parte financeira. Mas a economia trabalha, estuda e pensa no melhor uso dos recursos. Sejam eles financeiros, da biodiversidade ou do planeta como um todo", explicou.

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Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva na ENSP/FIOCRUZ

Todos os anos, especialistas, mestres e doutores se formam na ENSP e partem para o mercado de trabalho levando consigo uma nova carga de conhecimentos e experiências para as suas áreas de atuação. Pensando na continuidade e na diversidade da formação e capacitação de profissionais para o SUS, acaba de ser aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o novo programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Desenvolvido pela ENSP em uma proposta inovadora de associação de instituições de ensino superior, envolve, além da Escola, mais três instituições do Estado do Rio de Janeiro: Uerj, UFRJ e UFF.

O programa, que oferecerá mestrado e doutorado, tem previsão de início para o primeiro semestre de 2010. Constam como seus principais objetivos preparar profissionais das mais diversas áreas, especialmente das ciências da saúde, biológicas, agrárias, das engenharias, humanas e sociais para o exercício da docência em bioética na identificação de questões de pesquisa na área, no manejo de métodos adequados para tratá-las, assim como para atuarem como consultores de serviços, unidades e instituições de saúde. O curso de mestrado terá a duração máxima de dois anos, e o de doutorado quatro anos.

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Vinte anos do SUS são destaque no Centro Cultural da Saúde

O Centro Cultural da Saúde (CCS) inaugurou em dezembro a exposição ‘SUS 20 ANOS: a saúde do Brasil’, que, pela primeira vez, chega à cidade do Rio de Janeiro, depois de passar por capitais brasileiras e Washington, Estados Unidos. A exposição ficará aberta à visitação gratuita até 28 de maio de 2010, a partir das 19h30.

SUS 20 ANOS: a saúde do Brasil é uma realização do Ministério da Saúde, que marca a comemoração de duas décadas de existência do Sistema Único de Saúde (SUS). A exposição apresenta os aspectos mais essenciais da saúde no Brasil, por meio de uma abordagem didática, lúdica e criativa. Com isso, procura estimular a participação cidadã e a reflexão sobre a importância da melhoria da promoção da atenção integral à saúde para todos os brasileiros.

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Brasil é um dos países que mais investem na pesquisas para doenças negligenciadas

Levantamento feito pelo George Institute for National Health mostra que o Brasil está entre os cinco países que mais investem em pesquisas para novos tratamento de doenças consideradas negligenciadas, como malária, leshimaniose e doença de Chagas. Segundo o estudo, as nações de renda média começam a enfrentar os problemas com mais força.

Segundo a Drougs for Neglected Diseases Initiative (DNDi) no Brasil, em 2008 foram aplicados US$ 20 milhões no País. "Em 2009, o governo brasileiro praticamente dobrou os recursos voltados para desenvolver novos medicamento e tratamentos, foram cerca de US$ 37 milhões nesta área", disse o diretor da DNDi, Eric Stobbaerts.

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Claves apresenta pesquisa sobre atenção à violência contra idosos

Nesta quinta-feira (20/5), o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli da Escola Nacional de Saúde Pública (Claves/ENSP/Fiocruz) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) realizam o seminário Avaliação da Atenção à Violência contra a Pessoa Idosa. No evento, serão apresentados os resultados de uma pesquisa sobre a implantação, a implementação e o monitoramento dos 18 Centros Integrados de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa existentes no país e o portal do Observatório Nacional do Idoso, um instrumento de interação, controle social e acompanhamento das ações desenvolvidas pelos centros.

Os Centros Integrados de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa foram criados pela SEDH, por intermédio da Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, e constituem-se como uma das estratégias do Plano de Ação para Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa. Estão vinculados tanto a instituições governamentais como não governamentais, e a avaliação e o monitoramento de suas ações são realizados pelo Claves/ENSP e pela própria secretaria.

