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Escola de Enfermagem da USP inscreve para curso sobre humanização no cuidar

Estão abertas, até o dia 22, as inscrições para o oitavo curso de difusão cultural Humanização do Processo de Cuidar: uma abordagem corporal, na Escola de Enfermagem (EE) da USP.

O curso, voltado para profissionais e estudantes da área de saúde e demais interessados no tema, tem o objetivo de identificar conteúdos somáticos e emocionais próprios dos alunos que podem interferir na interação entre profissional-cliente; reconhecer a intencionalidade nas práticas de cuidado do cliente de saúde; aplicar recursos de abordagem corporal e técnicas básicas de massagem no cuidado do cliente de saúde; empregar os conhecimentos de automassagem para promover o próprio bem-estar.

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Medicamentos são usados para aumentar limites do corpo

Uso de medicamentos psicoativos, como os antidepressivos e os ansiolíticos – estes também conhecidos como tranquilizantes – é tido como um meio das pessoas buscarem auxílio para superar conflitos pessoais e socioeconômicos e aumentar os limites do corpo diante dos problemas da vida cotidiana, conforme observou uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

 
A tese de doutorado A medicalização de conflitos: consumo de ansiolíticos e antidepressivos em grupos populares, do farmacêutico e professor da Universidade Federal de Goiás Reginaldo Teixeira Mendonça,  estuda os aspectos relacionados ao consumo de antidepressivos e ansiolíticos fornecidos por uma farmácia pública aos moradores de uma região da cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O trabalho foi o vencedor do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos, organizado pelo Ministério da Saúde. A pesquisa, orientada pelo professor da FSP Rubens de Camargo Ferreira Adorno, foi defendida em abril de 2009 com o auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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Estudantes que trabalham mais se dedicam menos aos estudos

A relação entre os padrões de sono, sonolência e desempenho nos estudos foi tema de pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. De acordo com o estudo, a dupla jornada – profissional e acadêmica – interfere negativamente no tempo que estudantes universitários dedicam às aulas. Além disso, as mulheres apresentaram maiores níveis de sonolência no período da manhã do que os homens.

 
A tese de doutorado O trabalho de jovens universitários e repercussões no sono e na sonolência: trabalhar e estudar afeta diferentemente homens e mulheres?, da bióloga Roberta Nagai Manelli mostra que os universitários que trabalham durante o dia e estudam à noite apresentam redução no tempo de sono durante os dias úteis da semana e têm “rebote de sono” aos finais de semana.

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Áreas urbanas contribuem para presença de fósforo nas águas

Altas concentrações do nutriente fósforo em bacias hidrográficas, como a do Tietê, em São Paulo, podem ter forte relação com o nível de ocupação urbana. Esgotos domésticos, efluentes liberados por indústrias e uso de fertilizantes em regiões rurais são fatores que ajudam a aumentar os níveis do nutriente no meio aquático e podem, consequentemente, acelerar o processo de eutrofização das águas.

 
As particularidades do rio Tietê, como as diversas formas de uso e ocupação da bacia, elevada extensão territorial, presença de reservatórios e a variação da qualidade da água durante seu percurso foram ponto de partida para que a pesquisadora Claudia Maria Gomes de Quevedo iniciasse um estudo de caso relacionando as atividades humanas e a dinâmica do fósforo.

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Desnutrição infantil no Nordeste tem queda acelerada

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP revela que o índice de desnutrição infantil no Nordeste brasileiro caiu de 33,9% em 1986 para 5,9% em 2006. Os principais fatores associados à redução apontados pelo estudo são o aumento do poder aquisitivo familiar e a ampliação da escolaridade média das mães.  Segundo a nutricionista Ana Lucia Lovadino de Lima, uma das autoras do trabalho, a queda se acentuou depois de 1996 e poderá atingir índices ainda menores nos próximos anos se forem mantidas as políticas de transferência de renda e o acesso a serviços básicos como saúde, educação e saneamento básico for ampliado.

O estudo se baseou nas Pesquisas Nacionais de Demografia e Saúde (PNDS) realizadas no Brasil nos anos de  1986, 1996 e 2006. “A partir das informações sobre crianças menores de cinco anos e de suas mães, a variação nos índices foi avaliada com base em cinco determinantes essenciais na questão da desnutrição infantil”, conta Ana Lucia. Os fatores analisados como determinantes foram a assistência à saúde, a presença de esgoto e água canalizada no domicílio, a escolaridade da mãe, o poder aquisitivo familiar e os antecedentes reprodutivos da criança.

