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Doença de Alzheimer reduz sensibilidade gustativa

Gabriela Vilas Boas e Rita Stella, do Serviço de Comunicação Social do Campus de Ribeirão Preto

Vários estudos mostram que, com o passar dos anos, as pessoas têm a sensibilidade gustativa em relação ao sal diminuída. Mas o que preocupa a comunidade de saúde é o fato dessa redução da capacidade de sentir os sabores se acentuar em presença de doenças como o Alzheimer.

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Ministério da Saúde divulga boletim epidemiológico sobre microcefalia

O maior número de casos foi registrado em Pernambuco (268); em seguida, estão Sergipe (44), Rio Grande do Norte (39), Paraíba (21), Piauí (10), Ceará (9) e Bahia (8).

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (17) o primeiro boletim epidemiológico sobre microcefalia. Até o momento, foram notificados 399 casos da doença em recém-nascidos de sete Estados da região Nordeste.

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Políticas públicas também tratam a saúde como mercadoria

Gabriela Vilas Boas, da Assessoria de Imprensa da FFCLRP

Os problemas enfrentados pela população com o Sistema Único de Saúde (SUS) vão além daqueles rotineiramente apontados, como sendo o resultado da combinação entre a precariedade do financiamento com os desmandos administrativos.

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Estudo indica relação do óleo de café verde e redução do peso

Um estudo da Faculdade de Zootecnia de Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, para analisar se o óleo de café verde é tóxico ao organismo revelou que a ingestão do produto ocasionou a perda de peso em ratos. Segundo os pesquisadores, existe a possibilidade do uso de óleo verde como fitoterápico para a redução de peso também em pessoas.

“O nosso trabalho levantou informações sobre o óleo de café verde, no entanto ainda são necessários mais estudos para comprovar a viabilidade da aplicação do óleo em medicamentos, cosméticos e alimentos funcionais”, ressalta a enfermeira Naila Albertina de Oliveira.

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Estudos internacionais abordam bullying e hanseníase

Por Raquel Duarte, da Assessoria de Comunicação da EERP

A influência de variáveis familiares na prática do bullying escolar e a hanseníase na perspectiva de profissionais da saúde são os temas de dois estudos internacionais realizados por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O doutorando Wanderlei Oliveira e a mestranda Karen Santos, ambos da EERP, fazem pós-graduação sanduíche na Universidade Católica do Sagrado Coração, Itália, e na Universidade de Limoges, França, respectivamente.

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Simulador faz treinamento de biópsia de tireoide

Gabriela Vilas Boas, do Serviço de Comunicação da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto

Para melhorar o treinamento dos médicos na realização de biópsias para diagnóstico de lesão da tireoide, pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP acabam de desenvolver o simulador de pescoço, um busto palpável chamado phantom antropomórfico, com toda a morfologia humana e as características das imagens de ultrassonografia mais comuns em procedimentos de biópsia. O phantomantropomórfico, segundo o físico médico Felipe Wilker Grillo, responsável pelo projeto, possui propriedades mecânicas equivalentes ao tecido biológico e é caracterizado para treinamento de biópsias por agulha fina, guiadas por ultrassom.

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Fórmula auxilia médicos a lidar com pé diabético

Uma fórmula matemática desenvolvida em pesquisa realizada no Instituto de Química (IQ) da USP e no hospital de ensino da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) utiliza dados sobre o estado de pacientes com pé diabético (doença vascular periférica) para apontar qual a forma mais adequada de lidar com a doença. Causado pelo diabetes, o pé diabético é um problema circulatório que provoca úlceras nos pés e pode desencadear infecção generalizada, amputação de pernas e pés e levar à morte. A fórmula não necessita de computador para ser aplicada e pode ser usada pelos médicos para decidir entre o tratamento clínico com terapia fotodinâmica (PDT) ou a amputação.

De acordo com Maurício Baptista, autor da pesquisa, o pé diabético é uma das complicações mais temidas pelos pacientes com diabetes mellitus, sendo a causa mais comum de amputações não traumáticas. “A deficiência na microcirculação periférica do sangue leva a um quadro de neuropatia (problemas nos nervos), facilitando o aparecimento de ulcerações no pé e infecções por micro-organismos”, conta. As infecções podem alcançar o tecido dos ossos e causar osteomielite (inflamação óssea). “Cerca de 80% das amputações de membros inferiores, pernas e pés, são feitas em pacientes diabéticos com a doença. Essas amputações causam significativa redução da mobilidade e piora da qualidade de vida”.

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Célula que imita célula-tronco embrionária agrava câncer

Silvana Salles, Núcleo de Divulgação Científica da USP

Dois artigos publicados por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP sugerem que a ação de substâncias típicas de células-tronco embrionárias — aquelas que são capazes de gerar todas as outras células do organismo, formando diferentes tecidos — é determinante na piora do quadro clínico de crianças que sofrem de meduloblastoma, um tipo de câncer do cérebro. As descobertas relatadas pelos pesquisadores brasileiros relacionam a piora a certos genes que, em células-tronco embrionárias, estão “ligados” justamente para dar a elas a capacidade especial de se transformarem nas células necessárias aos diferentes sistemas do corpo.

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Medicamento integrará dois fármacos anticancerígenos

Da Assessoria de Comunicação do IFSC

Um novo medicamento, que ainda está em fase de desenvolvimento, integra dois fármacos (5-fluorocitosina e 5-fluorouracila) que são utilizados no tratamento de infecções causadas por fungos e de alguns tipos de câncer, incluindo o de cólon, esôfago, estômago, reto, seio, cabeça, pescoço, pâncreas, dentre outros. A combinação de ambos os remédios em apenas um, é resultado do trabalho de doutorado de Cecília Carolina Pinheiro da Silva, ex-doutoranda do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

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Viagens longas propiciam uso de drogas por caminhoneiros

A rotina agitada e sem descanso faz parte da realidade da maioria dos caminhoneiros profissionais no País, que atravessam as estradas  durantes dias para a entrega dos mais variados produtos com curtos prazos. Com esse dia-a-dia sobrecarregado, não é incomum relacionarem os caminhoneiros ao uso de entorpecentes, inclusive os ilegais, para se manterem acordados durante longas viagens ou para se acalmarem frente ao estresse da profissão. A dissertação de mestrado da bióloga Daniele Mayumi pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) procurou comprovar o uso de drogas por caminhoneiros no estado de São Paulo, além de identificá-las e procurar variáveis que determinam a tendência ao uso ou não da droga pelos profissionais das estradas.

Também funcionária do Departamento de Medicina Legal da FMUSP, no Laboratório de Toxicologia — supervisionado pela professora Vilma Leyton —, Daniele realizou seu mestrado em uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Convidada em eventos de saúde da Polícia, recolhia amostras de urina de caminhoneiros que eram parados na estrada para, posteriormente, realizar testes toxicológicos e comprovar a existência ou não de drogas nas amostras, além identificar as mais presentes. O evento Comandos de Saúde na Rodovia ocorre desde 2006 e é realizado pela PRF quatro vezes ao ano, concomitantemente em todo o Brasil (no mesmo dia e no mesmo horário), em estradas federais próximas a grandes cidades, com o objetivo de melhorar a saúde do motorista, que possui uma rotina agitada e, muitas vezes, não tem tempo de realizar uma consulta médica.

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