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Drogas combinadas matam parasitas da esquistossomose

Cientistas do Instituto de Química (IQ) da USP realizaram experimentos onde identificaram uma nova combinação de drogas que se mostrou eficaz na morte de vermes adultos de Schistosoma mansoni. O parasita é o causador da esquistossomose, doença popularmente conhecida como “barriga d’água” que atinge cerca de 230 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é endêmica em 76 países da África, Sudeste da Ásia, América Central e América do Sul. Os experimentos foram realizados in vitrocom os medicamentos Praziquantel (PZQ) e Omeprazol (OMP) e o artigo sobre a pesquisa acaba de ser publicado na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

O professor Sergio Verjovski-Almeida, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química (IQ) da USP, explica que o trabalho foi identificar quais novas drogas poderiam apresentar o que ele chamou de ‘sinergia’ com o PZQ, a droga atualmente usada contra o parasita. A ideia era encontrar uma nova e comprovar a eficácia da combinação desta nova droga com o PZQ para a morte do parasita.

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Religiosidade traz alívio para idosos em hemodiálise

Raquel Duarte, da Assessoria de Comunicação da EERP

Estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP que investigou o Bem-Estar Espiritual e a Religiosidade de idosos em tratamento hemodialítico, aponta que essas pessoas encontram na religiosidade características positivas para lidar com situações que a doença gera. A crença também traz qualidade de vida e alívio durante o tratamento hemodialítico, revela o estudo.

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Pequeno agricultor minimiza efeito do agrotóxico à saúde

Os produtores da agricultura familiar entendem os agrotóxicos como “veneno” para o combate às pragas no campo, mas minimizam seus efeitos sobre o seu próprio corpo e nem sempre seguem as regras da correta utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI). É o que aponta uma pesquisa do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) do Centro de Estudos Rurais e Urbanos (Ceru), sediado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

“Percebemos que falta um trabalho educacional das associações e cooperativas e do serviço de extensão rural oficial das secretarias da Agricultura, tanto estadual quando municipal, de ir ao campo e ensinar como se utiliza corretamente o agrotóxico, as implicações do uso desse produto para a saúde do trabalhador, a possibilidade de contaminação das águas e solos”, avalia Maria Helena Rocha Antuniassi, pesquisadora do Ceru e autora da pesquisa juntamente com o professor Luis Carlos Ferreira de Almeida, da Unesp em Registro.

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LED pode tratar lesão que gera câncer de colo do útero

Da Assessoria de Comunicação do IFSC
comunicifsc@ifsc.usp.br

As lesões que causam o câncer de colo do útero — ou câncer cervical — podem ser tratadas de forma não invasiva, através da Terapia Fotodinâmica (TFD), na qual é utilizado um creme e um sistema (portátil e versátil) que integra duas ponteiras com LED’s — uma emitindo no azul e outra no vermelho. O protocolo clínico inovador refere-se a uma pesquisa que teve início em 2011, sob a coordenação do professor Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

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Equipe traz qualidade de vida a paciente em estado grave

Colaboração de Patricia Cainelli

Desde agosto do ano passado, uma equipe multiprofissional vem transformando a realidade dos profissionais de saúde, dos pacientes e suas famílias na Unidade de Emergência (UE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. Trata-se da Equipe de Cuidados Paliativos, que está trazendo a realidade da morte para o contexto da emergência médica, procurando amenizar as diversas formas de dor. Segundo o médico da equipe, André Filipe Junqueira dos Santos, geriatra e especialista em cuidados paliativos, o objetivo desse serviço é garantir qualidade de vida, minimizando o sofrimento, dos pacientes em estado grave, especialmente aqueles que não poderão mais se recuperar totalmente ou que eventualmente venham a falecer.

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Cães ajudam na terapia de transtornos psiquiátricos

Aline Naoe, do USP Online

Na porta da Brinquedoteca do Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP, o desenho de um cachorro com o alerta “Estamos em terapia” chamava a atenção de quem passava pelos corredores da área infantil. Naquele momento, Madiba acompanhava as atividades de um menino com Transtorno do Espectro Autista, termo que engloba diferentes tipos de transtornos caracterizados por dificuldades de comunicação, comportamento e interação social.

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Transição nutricional no Brasil

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP realiza o evento Transição Nutricional no Brasil no dia 19 de novembro. As inscrições são gratuitas e obrigatórias e devem ser feitas pelo email forc@usp.br. Vagas limitadas.

Das 08h30 às 9 horas será realizado o credenciamento. Das 09 às 09h45, a pesquisadora Barbara Piperata, do Departamento de Antropologia da The Ohio State University, ministrará a palestra “Mudança na dieta e segurança alimentar: a transição nutricional e o papel do Bolsa Família”.

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Método para diagnóstico da osteoporose é premiado

Da Assessoria de Comunicação da EESC

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), desenvolveram um método que identifica as propriedades mecânicas e a resistência de ossos do corpo humano por meio da medição da qualidade óssea do organismo. A técnica poderá complementar o diagnóstico do risco de fratura de vértebras humanas associado à osteoporose. O trabalho Classificação de ossos trabeculares normais, osteopênicos e osteoporóticos de vértebras humanas pela ultrassonometria óssea de calcâneo e correlação com ensaio de compressão axial recebeu o prêmio de melhor trabalho na forma de apresentação oral, na 4ª edição do “Workshop de Biomateriais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais”, realizada entre 19 e 22 de agosto, em Campina Grande (Paraíba).

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Estudo avalia vivência de bolivianas grávidas em São Paulo

As práticas diferentes daquelas existentes na Bolívia — ou mesmo desconhecidas — e a ausência de domínio do idioma português são algumas das limitações para as imigrantes bolivianas no acesso aos cuidados nos serviços de saúde em São Paulo, especificamente na gravidez, no parto e no pós-parto. Esse é um dos resultados apontados pela enfermeira peruana Rosario Avellaneda Yajahuanca em sua tese de doutorado, recentemente defendida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

O estudo, que teve a orientação da professora Carmen Simone Grilo Diniz, teve início em 2011 e objetivou compreender as experiências vividas por essas mulheres durante a assistência à saúde na sua gravidez, parto e pós-parto em São Paulo. A enfermeira observou imigrantes bolivianas grávidas durante e após a sua estadia em um hospital da zona leste da capital.

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