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Hospital Universitário da USP busca voluntários com depressão para estudo inovador

O Hospital Universitário (HU) da USP está selecionando voluntários para participar de uma pesquisa sobre depressão. O estudo está em andamento no HU da USP, e envolve vários pesquisadores brasileiros e americanos, como Andre Brunoni, Isabela Bensenor, Paulo Lotufo e Felipe Fregni.

Trata-se de uma pesquisa com depressão e um novo método não-invasivo, indolor e seguro, chamado estimulação transcraniana por corrente contínua. Este tratamento utiliza uma pequena corrente elétrica que altera a atividade elétrica cerebral, aumentando a atividade nas áreas do cérebro que estão diminuídas na depressão.

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Sedentarismo e má alimentação não determinam obesidade

Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP relacionou o consumo de determinados alimentos e o padrão de atividade física com o excesso de peso num grupo de adolescentes de Piracicaba, no interior de São Paulo. Surpreendentemente, não foram verificadas relações diretas entre um padrão alimentar inadequado e o hábito de vida sedentário com o excesso de peso.

“Esperávamos que os adolescentes sedentários, que consumissem maior quantidade de doces e refrigerantes, apresentassem maior ganho de peso. Enquanto aqueles mais ativos fisicamente, que consumissem mais frutas, legumes e verduras ganhassem menos peso”, esclarece a nutricionista Carla Cristina Enes, autora da pesquisa. Segundo ela, a motivação para a realização do estudo foi o aumento da prevalência de excesso de peso entre jovens nos últimos anos, tendo em vista que os principais fatores ambientais determinantes da obesidade são a alimentação inadequada e a vida sedentária.

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Distúrbio alimentar pode ser herdado, diz estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP

Rita Stella, do Serviço de Comunicação Social da Coordenadoria do Campus de Ribeirão Preto

Os transtornos alimentares, cuja complexidade dificulta o conhecimento das causas, podem também ser herdados. Pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP identificaram a herança psíquica dessas doenças atravessando gerações. Os resultados da pesquisa foram apresentados no último mês de março pela psicóloga Christiane Baldin Adami Lauand em sua dissertação de mestrado As experiências alimentares de mães com filhas portadoras de transtornos alimentares: investigando a transgeracionalidade.

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Vitaminas B6, B9 e B12 previnem câncer de pulmão, diz estudo

Dieta rica em vitaminas B6, B9 (folato) e B12 e em metionina — um dos 20 tipos de aminoácidos existentes — é eficaz na proteção do organismo contra o câncer de pulmão. Segundo pesquisas da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, essas substâncias ajudam a prevenir a doença, pois atuam na frente cancerígena que não está relacionada apenas a mutações genéticas.

Além das causas mais conhecidas da doença, como alterações genéticas, poluição do ar ou fumo, duas outras vias podem aumentar seu risco de incidência: a alteração nos padrões de metilação dos genes e o baixo nível de síntese de nucleotídeos — unidades que formam o DNA. “É nesses dois caminhos que as vitaminas irão atuar”, explica a pesquisadora Valéria Troncoso Baltar, doutoranda em Saúde Pública na FSP.

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Hepatite C ataca mais os jovens com muitos parceiros sexuais

Hepatite afeta cerca de 2 milhões no Brasil. Doença pode evoluir para câncer ou cirroseCientistas da USP descobriram que o subtipo que mais cresce do vírus da hepatite C , o 1a, ataca com mais frequência as pessoas que tiveram mais parceiros sexuais durante a vida. Os pesquisadores também perceberam que, conforme aumenta a densidade populacional, aumenta o número de infectados. O estudo foi o primeiro a mostrar que cada subtipo do vírus da hepatite C associa-se a grupos sociais com diferentes hábitos e é transmitido em diferentes redes de relacionamentos.

O vírus da hepatite C já infectou mais de 170 mil de pessoas no mundo todo. A doença é uma virose que causa inflamação do fígado e com frequência evolui para câncer ou cirrose. A doença é contraída pelo contato com sangue contaminado. No Brasil, onde afeta cerca de 2 mil de pessoas, três subtipos do vírus estão presentes, chamados de 1a, 1b e 3a.