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Manipulação inadequada pode comprometer carne de sol

A carne de sol é muito procurada em casas do norte, que vendem alimentos típicos do Nordeste brasileiro, mas uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP revela que 90,9% do produto é comercializado sob condições higiênicas e sanitárias inadequadas. O armazenamento impróprio e as práticas incorretas dos manipuladores de alimentos verificadas no estudo podem tornar a carne de sol uma fonte de contaminação, especialmente devido à presença de bactérias nocivas á saúde humana.

Na pesquisa, a médica veterinária Tatiana Almeida Mennucci coletou amostras de carne de sol em 22 casas do norte em Diadema (Grande São Paulo). A cidade, com 32 quilômetros quadrados (km2) de extensão e 400.000 habitantes, possui aproximadamente 40% de moradores de origem nordestina, o que leva a um grande consumo do produto. “Como a carne de sol é produzida artesanalmente, não existem normas oficiais para sua elaboração e controles de qualidade e segurança ”, ressalta Tatiana. “A presença de contaminantes físicos e bactérias foi avaliada com base nas resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

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Faculdade de Saúde Pública oferece bolsa de pós-doutorado

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP oferece uma bolsa de pós-doutorado em nutrição em saúde pública. O projeto que será desenvolvido é "Efeito da ingestão de chocolate e chá mate no endotélio de indivíduos com HIV/AIDS: ensaio clínico randomizado, cego, controlado por placebo" e tem como pesquisador principal a professora Patrícia Helen de Carvalho Rondón.

O estudo terá duração de dois anos e será desenvolvido em parceria com o Instituto do Coração (Incor) e o Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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Poluente aumenta pressão arterial de controlador de tráfego

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) que monitorou controladores de tráfego (conhecidos como “marronzinhos”), revela que houve aumento da pressão arterial associada à exposição aos poluentes emitidos pelos veículos.  Os dados para o estudo foram obtidos na cidade de Santo André, na região do ABC em São Paulo. O estudo, de autoria do arquiteto Paulo Chiarelli, teve orientação dos professores Lourdes Conceição Martins, da FM, e Celso Ferreira Filho, da Faculdade de Medicina do ABC.

 
Participaram do experimento 19 homens, entre 30 e 50 anos, sem hipertensão arterial, obesidade, tabagismo, e alcoolismo. Pela manhã, antes da jornada de trabalho, foi colocado um Monitor Ambulatorial de Pressão Arterial (MAPA), em cada controlador de tráfego, obtendo-se mensurações durante as 24  horas do dia.

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Estudo da Faculdade de Saúde Pública mostra condição do idoso e ajuda a definir políticas públicas

Um grande projeto da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP em curso desde 2000 planeja agora sua terceira fase. Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Sabe) é uma extensa pesquisa realizada com idosos do município de São Paulo, trazendo indicadores sobre vários campos da vida deste segmento populacional, que aumenta a cada dia, e sobre o qual dados que ajudem na formulação de políticas públicas ainda são escassos. 

O Sabe é um dos únicos estudos longitudinais – com entrevistas e avaliações repetidas com as mesmas pessoas no decorrer de um longo período de tempo – do país sobre saúde e condições de vida de idosos. “Assim que obtivermos o financiamento, como esperamos, iremos a campo novamente para reentrevistar as duas coortes [grupos de pessoas com características em comum, neste caso ter 60 anos ou mais] já entrevistadas em 2000 e 2006 e vamos introduzir uma terceira”, prevê a professora da FSP Maria Lúcia Lebrão, coordenadora da pesquisa.

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Café após almoço diminui risco de diabetes, sugere estudo

Um estudo francês com participação da USP encontrou indícios de que quem toma café na hora do almoço tem menor risco de desenvolver diabetes tipo 2. Foram avaliadas quase 70 mil mulheres. As participantes que tomavam um copo pequeno ou mais café na refeição tiveram um risco 34% menor de desenvolver a doença. O efeito foi observado em café com ou sem açúcar, cafeinado ou não. Mas o risco não diminuiu para quem tomava café fora do horário de almoço.

A conclusão veio da análise de dados de 69.532 professoras francesas do ensino público. As mulheres tinham entre 41 e 72 anos e foram acompanhadas, em média, durante 11 anos por pesquisadores franceses interessados em estudar a relação entre dieta e doenças crônicas, como o câncer e diabetes tipo 2.

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