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Escola Nacional de Saúde Pùblica lança livro sobre território, participação popular e saúde

Compartilhar diversos olhares sobre os desafios, possibilidades e limites colocados no cotidiano para gestão social participativa em ‘territórios de exceção’ – comunidades de favelas configuradas como espaços de supressão dos direitos civis e sociais – faz parte dos objetivos do livro Território, participação popular e saúde: Manguinhos em debate. Organizado por Carla Moura Lima e Leonardo Bueno Brasil, da Assessoria de Cooperação Social (ACS/ENSP), a publicação será lançada na quinta-feira (20/5), às 14 horas, no salão internacional da ENSP, em evento aberto ao público.


O livro possui 104 páginas e propõe reflexões sobre experiências de estreitamento das relações entre governos e sociedade civil, para que os esforços se transformem em políticas públicas territorializadas geridas de forma participativa e com êxito para a melhoria da qualidade de vida nesses territórios.

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Escola Nacional de Saúde Pública firma convênio com universidade portuguesa

Com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências nas áreas de promoção da saúde, gestão do trabalho e educação, formação de recursos humanos e sistemas de informação em saúde, a ENSP acaba de firmar um Protocolo de Entendimento com o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Cies 20), da Universidade de Coimbra, em Portugal. De acordo com o vice-diretor de Cooperação da Escola de Governo em Saúde (VDCEGS/ENSP/Fiocruz), Marcelo Rasga, com essa cooperação interinstitucional a Escola vai trabalhar para tornar o acordo um marco e transformá-lo em um piloto de uma nova forma de cooperação.

Segundo a assessora de Cooperação Internacional da ENSP, Maria Eneida de Almeida, esse não é o primeiro Protocolo de Entendimento firmado entre a ENSP e outras instituições, mas ele foi desenvolvido de forma diferenciada. "Sua elaboração vem ocorrendo desde 2007, com a participação ativa de todos os envolvidos. Brincamos que ele foi feito a oito mãos. Seu processo de elaboração teve avanços e também alguns retrocessos, mas sempre avançando mais. Todos trabalharam com afinco para construir conjuntamente esse termo, e ele nos deu bastante experiência. Pensamos detalhadamente todos os pontos para formalizar e institucionalizar o trabalho dos pesquisadores que fazem parceria com instituições de outros países. Isso também é bastante importante, pois abre um leque para a ENSP de novas possibilidades e alternativas", comentou Eneida.

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Projeto avalia o impacto da terapia antirretroviral em pacientes com HIV/Aids

Estima-se que existam cerca de 650 mil pessoas vivendo com HIV/Aids no Brasil. Dentre estas, cerca de 200 mil recebem acompanhamento clínico, laboratorial e tratamento medicamentoso. No Brasil, desde 1996, o acesso a Highly Active AntiRetroviral Treatment (Haart) – tratamento para controlar a infecção pelo HIV – é gratuito e universal. No entanto, inexistem análises amplas sobre essa estratégia que utilizem dados nacionais. Para avaliar o impacto do acesso gratuito ao Haart sobre a sobrevida de pacientes vivendo com Aids em acompanhamento pelo SUS de 1998 a 2008, está sendo realizada, na ENSP, a pesquisa, O impacto do acesso gratuito e universal à terapia antirretroviral no Brasil: análise de sobrevida, contemplada no Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Pública (Inova-ENSP).

O estudo, coordenado pela pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais (DCS/ENSP), Mônica Malta, começou a ser desenvolvido em 2006 em seu doutorado, quando foi comparada a sobrevida após o diagnóstico de Aids entre todos os homossexuais masculinos e usuários de drogas injetáveis notificados e diagnosticados no país durante cinco anos. A importância da resposta brasileira à epidemia de Aids é internacionalmente reconhecida, e os resultados iniciais do projeto Inova-ENSP serão apresentados em sessão oral na XVIII Conferência Internacional de Aids , entre 18 e 23 de julho, em Viena.

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