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Nutrição – Alimentos ricos em sal e gordura podem prejudicar desenvolvimento das crianças

O filho da funcionária pública, Amine Dias, tem apenas um ano de idade e já come alimentos ricos em sal e gordura. Amine conta que só oferece esses produtos ao bebê quando a família está fora de casa. “A gente sempre foge um pouco da lista da pediatra porque criança come de tudo e, principalmente, ele, tudo que der pra ele, ele come, comida rápida, fast food, que é batata frita, essas coisas quando a gente vai ao restaurante, ele sempre pede, ele sempre come uma batata, refrigerante de vez em quando. Mas em casa, a alimentação dele é a balanceada mesmo, é a sopinha, a fruta”, conta Amine Dias.

A nutricionista da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lorena Melo, alerta que o consumo excessivo de gordura, sal e açúcar nos primeiros anos de vida pode prejudicar bastante o desenvolvimento da criança.”Esses alimentos têm altos valores calóricos e o excesso realmente desses nutrientes, de açúcares, gorduras pode trazer prejuízos para a saúde no futuro. Então o acúmulo de sal no corpo, de açúcar que podem levar a algumas doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, no futuro, além do risco de sobrepeso e obesidade”, explica.

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Cooperação Internacional – Equador busca modelo brasileiro de combate à desnutrição

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, recebeu nesta quarta-feira (16), em Brasília, o presidente do Equador, Rafael Correa. A delegação equatoriana veio conhecer as políticas nacionais nas áreas de nutrição infantil para adequá-las à sua realidade. O acordo que foi assinado entre os ministérios da Saúde dos dois países prevê, entre outras ações, a transferência da metodologia utilizada pelo programa Farmácia Popular, que oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto para a população.

A cooperação, com duração de cinco anos, estabelece o intercâmbio de informações, visitas técnicas e projetos conjuntos para a capacitação profissional. Além do fortalecimento das estratégias para saúde materna e infantil e do acesso à assistência farmacêutica, o acordo envolve as áreas de pesquisa em saúde e avaliação de tecnologias sanitárias.

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Leptospirose – Saiba mais sobre a doença que é transmitida pela urina de ratos

Durante o inverno, as chuvas são frequentes em grande parte do território brasileiro. Nesta época, os riscos de contrair leptospirose aumentam. A doença, transmitida pela água contaminada pela urina de ratos, infecta as pessoas que têm contato com água de enchentes e alagamentos, mas uma simples poça pode também estar contaminada, principalmente em locais onde há presença de lama.

De acordo com o gerente da Unidade Técnica de Vigilância das Zoonoses do Ministério da Saúde, Eduardo Caldas, quem anda de chinelos e até descalço próximo a esses locais corre risco de ficar doente. “Lugares onde não há sistema de esgotamento adequado, apropriado, que a água passa no meio-fio, passa na sarjeta e que tenha muito presente roedores em função da possibilidade do roedor ter alimento próximo, ele naturalmente vai infectar aquele local, aquele ambiente que está ali. As pessoas descuidadas, nesses ambientes, especialmente na lama residual que fica depois da água, onde o roedor teve a oportunidade de urinar naquele local, as pessoas podem se infectar com a presença do agente a partir desta condição”, afirma Caldas.

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Brasil e Rússia assinam acordo em produção de vacinas

Durante visita oficial ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, nessa segunda-feira (14), foram assinados diversos atos que visam ampliar o intercâmbio entre os países. Entre as áreas beneficiadas estão defesa, comércio exterior, energia, ciência e tecnologia e saúde.

Na área da saúde, o diretor do Instituto Butantan e o diretor da Universidade de Pesquisa Científica de São Petersburgo de Vacinas e Soros junto à Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia assinaram acordo de cooperação científica e tecnológica para produção de vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite.

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Seminário debate segurança e qualidade dos aminoácidos em alimentos

A segurança e qualidade dos aminoácidos em alimentos serão tema de discussão no dia 21 de agosto, das 10h às 17h, no auditório da Anvisa, em Brasília. Estão disponíveis 65 vagas para a participação de servidores da Anvisa, do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, setor regulado e academia.

Os interessados podem inscrever-se enviando e-mail para gpesp@anvisa.gov.br até o dia 30 de julho. No pedido de inscrição deve constar o nome completo e a instituição em que trabalha. A validação da inscrição obedecerá à ordem cronológica de inscrição e o limite de dois participantes por instituição.

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Saúde bucal influencia qualidade de vida e inclusão social

Exercícios físicos e alimentação estão no topo da lista, e, com certeza, essas ações são as primeiras para quem quer prolongar seus anos dourados. Hoje, o conceito de um equilíbrio saudável é sinônimo de vida longa, mas, com um grande diferencial — a “qualidade” dessa vida é que mais importa, e não só por quanto tempo estaremos vivos. No entanto, mais uma preocupação deve fazer parte dessa busca — a saúde bucal como complemento da saúde do corpo e da mente, diz a psicóloga Carolina Faust.

