Archives

Saiba como evitar os desconfortos causados pelo calor

As temperaturas elevadas têm incomodado muita gente em várias partes do Brasil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros registraram calor recorde nos últimos dias. Nesta situação, não é raro encontrar alguém que reclame de cansaço, tontura e suor em excesso, principalmente quem precisa trabalhar com roupas mais formais. De acordo com Pablo Sturmer, médico de família e comunidade da Unidade de Saúde Jardim Itu, em Porto Alegre (RS), o ideal é dar preferência a roupas feitas com tecidos que não retenham o suor, como o algodão. “Como não permitem a troca com o ambiente, roupas sintéticas esquentam mais e aumentam o suor. Também é importante evitar o uso de cores escuras, que absorvem a luz solar, aumentando a temperatura corporal”, observa.

Sturmer alerta que neste período, o cuidado com os alimentos que são consumidos deve ser redobrado, pois um dos problemas de saúde mais comuns durante o verão são as infecções intestinais e diarreias. “O calor acelera a proliferação das bactérias que já estão presentes nos alimentos, mas em quantidade menor. É muito importante manter os alimentos refrigerados para evitar esta proliferação, por isto é indicado não consumir nada em lugares de origem duvidosa”, frisa o médico.

Leia Mais

Experiências de outros países, especialistas e OMS confirmam segurança da vacina contra o HPV

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) estará disponível no Calendário Nacional de Vacinação a partir do dia 10 de março com o objetivo de imunizar meninas de 11 a 13 anos, sendo estendida a faixa etária de 9 a 11 anos em 2015. Com 98,8% de eficácia contra o HPV, a vacina será distribuída nos 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). O secretário Jarbas Barbosa, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, esclarece porque a vacina contra o HPV é segura para ser usada na população.

Segundo o secretário, a vacina já foi usada em países que tem um excelente sistema de vigilância em saúde, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália, entre outros. “Estima-se que 175 milhões de doses da vacina foram aplicadas no mundo e em países que tem um excelente sistema de vigilância”, relata Jarbas Barbosa. A vacinação contra HPV é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países.

Leia Mais

Conheça o Portal Saúde Baseada em Evidências

Os profissionais de saúde contam com um grande aliado: o Portal Saúde Baseada em Evidências. Ferramenta de educação permanente totalmente gratuita, o portal é uma iniciativa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Com foco principal na atenção básica, o Saúde Baseada em Evidências reúne diversas bases de dados que funcionam como uma consulta a uma segunda opinião para contribuir no trabalho dos profissionais de saúde. O cadastro é rápido. Basta acessar o site periodicos.saude.gov.bre preencher com dados pessoais e o número do registro profissional.

O Portal é uma ferramenta de referência clínica baseada em evidências que democratiza as condições de acesso dos trabalhadores em saúde, nas suas diversas áreas de atuação, a conteúdos cientificamente fundamentados na perspectiva de melhor atender à população. “O Portal é mais uma ferramenta, como Telessaúde, UNA-SUS e cursos de pós-graduação, colocada à disposição dos profissionais do SUS para que eles continuem se aperfeiçoando e se reciclando. Assim, o profissional, em especial da atenção primária, pode utilizar o portal Saúde Baseada em Evidências para se atualizar nas mais diversas áreas sem precisar se deslocar”, afirma o Coordenador-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde, Aldiney José Doreto.

Leia Mais

Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

Leia Mais

MS e Fifa levam orientação de saúde para escolas

Tem início nesta segunda-feira (10) curso para capacitar 242 professores da rede pública de ensino de todas as cidades-sedes da Copa do Mundo de Futebol, que irão trabalhar 11 temas relacionados à saúde com crianças e adolescentes, entre 11 e 12 anos de idade. O projeto é coordenado pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), em parceria com os ministérios da Saúde, Esporte e Educação e Confederação Brasileira de Futebol(CBF). A ação será desenvolvida nas escolas utilizando fundamentos do futebol, como driblar, passar a bola, defender e chutar em concordância com 11 mensagens – respeite meninas e mulheres, controle seu peso, lave suas mãos, vacine-se, entre outras.

O treinamento segue até a próxima sexta-feira (14) e acontece em Brasília – onde também serão recebidos professores de Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG). Natal (RN), por sua vez, contará com a participação de profissionais de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Recife (PE). Já São Paulo (SP) abrigará professores do Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). O curso será ministro por profissionais da FIFA e de Curitiba, onde foi realizado projeto-piloto nas escolas no ano passado. Técnicos do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde das cidades-sedes também acompanharão o curso. Em seguida, os professores estarão habilitados para retornar as suas escolas e trabalhar as mensagens com os alunos. São 11 escolas em cada cidade, sendo dois professores por escola, indicados pelas secretarias de educação e MEC.

