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Alecrim pimenta inibe crescimento de bactéria alimentar

Testes realizados com o extrato vegetal de alecrim pimenta (Lippia sidoides Cham.) indicaram que a planta apresenta uma atividade inibitória do crescimento da bactéria Listeria monocytogenes. Essa bactéria, de caráter patogênico, consegue sobreviver em situações adversas e está associada a listeriose. A doença pode causar várias síndromes como infecções, gastroenterites, sendo bastante prejudicial em pacientes imunodeprimidos, e em crianças, idosos e gestantes (podendo causar abortos). A transmissão ocorre, principalmente, por alimentos contaminados.

“A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] estabelece limites para a ocorrência de alguns microrganismos em alimentos; mas no caso de Listeria monocytogenes não há consenso sobre o limite máximo confiável. Nossa legislação estabelece ausência desta bactéria apenas para queijos de alta umidade, mas outros alimentos também apresentam potencial de contaminação, como, por exemplo, os pescados minimamente processados. Uma vez detectada a L. monocytogenes, mesmo em populações mínimas, o alimento deve ser descartado”, destaca a pesquisadora Fernanda Barbosa dos Reis, que estudou o uso de extratos de alecrim pimenta para controle da bactéria.

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Composto pode inibir radicais livres ligados a obesidade

O CAPE, substância extraída da própolis e testada em pesquisa da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, apresenta potencial antioxidante. Os resultados obtidos pela pesquisadora Aline Camila Caetano em experimentos com camundongos revelam que o CAPE  pode combater a formação de radicais-livres associados à obesidade e a doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão.

Isolado da própolis produzida pelas abelhas, o CAPE é um composto fenólico que possui várias atividades biológicas, como por exemplo o efeito antiinflamatório e antimicrobiano. “O estudo verificou a propriedade antioxidante em modelo experimental de obesidade e estresse oxidativo em camundongos”, conta a pesquisadora, formada em Ciências dos Alimentos.

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Cirurgias não-cardíacas aumentaram em 20% de 1995 a 2007

O número de cirurgias não-cardíacas no Brasil aumentou em 20,42% e os seus gastos cresceram quase 200% durante o período de 1995 a 2007. No total, houve mais de 32 milhões de cirurgias não-cardíacas no Brasil durante os 13 anos estudados e os gastos relacionados às hospitalizações cirúrgicas foram maiores que US$10 bilhões. Os dados são do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), a partir da análise do banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS).

“O crescimento do número de procedimentos cirúrgicos provavelmente está relacionado com as mudanças demográficas e tecnológicas que ocorreram no País e no mundo nos últimos anos”, justifica a médica do Incor Pai Ching Yu, autora da pesquisa.

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Professor da FSP é homenageado por Organização Pan Americana de Saúde

O professor Carlos Augusto Monteiro, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, recebe na segunda-feira (27), na sede a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), o prêmio Abraham Horwitz da OPAS de 2010 de Excelência em Liderança em Saúde nas Américas.

O professor será laureado por dedicar sua carreira aos estudos de nutrição e por facilitar as políticas que beneficiam a promoção do tema.

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Estudo diz que fármaco GC-24 pode ajudar no tratamento de obesidade

Uma pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP realizada com ratos concluiu que o GC-24, um fármaco chamado de agonista seletivo, pode ser útil como medicamento para tratar obesidade sem acarretar problemas cardíacos, como taquicardia. O fármaco, com uma composição semelhante a do hormônio tireoidiano (T3), atua no organismo ao se vincular com o receptor Beta deste hormônio e assim contribui para perda de peso.

O hormônio T3 precisa de dois receptores para exercer suas funções: o Alfa e o Beta. “Eles funcionam como uma fechadura para a chave, que seria o hormônio”, elucida a bióloga Beatriz de Souza Amorim, autora do estudo. Entretanto, ao se ligar aos dois tipos de receptores, efeitos indesejados podem ocorrer, como o enfraquecimento da musculatura.

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Aparelho portátil diagnostica e trata câncer de pele

Um aparelho portátil desenvolvido na USP de São Carlos está realizando as primeiras experiências para diagnosticar e tratar o câncer de pele. A tecnologia consiste em usar a fluorescência e padrões de luz para detectar alterações no epitélio de pacientes e realizar o tratamento contra a doença. O instrumento é fruto de um trabalho conjunto da Escola de Engenharia (EESC) e do Instituto de Física (IFSC).

