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Campanha de combate a hanseníase deste ano inclui orientações aos profissionais de saúde

A Campanha “Hanseníase tem Cura“, do Ministério da Saúde, lançada nesta terça-feira (14), irá promover ações educativas para a população sobre tratamento e prevenção. Este ano, a campanha também será direcionada para os profissionais de saúde. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a orientação aos profissionais é importante porque muitos deles nunca tiveram contato com um paciente com hanseníase.

“Em alguns estados do Brasil a chance de um estudante de medicina, hoje, ver um caso de hanseníase já é muito baixa. Então a gente também tem um material para profissional de saúde, chamando a atenção, e nós também vamos estar lançando, já, um treinamento de ensino à distância para profissionais de saúde para apoiar o diagnóstico da hanseníase”, afirma o secretário. A principal ação da campanha direcionada aos profissionais de saúde será o envio de e-mails com orientações sobre como diagnosticar e tratar a hanseníase.

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Bancos de Leite Humano precisam de doações

O estoque de leite materno está em baixa no Centro de Referência Nacional e Ibero-americano para Bancos de Leite Humano, localizado no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira(IFF/Fiocruz), no Rio de Janeiro. O instituto solicita a colaboração de mães lactantes.

A queda do estoque costuma acontecer no período de dezembro a fevereiro, já que, devido às festividades de fim de ano e às férias, muitas doadoras viajam e, com isso, a quantidade de litros de leite coletado diminui. O estado do Rio de Janeiro, por exemplo, está apresentando queda de 40% no estoque, o que representa aproximadamente 1.110 alimentações a menos por mês.

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Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

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Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (14) uma campanha educativa dirigida à população e aos profissionais de saúde. Com slogan “Hanseníase tem cura”, a campanha orienta os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico precoce.

A ação será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Estas áreas são consideradas, pelo estados do Pará e no Maranhão.

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Automedicação pode ter consequências irreversíveis

Usar um remédio sem falar antes com o médico pode ter consequências sérias. A opção, apesar de ser mais rápida e simples do que marcar uma consulta médica, pode mascarar um problema de saúde e causar efeitos colaterais graves ou, até mesmo, irreversíveis. “Na dúvida, toda dor precisa ser acompanhada por um médico. Infelizmente, é comum as pessoas se medicarem quando o sintoma parece inofensivo. Mas um órgão dolorido é o primeiro sinal de uma doença e, se a dor persiste, é fundamental procurar auxílio médico”, explica Newton Barros, chefe de serviços de dor e cuidados paliativos do Hospital Conceição(RS).

Para evitar a automedicação, providências foram tomadas. Hoje, muitos remédios têm a venda controlada e somente realizada mediante a apresentação de receita médica. “A automedicação é problema de saúde pública. Por isso, existe uma série de campanhas para combater o uso indevido de medicamentos. Nenhuma dor deve ser menosprezada. Elas avisam quando algo está errado em nosso corpo. A dor ameaça a qualidade de vida da população e, muitas vezes, as pessoas utilizam uma fórmula arriscada, a automedicação, para conviver com essas dores”, alerta.

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Inscrições para Semana Nacional de Humanização do SUS vão até 30 de janeiro

A Política Nacional de Humanização do SUS foi criada em 2001 para qualificar as relações entre pacientes e profissionais da área da saúde. Para comemorar os 10 anos da estratégia, o Ministério da Saúde vai promover em abril a primeira Semana Nacional de Humanização. O evento será realizado em diferentes cidades brasileiras. Estados e municípios, gestores, trabalhadores, usuários e movimentos sociais podem participar, inscrevendo ações de sucesso que foram desenvolvidas para a humanização do SUS.

O coordenador da Política Nacional de Humanização do SUS, Rodrigo Nunes Oliveira, explica que o objetivo é compartilhar as ações que são exemplos de atendimento na rede pública de saúde. “A ideia é que a gente consiga dar visibilidade para essas ações que os estados e os municípios estão fazendo para qualificar a atenção e o acesso, aí as atividades a gente quer produzir, dar visibilidade durante a semana e ser um grande momento de mobilização pró-sus que a gente possa dar visibilidade, principalmente, aquilo que dá certo, para aquilo que tem avançado, além de problematizar as dificuldades”, afirma o coordenador.

