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Análise caracteriza microbiota intestinal de vegetarianos

Da Assessoria de Comunicação da FSP

Analisar a composição da microbiota intestinal de Adventistas do Sétimo Dia com diferentes hábitos alimentares (vegetarianos estritos, ovo-lacto-vegetarianos e onívoros) e associá-los a marcadores de inflamação subclínica e de resistência à insulina, foi o objetivo da tese de doutorado da nutricionista Ana Carolina Franco de Moraes, defendida no último dia 2 de março na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O estudo mostra que a microbiota intestinal parece representar um elo relevante entre a alimentação humana e a predisposição a doenças cardiometabólicas.

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Equipe desenvolve método para a detecção do vírus Zika

Da Assessoria de Comunicação do ICB

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP desenvolveram novo teste para diagnosticar infecções por Zika vírus a partir da identificação de anticorpos específicos no sangue do paciente.

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Proteína DVL-2 tem importante papel no envelhecimento

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP é pioneiro ao mostrar o envolvimento da proteína DVL-2 no processo de envelhecimento. A diminuição desta proteína na célula favorece a vulnerabilidade dos neurônios e contribui para a manutenção da inflamação crônica do sistema nervoso. A chamada neuroinflamação, tão comum em idosos, parece ser um dos principais fatores para o surgimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Os resultados estão descritos no artigo Age-related neuroinflammation and changes in AKT-GSK-3β and WNT / β-CATENIN signaling in rat hippocampus publicado no último mês de dezembro naRevista Aging. O trabalho é parte da dissertação de mestrado da pesquisadora Ana Maria Marques Orellana, realizada sob a orientação do professor Cristoforo Scavone.

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Fisioterapia entra na luta contra enxaqueca

Com colaboração de Rosemeire Soares Talamone

Tratamento contra enxaqueca ganha importante aliado. Para amenizar a dor crônica que acompanha significativa parcela da população em todo o mundo, estudos da USP de Ribeirão Preto comprovaram a eficácia da fisioterapia associada ao tratamento convencional com medicação. A pesquisa foi realizada por pesquisadores de diferentes áreas da saúde ligados à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e trata-se do primeiro ensaio clínico, conduzido por grupo brasileiro, que mostra a atuação fisioterápica sobre enxaqueca.

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Aparelho auxilia na localização de células cancerígenas

Da Assessoria de Comunicação do IFSC
comunicifsc@ifsc.usp.br

As células cancerígenas, que são disseminadas pelo tumor no organismo de um paciente durante o estágio inicial de um câncer, poderão ser localizadas por meio de um novo equipamento. Desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, o aparelho detecta as células cancerígenas por meio de um corante que emite fluorescência. A inovação irá auxiliar cirurgiões na localização dessas células, otimizando o tratamento dos pacientes.

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Nanoestrutura conduz fármaco até tumores

Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP testou o uso de nanoestruturas (micelas) para a administração do tamoxifeno, fármaco muito usado no tratamento do câncer de mama, mas que apresenta efeitos colaterais cuja severidade tem relação direta com a dose utilizada. Como as micelas podem vir a liberar baixas quantidades do fármaco no sangue antes de chegar à região tumoral, seria possível injetar doses menores e mais efetivas, o que reduziria os efeitos colaterais. O estudo da pesquisadora Marina Claro de Souza foi orientado pela professora Juliana Maldonado Marchetti, cujo grupo de pesquisa vêm desenvolvendo diversos trabalhos envolvendo nanotecnologia farmacêutica aplicada ao tratamento do câncer.

Micelas são nanoestruturas formadas a partir de substâncias anfifílicas (que possuem uma região hidrofílica, que atrai água, e outra hidrofóbica, que repele a água, na mesma molécula) em meio aquoso. Essas estruturas têm uma alta capacidade de solubilizar fármacos insolúveis em água. “Quando um fármaco insolúvel, como o tamoxifeno, é adicionado a uma solução de micelas, ele migra para a região hidrofóbica no interior da micela, onde é solubilizado”, aponta Marina. “Assim, torna-se possível preparar uma solução aquosa de um composto insolúvel em água, permitindo, por exemplo, que o mesmo possa ser administrado na forma de injeção intravenosa”.