Mardoqueu Martins da Costa, físico e autor da pesquisa que resultou no novo aparelho, diz que o tratamento contra o câncer detectado poderá ser realizado em apenas um dia, por meio do ácido aminolevulínico (ALA). A substância é aplicada como uma pomada na parte de aparência doente e, em seguida, o aparelho emite uma luz ultravioleta na região para realizar o diagnóstico. “Percebe-se que um tecido está lesado porque seus componentes químicos se alteram ao aplicar o ácido e emitir a luz ultravioleta. Assim, quando se tem uma suspeita de câncer de pele, mantemos o ácido na pele e emitimos uma luz vermelha capaz de ativá-lo, realizando o tratamento.” Mardoqueu diz que o papel da luz vermelha, quando emitida na região doente, é oxidar e matar as células com câncer.

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Conselho Universitário da USP aprova criação de dois novos cursos

O Conselho Universitário aprovou, em sessão realizada hoje, dia 14 de dezembro, a criação de dois novos cursos de graduação, Bacharelado em Ciências BiomédicasBacharelado em Saúde Pública. Na mesma sessão, foi aprovada a criação de uma nova Unidade de Ensino e Pesquisa, o Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos.

O Bacharelado em Ciências Biomédicas oferecerá 40 vagas, será ministrado em período integral e terá duração de oito semestres. O objetivo do curso, que será oferecido pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), é o de preparar profissionais com ampla visão acadêmica e altamente qualificados para atuar nas áreas de biofísica, imunologia, microbiologia, parasitologia, fisiologia, biologia molecular, histologia humana, bioquímica e embriologia.

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Hábitos alimentares de crianças são influenciados pelos pais

Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, uma pesquisa avaliou o quanto crianças de 4 a 6 anos de idade gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte do seu dia a dia e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos. O estudo faz pare da tese de doutorado da nutricionista Isa Maria de Gouveia Jorge. O interesse no tema veio da observação de que a prevalência de excesso de peso tem aumentado significativamente nas últimas décadas, inclusive entre as crianças desta faixa etária.

Participaram da pesquisa 400 crianças de pré-escolas universitárias, nas quais foram verificados o estado nutricional e a aceitação de 29 alimentos habituais de suas dietas. Para medir o grau de gostar, ou seja, o quanto as crianças gostam dos alimentos, foram utilizadas fotografias padronizadas dos alimentos, na forma usualmente oferecidas às crianças e escala hedônica facial de cinco pontos. Também participaram do estudo 190 pais. Foram levantados dados referentes a escolaridade e estado nutricional dos pais e aplicado um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.

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Hábito alimentar de crianças é influenciado pelos pais

Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, uma pesquisa avaliou o quanto crianças de 4 a 6 anos de idade gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte do seu dia a dia e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos. O estudo faz pare da tese de doutorado da nutricionista Isa Maria de Gouveia Jorge. O interesse no tema veio da observação de que a prevalência de excesso de peso tem aumentado significativamente nas últimas décadas, inclusive entre as crianças desta faixa etária.

Participaram da pesquisa 400 crianças de pré-escolas universitárias, nas quais foram verificados o estado nutricional e a aceitação de 29 alimentos habituais de suas dietas. Para medir o grau de gostar, ou seja, o quanto as crianças gostam dos alimentos, foram utilizadas fotografias padronizadas dos alimentos, na forma usualmente oferecidas às crianças e escala hedônica facial de cinco pontos. Também participaram do estudo 190 pais. Foram levantados dados referentes a escolaridade e estado nutricional dos pais e aplicado um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.

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Software desenvolvido por CISC e Faculdade de Saúde Pública será usado em todo país

O Serviço Especial de Saúde de Araraquara (Sesa), pertencente à Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, distribuirá para prefeituras de todo o país o Sistema Juarez, um sistema integrado de informação e gestão em Saúde Pública desenvolvido em parceria com o Centro de Informática de São Carlos (CISC) da USP.

O software registra todos os dados de pacientes atendidos, de forma integrada, formando um banco de dados muito rico para pesquisas no âmbito da saúde pública.

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