Segundo a especialista, a perda dos dentes pode desencadear uma série de reações nas pessoas, como prejudicar a alimentação, causar insegurança nas relações sociais e até a perda da autoestima. A ausência de um único dente é capaz de provocar sérios danos à boca e ao restante do organismo. E, se for um dente frontal, a situação ainda é mais dolorosa.

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Aprenda a cuidar dos seus olhos e proteger a visão

Fala-se da beleza e dos muitos atributos poéticos deles, mas nem sempre se lembram dos cuidados que se deve ter com os olhos. Exames de prevenção devem ser realizados periodicamente para garantir uma vida mais saudável. Apesar de vivermos em um mundo que exige cada vez mais dos olhos, nem sempre cuidamos adequadamente dessa área, o chefe da oftalmologia do Hospital Federal da Lagoa (RJ), Mizael Augusto, afirma que os cuidados com a saúde ocular devem começar desde o nascimento, para que se possam prevenir e tratar, o mais cedo possível, os problemas que podem surgir ao longo da vida. “Normalmente, as pessoas recorrem ao oftalmologista quando estão enxergando mal ou quando ocorre uma enfermidade pontual e isso não deve ser assim. Existem complicações que surgem em virtude de hábitos diários que podem ser evitados”.

Confira algumas dicas:

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Orientação médica é essencial para uso de medicamentos na gravidez

Analisar os fatores associados ao uso de medicamentos em mulheres que estão na primeira gestação foi o objetivo do artigo Fatores associados ao uso de medicamentos na gestação em primigestas no Município de Rio Branco, Acre, Brasil, publicado pela revista Cadernos de Saúde Pública. A pesquisa considerou 887 primigestas com idade média entre 21 anos e constatou que a média do uso de medicamento na primeira gestação é de 2,42, sendo os medicamentos mais consumidos: antianêmicos (47,5%), suplementos e vitaminas (18,7%), analgésicos (13,8%) e antibióticos (10,5%). O artigo sugere que novas iniciativas sejam desenvolvidas com o intuito de produzir evidências científicas capazes de serem inseridas no contexto das políticas públicas de saúde, visando a melhoria da qualidade da assistência materno-infantil.

Assinado pela pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da ENSP Rosalina Koifman, em parceria com os pesquisadores da Universidade Federal do Acre Alanderson Alves Ramalho, Andréia Moreira de Andrade, Leila Maria Geromel Dotto, Margarida de Aquino Cunha e Simone Perufo Opitz, o estudo aponta também para a necessidade de investimentos para divulgação e educação profissional continuada. Os autores explicaram que a utilização de medicamentos no período da gestação tem sido alvo de discussões no que diz respeito à segurança, e empregada de maneira geral com restrições desde o acidente da talidomida – substância usualmente utilizada como medicamento sedativo, anti-inflamatório e hipnótico. Por outro lado, a gestação é acompanhada muitas vezes de intercorrências, necessitando de intervenções medicamentosas.

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Anemia no Brasil – a importância da prevenção e controle

O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na formação de células vermelhas do sangue, no transporte do oxigênio no organismo e também está envolvido na função imunológica e no desenvolvimento cognitivo das crianças. Você sabia que a anemia por deficiência de ferro no organismo é a carência nutricional de maior magnitude no mundo? Este é um problema que atinge países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os principais afetados pela deficiência de ferro são crianças, mulheres em idade fértil e gestantes.

Por isso, o Ministério da Saúde recomenda uma série de ações voltadas para a prevenção e controle da anemia, tais como: o incentivo à amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida da criança; a promoção da alimentação complementar saudável; a suplementação profilática com ferro para crianças de seis a 24 meses de idade, gestantes e mulheres no pós-parto. Na atenção básica, os suplementos de ferro são distribuídos para crianças e gestantes desde 2005, por meio do Programa Nacional de Suplementação de Ferro.

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SUS incorpora teste do coraçãozinho à triagem neonatal

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União, no mês de maio, a determinação de que em todas as maternidades da rede pública de saúde deve ser realizada a oximetria de pulso – Teste do Coraçãozinho –, como parte da triagem neonatal no Sistema Único de Saúde (SUS). Na triagem, a oximetria de pulso deve ser realizada no braço direito do recém-nascido e em uma das pernas. O exame já era oferecido em algumas maternidades da rede pública de saúde e, agora, se junta aos testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho, feitos de forma universal nos recém-nascidos para identificar doenças e tratá-las precocemente.

O exame detecta a saturação de oxigênio no sangue e pode identificar cardiopatias (problemas de coração) críticas. “No Teste do Coraçãozinho, se a taxa de oxigênio estiver abaixo do valor normal, 95% em ambas as medidas (braço e perna) e diferença menor que 3% entre as medidas do braço em comparação com a da perna, existe a possibilidade de que o recém-nascido tenha cardiopatia. O teste é uma triagem e o recém-nascido que apresentar alterações deverá realizar o ecocardiograma e não receber alta até que o diagnóstico seja esclarecido”, explica a pediatra Tatiana Coimbra, coordenadora-adjunta de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

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