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Óleo de pequi previne aparecimento de câncer no fígado

O óleo de pequi (Caryocar brasiliense Camb) é capaz de reduzir lesões pré-neoplásicas (que antecedem o câncer) em até 51%, como mostraram testes realizados com camundongos na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP. Os resultados destes experimentos estão descritos no artigo Chemopreventive effects of pequi oil (Caryocar brasiliense Camb.) on preneoplastic lesions in a mouse model of hepatocarcinogenesis recentemente veiculado na revista European Journal of Cancer Prevention.

De acordo com o professor Francisco Javier Hernandez Blazquez, do Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química da FMVZ, além das reduções, o óleo do pequi conseguiu promover a regressão das lesões até a aparência de um fígado normal. Os testes foram realizados em animais onde o processo canceroso foi induzido. Os camundongos que, ao mesmo tempo, foram tratados com o óleo de pequi por via oral apresentaram menos lesões, sendo que muitas estavam em processo de reversão, conta Hernandez Blazquez. A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Saliva do Aedes aegypti pode tratar doença intestinal

Muito além dos vírus da dengue, chikungunya e a temida zika, cientistas encontram na saliva do mosquito Aedes aegypti substâncias capazes de controlar a imunidade do hospedeiro (por enquanto, animais de laboratório). Os últimos resultados de testes laboratoriais realizados durante pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP mostram que o extrato salivar do mosquito tem ação benéfica sobre doenças inflamatórias do intestino (DII), como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

A equipe coordenada pela professora Cristina Ribeiro de Barros Cardoso comprovou eficácia desse extrato da glândula salivar do mosquito ao tratar camundongos com inflamação intestinal. A pesquisadora conta que usaram um dos modelos experimentais mais comuns, no qual camundongos desenvolvem colite ao ingerir uma droga chamada dextran sulfato de sódio, que foi adicionada à água. Com a inflamação instalada e os animais com os principais sintomas da doença (diarreia, perda de peso e sangramento intestinal), começaram o tratamento.

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Ferramenta faz avaliação sexual de homens com lesão medular

A paralisia dos movimentos de membros superiores e inferiores é o aspecto mais visível em pessoas que sofreram lesão na medula espinhal. No entanto, outros domínios são prejudicados, como a sexualidade, afetando a qualidade de vida dessa população, segundo pesquisadores da Divisão de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Por isso, a importância de avaliar o grau da disfunção sexual e incluí-la no tratamento.

“Os médicos, em geral, estão muito preocupados com a reabilitação motora dos pacientes e negligenciam a avaliação sexual e o seu tratamento, tanto em homens quanto em mulheres. Um estudo mostra que, para os homens paraplégicos, o principal anseio é voltar a ter vida sexual, superando o retorno do movimento das pernas. Com os tetraplégicos, só o movimento das mãos supera o desejo de voltar a ter vida sexual, então isso tem um grande impacto para os pacientes”.

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Técnica facilita a identificação da síndrome do olho seco

Tornar o diagnóstico da síndrome do olho seco mais fácil e barato é o desafio que está mobilizando um pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. A ideia do projeto é desenvolver um método não invasivo, com a construção de um protótipo. Serão óculos com microcâmeras acopladas e diodos emissores de luz (LEDs). Por meio da análise das imagens captadas e de outros recursos, será possível identificar se a pessoa possui a síndrome. A pesquisa é realizada por Tiago Trojahn, doutorando do ICMC e professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus São Carlos.

A proposta parece muito simples, no entanto, computacionalmente, há vários obstáculos a serem enfrentados para que seja possível disponibilizar o produto no mercado. O potencial da iniciativa foi reconhecido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O projeto está entre os 46 selecionados no 3º ciclo do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Nos próximos nove meses, Trojahn trabalhará com os pesquisadores da empresa de tecnologia e equipamentos médicos WaveTek, sediada em São Carlos, para comprovar a viabilidade técnico-científica do projeto e terá à disposição até R$ 120 mil (fase 1 do PIPE). Para isso, contará com o apoio de mais quatro profissionais com bolsas Fapesp: dois destinados a solucionar os desafios computacionais e dois voltados para o desenvolvimento do protótipo em si (aspectos ópticos, mecânicos e eletrônicos). Se a pesquisa for bem sucedida nessa primeira etapa, os pesquisadores podem solicitar mais recursos para o Programa em busca de consolidar a proposta (fase 2). A Fapesp poderá, ainda, em uma etapa posterior (fase 3), apoiar o desenvolvimento comercial e industrial do produto.

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