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Aparelho detecta vírus da dengue por meio de saliva e urina

Uma pesquisa feita por alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), ambas da USP mostrou que é possível detectar o vírus da dengue através da saliva e da urina. O projeto Estudo Prospectivo da Infecção pelo Vírus da Dengue em Crianças no Município de Ribeirão Preto, São Paulo foi coordenado pelo pesquisador Victor Hugo Aquino Quintana, que resolveu deixar os exames de sangue em segundo plano para o diagnóstico de doenças, principalmente por estar trabalhando com crianças. “A saliva e a urina são substâncias mais fáceis de lidar quando se está trabalhando com elas”, justifica.

 
Quintana trabalha com três alunos da FCFRP e um aluno da FMRP, que são responsáveis por executar as pesquisas em laboratório. Em meio a um estudo sobre o diagnóstico de dengue, uma aluna sugeriu que o vírus da doença fosse procurado na saliva e na urina de pacientes. O resultado da busca foi positivo e traz à tona a possibilidade de mudança da forma como a doença é diagnosticada.

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Subnutrição é o principal fator de risco de morte em idosos

Idosos subnutridos têm 500% mais chances de morrer do que aqueles que não apresentam sintomas de subnutrição. Esse levantamento foi obtido pela nutricionista Luciana Silva Ferreira, que entrevistou e acompanhou 1.170 idosos do município de São Paulo de 2006 a 2007.

Segundo a pesquisa da nutrici0nista, desenvolvida em sua tese de doutorado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, a subnutrição é o principal fator de risco associado ao óbito em idosos vivendo na comunidade.

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Revista da Faculdade de Saúde Pública da USP é reconhecida internacionalmente

A Revista Saúde e Sociedade, produzida pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e pela Associação Paulista de Saúde Pública, foi aceita para indexação na base de dados Elsevier. Localizada na Holanda, a Elsevier é a maior editora de literatura médica do mundo.

De acordo com a assessoria de comunicação da instituição, tal feito reafirma o reconhecimento internacional do mérito da publicação, bem como dos pesquisadores da FSP. A visibilidade dos artigos deve se ampliar. A revista já é indexada nas bases SciELO, Thomsom Reuters, Cambridge Sociological Abstracts, LILACS, Ulrich´s, EBSCO, Latindex e Library of Congress.

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Inflamação pode ter relação com câncer e desnutrição aguda

Estudo  realizado por pesquisadores do Hospital Universitário (HU) da USP em conjunto com outras instituições, revela que processos inflamatórios podem ter relação com a gravidade do câncer e a desnutrição aguda (caquexia). Segundo Paulo Sérgio Martins de Alcântara, médico assistente da Divisão de Clínica Cirúrgica e coordenador do estudo no HU, a caquexia é uma síndrome que afeta de 15% a 40% dos pacientes com câncer, sendo responsável por até 20% das mortes causadas pela doença.

Além da perda de peso, ela provoca atrofia muscular, fadiga, fraqueza e perda de apetite e pode ser causada por doenças como câncer, tuberculose, aids, leishmaniose visceral e distúrbios autoimunes.  ”A caquexia faz com que o paciente perca muito peso, principalmente massa magra (músculo) e massa adiposa (gordura), sendo que a perda de massa gorda precede a de massa magra”, explica o médico.

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Poluição veicular eleva risco de doença respiratória

Os poluentes emitidos por veículos na cidade de São Paulo aumentam as chances de crianças e adolescentes até 18 anos serem internados por doenças respiratórias. Estudos da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP indicam que há uma relação direta entre o aumento das possibilidades de jovens desenvolverem essas doenças e a localização de sua residência em locais de grande circulação de veículos. Isso acontece porque nessas áreas são maiores as concentrações de óxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e materiais particulados (PM).

 
A pesquisa da bióloga Giovana Iara Ferreira Moser de Toledo teve a orientação da professora Adelaide Cássia Nardocci, do Departamento de Saúde Ambiental da FSP. O estudo divide as concentrações de poluentes em quatro níveis, denominados quartiis. O primeiro é o menos poluído — até 25% de concentração de poluentes — e o quarto é o mais poluído — mais de 75% de concentração de poluentes. Verificou-se que nas áreas mais poluídas, entre elas a região central do centro expandido de São Paulo, o risco de jovens serem internados por doenças respiratórias é maior.

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