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Ministério da Saúde recebe primeiro lote da vacina contra HPV

O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde(SUS). O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de 9 e 10 anos. O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

“O dia de hoje marca dois passos importantes na história da saúde pública. O primeiro é a proteção de futuras mulheres, e consequentemente também homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual. O segundo passo importante é a redução dos gastos da população na área da saúde: ao ter acesso gratuito à vacina contra o HPV no SUS, as famílias vão deixar de gastar R$ 1 mil reais na rede privada na compra de três doses para proteger suas filhas contra um problema sério e grave, o câncer de colo de útero, que em algumas regiões do país é a principal causa de morte entre as mulheres”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (10), no Instituto Butantan, em São Paulo.

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Ministério da Saúde oferece capacitação para farmacêuticos na Atenção Primária à Saúde

Estão abertas as inscrições para o curso “Farmacêuticos na Atenção Primária à Saúde: Trabalhando em Rede”, fruto de uma parceria entre Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS (Qualifar SUS), e a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS).

O objetivo da capacitação é qualificar técnica e humanisticamente o profissional farmacêutico para atuar na Atenção Primária em Saúde, desenvolvendo com competência as atividades de núcleo e de campo, pautadas nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O curso é gratuito e envolve etapa presencial e a distância. A proposta de trabalho é baseada na problematização de situações cotidianas do profissional farmacêutico que se ramificarão ao longo dos módulos. A carga horária total do curso é de 350 horas e 200 vagas serão oferecidas nesta edição.

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Exposição revela a dengue de forma lúdica no Museu da Vida

A exposição Dengue, que será aberta no próximo dia 17, no Museu da Vida da Fiocruz, reúne informações básicas sobre a doença em universo multimídia, interativo, divertido e ilustrado, incluindo observação com uso de microscópio, oficina com mediadores, informações sobre a virose em tempo real e até um aspirador de mosquito, usado pela Vigilância Epidemiológica da Fundação. Outra atração é um mosquito fossilizado em âmbar de cerca de 30 milhões de anos. Miguel de Oliveira, biólogo e curador da mostra, lembra que a dengue é uma “doença que acomete muitas pessoas e que pode matar se não for tratada”. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 40% dos habitantes do planeta, ou 2,8 bilhões de pessoas, estão ameaçados pela dengue. Ásia, Oceania, Américas e também a África são continentes que sofrem com epidemias de dengue. Para o biólogo do Museu da Vida, é importante a “conscientização do público de que a doença mata, mas pode ser evitada com o controle do mosquito”. Miguel de Oliveira chama atenção para o ineditismo da mostra: “atualmente, não há uma exposição sobre a dengue no mundo”. Dirigida às famílias (e para crianças a partir de 7 anos), a exposição será aberta no dia 17, às 10h, com visitação gratuita.

A exposição – produzida pela Folguedo – começa com um enorme mosquito (Aedes aegypti), de mais de 2 metros esculpido por Ricardo Fernandes, que recepciona o visitante na entrada da sala de exposição. O primeiro módulo apresenta a biologia dos vetores, o que é e quais os outros mosquitos que podem transmitir a doença, caso do Aedes albopictus, de acordo com o biólogo, mais comum na Ásia. No segundo, o público conhece o vírus, como se multiplica no inseto e no ser humano. O próximo módulo é dedicado à doença, seus principais sintomas e suas complicações. As pesquisas aparecem no quarto módulo, destacando-se as experiências com uso de mosquitos transgênicos e também com a bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos) para conter o vetor. Na parte final, a mostra enfatiza o controle do mosquito. São abordadas, entre outras, as medidas para evitar sua proliferação como a campanha estadual 10 Minutos Contra a Dengue – resultado da parceria entre Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Sesdec/RJ (Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil).

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OPAS reconhece Telessaúde como referência mundial

O Programa Telessaúde Brasil Redes, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, é reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde, organismo internacional ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), como referência mundial em tele-tecnologia para promover e ampliar o acesso aos cuidados em saúde, especialmente às populações que vivem em áreas remotas. A ferramenta é um importante aliado do modelo de Atenção Básica implantado atualmente no país, e gestores de saúde de outros países, entre os quais nações africanas, estão estudando seus indicadores de funcionamento e metodologias de implantação e de monitoramento.

O Telessaúde Brasil Redes viabiliza a realização de teleconsultorias, telediagnósticos, teleducação e segundas opiniões formativas por meio de tecnologias da informação implantadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e instituições de referência. Atualmente, são 14 núcleos implantados e 33 em fase de implantação, localizados em instituições formadoras, como hospitais universitários, e órgãos de gestão. Eles se conectam a mais de cinco mil pontos instalados em UBS de 2,5 mil municípios, abrangendo 30 mil profissionais das equipes de Saúde da Família. Este ano, o Ministério da Saúde deve lançar também um aplicativo para dispositivos móveis (sistemas Android e iOS) e ampliar o atendimento para mais de três mil municípios.

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