Pesquisa que investiga o chamado índice h destaca o Nordeste no que diz respeito à pesquisa e ensino em Saúde Pública. Segundo os estudos do professor e médico Júlio Pereira e sua aluna de doutorado Bruna Bronhara, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, autores e pesquisadores da Região Nordeste do Brasil apresentam valores de índice h semelhantes aos da Região Sudeste, conhecido por sua tradição no ensino em Saúde Coletiva.
O índice h é famoso no meio científico, comumente utilizado para se fazer juízo sobre a repercussão da produção científica de um pesquisador. O número é o resultado de um cálculo que relaciona a quantidade de artigos que um profissional publicou ao número de vezes que cada trabalho foi citado por outros autores. Como esclarece Pereira, esse valor, que é uma das informações que compõe o currículo vitae de um pesquisador, é uma maneira de perceber quais são os trabalhos e autores que ganham mais atenção de seus possíveis interessados. Porém, é um número que, como todos os outros, não é absoluto. Para decifrar o que está por trás dele, é necessário relacioná-lo a um contexto e a circunstâncias. Nesse sentido, tratando-se do Brasil, cuja maioria dos autores não supera o índice h = 5, a Região Nordeste aparece com índices tão bons quanto os da Região Sudeste, como aponta o professor.
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