Leia Mais

Novo protocolo define tratamento para crianças com HIV

Um novo protocolo de tratamento clínico para infecção pelo HIV de crianças e Adolescentes foi lançado pelo Ministério da Saúde em consulta pública na última sexta-feira (7). A nova proposta recomenda que o início do tratamento em recém-nascidos expostos deve ser feito com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Essa indicação é aplicada é aplicado aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas desde o pré-natal. Já no caso das gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado aos bebês a utilização de AZT (Zidovudina) por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas.

Outra inovação é a indicação do início do tratamento para crianças de um a cinco anos, com carga viral superior a 100 mil cópias (quantidade de HIV que circula no sangue, considerada alta e que sugere o progresso da doença nas crianças). Também é recomendado o início de tratamento para todas as crianças com idade superior a cinco anos com CD4 acima de 500. A contagem de linfócitos T CD4+ (CD4) indica como está a resposta do sistema imunológico ao vírus, permitindo ao médico monitorar a saúde de paciente que toma os antirretrovirais. Antes, o critério considerado era a contagem de CD4.

Leia Mais

MedSUS: o aplicativo dos remédios

A lista de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Relação Nacional de Medicamentos Essências (Rename), está acessível agora pelo aplicativo MedSUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde para celulares smarthphones e tablets com sistema Android. Em breve também estará nos aparelhos com sistema IOS.

O aplicativo disponibiliza ainda o Formulário Terapêutico Nacional, publicação com informações científicas sobre os fármacos da Rename, além das diretrizes terapêuticas e protocolos clínicos preconizados pelo Ministério da Saúde e usados pelos profissionais do SUS. O banco de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de empresas e medicamentos autorizados a serem comercializados no Brasil também está acessível na ferramenta.

Leia Mais

Dia Mundial do Câncer – Desvendando os mitos do câncer

Todo mês de fevereiro, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançam campanha de conscientização contra o câncer, aproveitando o Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro). Durante todo o mês, a mobilização tem o objetivo de aumentar a consciência e educação sobre a doença, além de diminuir o estigma em torno da doença e esclarecer alguns mitos e verdades sobre o câncer.

A campanha deste ano irá difundir conhecimento sobre o câncer e informações contra as falsas ideias em relação à doença. Ela gira em torno de quatro temas principais, que são: ‘Temos que falar sobre o Câncer’; ‘Câncer pode ser diagnosticado com antecedência’; ‘Câncer, é possível prevenir’; e ‘Câncer, todos têm direito ao tratamento’. O Blog da Saúde conversou com o Diretor-Geral do INCA, Luiz Antônio Santini, que nos explicou a importância da informação no combate à doença:

Leia Mais

Pais devem estimular filhos na hora de escolher o lanche

Uma das preocupações dos pais na volta às aulas é ver o trabalho de habituar os filhos a uma alimentação saudável desaparecer do dia para a noite. Para evitar isso, o nutricionista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Marcelo Barros, estimula a participação da criança na hora de montar a lancheira.

“Esse momento é importante para o responsável interagir e explicar como se escolhe os alimentos, destacando que são saudáveis e que vão a ajudar a criança a render melhor nos estudos. Essa cumplicidade será útil para que os pequenos tenham prazer no próprio lanche e não fiquem tão tentados a consumir os itens mais calóricos, muitas vezes, oferecidos pelos próprios colegas”, afirma Barros.

Leia Mais

Novas regras para rotulagem de alimentos já valem

Você sabe o que é um alimento light? E o que significa um produto “rico em”? E com “alto teor de”? Ajudar o consumidor a entender essas e outras alegações, bem como auxiliar no consumo mais adequado às necessidades nutricionais é o objetivo da RDC 54/2012 da Anvisa. Desde 1º de janeiro de 2014, os rótulos de todos os alimentos produzidos no Brasil devem estar adequados à Resolução, que alterou a forma de uso de termos como light, baixo, rico, fonte, não contém, entre outros.

Os alimentos que trouxerem na rotulagem a alegação light, por exemplo, devem ser reduzidos em algum nutriente. Ou seja, o termo só poderá ser empregado se o produto apresentar redução nutricional em comparação com a versão convencional.

Leia Mais