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SONO: Dormir mal pode trazer problemas graves à saúde

A estudante Sheila Sousa  sofreu de insônia durante um ano. Ela conta que só conseguiu combater o problema depois que procurou orientação médica. “Dormia um pouquinho e acordava, não fixava a noite. Me sentia sensibilizada, chorava muito por causa disso. Inclusive com a medicação para o dia ajudava na questão do apetite. Inibia mais essa minha ansiedade pela comida, que e estava tendo, por conta da insônia. Foi um tratamento mesmo. Fui fazendo terapia, a depressão foi saindo e voltei a dormir bem”.

O otorrinolaringologista do Hospital Federal da Lagoa, Lucas Lemes, explica que, assim como Sheila, muitas pessoas que dormem mal acabam desenvolvendo problemas graves de saúde como obesidade, apneia e hipertensão. “Isso está cada vez mais sendo conhecido como mecanismos de doenças que podem ser favorecidas pela má qualidade de sono. As pessoas que dormem menos do que o necessário, ou que dormem mal, tem uma tendência, por exemplo, a ganhar peso. Outras doenças específicas favorecem a hipertensão arterial. Existem mecanismos que essa má qualidade do sono favoreça a uma elevação da pressão arterial sistêmica durante o dia”.

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Programa incentiva estudos em hospitais universitários

Portaria interministerial assinada nesta quinta-feira (14) criou o Programa Ebserh de Pesquisas Clínicas Estratégicas para o Sistema Único de Saúde (EPECSUS). A iniciativa, parceria entre os ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência Tecnologia e Inovação, vai estabelecer um modelo de gestão eficaz e seguro na realização de estudos com seres humanos em hospitais universitários federais ligados à Ebserh. O objetivo é incentivar e organizar uma rede de pesquisas clínicas de interesse do Sistema Único de Saúde. O programa entra em vigor em 60 dias.

O programa visa aprimorar o processo, desde a definição dos fluxos e responsabilidades, até a execução orçamentária dos projetos e o relacionamento com patrocinadores públicos e privados. A prioridade é motivar o crescimento dos estudos que não despertam tanto interesse do mercado, mas são fundamentais para o SUS e impactam diretamente a população brasileira. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que a institucionalização é um passo importante para potencializar as pesquisas clínicas no Brasil. “Temos uma preocupação muito grande que é o compromisso social, principalmente, com as doenças negligenciadas. Com esse programa, poderemos não só desenvolver linhas de pesquisa com alto poder de atração, mas também as que só serão realizadas a partir do nosso fomento”, disse.

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Saúde cria nova regulação para a produção nacional de medicamentos e equipamentos

O Ministério da Saúde coloca em consulta pública a portaria que estabelece os critérios para a realização das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP). É a consolidação de um novo marco regulatório adotado pelo governo federal na gestão dos acordos entre instituições públicas e privadas que visam produzir medicamentos, equipamentos e materiais estratégicos para o SUS. Entre os principais ganhos está o fortalecimento do monitoramento por parte do governo federal e a definição de prazos para as empresas apresentarem as propostas de transferência tecnológica.

“Estamos consolidando esta política em um único instrumento normativo e fortalecendo a segurança e a governança de todo o processo das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo. A portaria configura uma política de Estado, em que as decisões serão interministeriais”, afirma o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Atualmente, existem 104 parcerias em curso para a produção nacional de 97 insumos de saúde, envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados. Desse total, 29 já possuem registro na Anvisa e 19 deles estão no mercado.

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SÓDIO: Saiba por que é importante reduzir o sal na alimentação

O sódio é um dos componentes do sal de cozinha. O consumo excessivo aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda, no máximo, o consumo de 5 gramas de sal ao dia. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% do sal consumido pelo brasileiro vêm da alimentação feita em casa e 30%, de produtos industrializados.

A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, dá dicas para diminuir o consumo de sal no dia a dia. “O primeiro passo é reduzir o uso de saleiro à mesa, temperar os alimentos com menor quantidade de sal, utilizar outras formas de ressaltar o sabor dos alimentos como o uso de ervas aromáticas, salsinha, cebolinha, manjericão, para que tenhamos, no processo doméstico de preparação dos alimentos, menor quantidade de sal adicionado. Outra estratégia, é observar os rótulos dos alimentos e comparar entre produtos da mesma categoria a quantidade de sódio e escolher aqueles que têm menor teor de sódio”, conta.

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Consumo exagerado de sódio contribui para a obesidade e outras doenças

A estudante Thaís de Souza da Silva (23) está acima do peso porque não mantinha hábitos de vida saudáveis. “Comia muito fast food – pelo menos três vezes por semana. Também comia muita fritura, gordura e doces”, conta. Estes são alguns dos alimentos ricos em sódio, substância que, quando ingerida em excesso, auxilia no desenvolvimento da obesidade.

A Pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) revela que 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio. No entanto, no Brasil, estima-se o consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia. O Ministério da Saúde incentiva o uso moderado de sal no preparo dos alimentos e firmou um contrato com a Associação Brasileira das Indústrias Alimentares (ABIA), em 2011, para reduzir o teor de sódio em alimentos processados no Brasil. A expectativa é retirar, até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio do mercado brasileiro.

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HumanizaSUS promove webinário sobre usuários e profissionais de saúde

A comunicação entre o portador de uma doença crônica e o seu cuidador envolve muitos aspectos, e a forma como ela se dá pode definir a diferença entre um resultado bom ou ruim, com melhor ou pior qualidade de vida para o paciente. Na próxima sexta-feira, 15 de agosto, a Rede HumanizaSUSvai promover um Webinário sobre essa relação entre usuários e profissionais de saúde. Para falar do tema, a usuária do SUS Debora Aligieri e o médico e docente (UNESP) Antonio Pithon Cyrino farão um bate papo em rede com chat aberto, mediado pelo médico sanitarista e docente (USP) Ricardo Teixeira.

Mais do que um debate teórico, o webinário é a produção do encontro entre um médico diabetólogo e uma usuária que possui diabetes. Ambos serão desafiados a falar, não sobre a doença, mas sobre a complexidade da relação que se estabelece entre profissionais de saúde e usuários, sobre o instigante encontro entre saberes-poderes de naturezas distintas, porém ambos altamente relevantes.

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Acordo retira mais de mil toneladas de sódio de produtos industrializados

As indústrias alimentícias, em um ano, reduziram 1.295 toneladas de sódio em três tipos de alimentos: pão de forma, bisnaguinhas e macarrão instantâneo. A previsão é que a retirada deste item, que começou em 2011, alcance mais de 1,8 mil toneladas até o fim deste ano. Esses ganhos na alimentação do brasileiro são resultados do acordo de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) para monitoramento do uso de sódio em alimentos industrializados.

“Esta redução de sódio na alimentação do brasileiro se materializa na redução, ao longo prazo, no número de óbitos por doenças Crônicas Não Transmissíveis, como infarto e AVC. É importante ressaltar ainda que não estamos banindo o consumo do sal, e sim, evitando o excesso, que é prejudicial à saúde”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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Alimentos que ajudam no combate à depressão

A depressão é um distúrbio afetivo mais que comum nos dias atuais. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a doença e indicam, ainda, que a incidência é mais forte no público feminino. Os principais sintomas são a falta de energia, alterações de humor, falta de interesse e motivação para as atividades cotidianas e crises de ansiedade.

O cérebro humano produz uma série de substâncias químicas, os neurotransmissores, que são responsáveis por controlar inúmeras funções em nosso organismo. A depressão ocorre quando uma dessas substâncias, a serotonina, está em baixa. Ela é capaz de fornecer ao cérebro a sensação de bem-estar, regulando o humor e também dando a sensação de “saciedade”.

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TDAH atinge de 3 a 6% da população mundial. Saiba mais sobre o transtorno

Estudos feitos pela comunidade médica e científica mostram que entre 3 e 6% da população mundial sofre com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. Trata-se de um distúrbio de ordem neurobiológica, que tem como principais características a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. De acordo com Ana Bentes, psiquiatra da criança e do adolescente no Hospital Federal da Lagoa/RJ, cada pessoa pode apresentar o problema de uma forma. “Podemos observar o hiperativo/impulsivo e o predominantemente desatento. Há indivíduos que apresentam ambos os subtipos”, afirma.

O TDAH dá os primeiros sinais na infância. “Não é comum vermos adultos escalando sofás, se levantando a todo momento em reuniões ou correndo em seus deslocamentos. Mas persiste neles a sensação interna de inquietude, como um ‘aprisionamento do corpo pela convenção social’”, alega a médica. Uma curiosidade: a incidência é maior em meninos, que costumam apresentar o quadro de hiperatividade e impulsividade e geralmente têm um diagnóstico mais precoce. Já as meninas apresentam, frequentemente, os sintomas de desatenção sem hiperatividade.

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Vitaminas – Garantir a reserva de vitamina A evita doenças graves

A vitamina A é um micronutriente essencial para o funcionamento do organismo humano, mas nosso corpo não consegue produzi-la. Por isso, toda a quantidade de que necessitamos precisa vir dos alimentos. A deficiência de desta vitamina é considerada uma severa carência nutricional, sendo a principal causa de cegueira evitável.

A substância orgânica da vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal e vegetal. Uma das principais fontes de origem animal são o leite humano, fígado, gema de ovo e leite. Ela é encontrada também em vegetais folhosos verdes como, por exemplo, o espinafre e a couve, em vegetais amarelos como abóbora e cenoura e em frutas amarelo-alaranjadas, como a manga, caju, goiaba, mamão e caqui, além de óleos e frutas oleaginosas, como o buriti, pupunha, dendê e pequi, que são as mais ricas.

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