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No Dia Mundial da Alimentação, FSP lança produção de alunos

Nesta sexta-feira (16), a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP fará o lançamento em seu site, e conjuntamente na programação da TV USP, de interprogramas de TV e vinhetas de rádio, produzidos por estudantes do Curso de Graduação em Nutrição. A data de lançamento coincide propositalmente com o Dia Mundial da Alimentação, promovido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Nos programas e nas vinhetas há mensagens para a população sobre temas gerais de alimentação e nutrição. O material foi produzido no segundo semestre de 2008 como forma de avaliação acadêmica da disciplina "Educação Nutricional", mas que agora foi editado e será disponibilizado oficialmente.

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Caminhada reduz pressão arterial, comprova estudo da FMRP

Uma boa notícia para os 29 milhões de hipertensos no Brasil. Pesquisa na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Segundo dados das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, são 27 milhões de hipertensos com mais de 18 anos e 2 milhões de crianças e adolescentes que enfrentam o problema.

 
A redução da pressão arterial foi mantida pelas 24 horas seguintesApós uma única sessão desse exercício aeróbico, na média, a pressão arterial sistólica (valor maior, quando o coração se contrai bombeando o sangue) caiu 14 milímetros de mercúrio (mm Hg) e a pressão arterial diastólica (valor inferior, quando o coração relaxa entre duas batidas cardíacas) caiu 4 milímetros, ou seja, de 13 por 9, por exemplo, passou para 11 por 8. Vinte e quatro horas depois essa pressão continuou reduzida em 3 milímetros na pressão sistólica e 2 milímetros na diastólica.

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Órfãos em decorrência da aids têm medo da discriminação

O s impactos da orfandade decorrente da aids na vida de jovens e os estigmas sofridos por eles foi tema de um estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Apesar de contarem com apoio da família após a perda dos pais e alguns não se sentirem órfãos, os jovens têm dificuldades de falar sobre a doença por medo de sofrerem discriminação de seus grupos de convívio.

 Apoio da família é fundamental para que os jovens sejam mais bem aceitos na sociedadeA pesquisadora Andrea Paula Ferrara, integrante do Núcleo de Estudos para a Prevenção da aids (Nepaids) da USP e do Grupo de Incentivo à Vida (GIV), em sua dissertação de mestrado — Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids — orientada pelo professor Ivan França Junior, da FSP, mostra que apenas 5 dos 19 jovens entre 15 e 24 anos entrevistados mencionaram, no início das entrevistas, a aids como forma de adoecimento dos pais. Os outros 14 jovens só conseguiram citar a doença no decorrer da entrevista.

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Cartilha para gestantes tira dúvidas sobre a gravidez

Uma Cartilha Educativa mostra às gestantes como proceder em momentos decisivos da gravidez e aborda questionamentos constantes das mulheres em relação ao pré-natal e ao pós-parto. Resultado de uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem (EE) da USP pela enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte, o material foi elaborado com base em dúvidas e sugestões de gestantes e profissionais da saúde, e foi vencedor da oitava edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde.

 A construção da cartilha educativa foi tema do mestrado de Luciana — Celebrando a vida: construção de uma cartilha educativa para gestantes — orientado pela professora Luiza Akiko Komura Hoga, do Núcleo de Assistência ao Auto-cuidado da Mulher (NAAM) da EE, e com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O  principal diferencial do material foi a abordagem participativa das gestantes. “Fizemos um levantamento do que havia disponível para as gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e encontramos apenas duas cartilhas elaboradas por instituições públicas de saúde e outra que não era específica para gestantes, mas tinha como foco o cuidado da criança. Em nenhuma delas havia a participação efetiva das gestantes e foram elaboradas sem saber ao certo quais eram as dúvidas e necessidades das próprias leitoras”, explica Luciana.

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Diagnóstico pessimista prejudica bebês com Síndrome de Down

A informação sobre o diagnóstico da Síndrome de Down em bebês frequentemente é transmitida para as mães de forma equivocada e pessimista. Uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mostra que a notícia transmitida de forma inadequada faz com que muitas mães tenham dificuldades para cuidar dos filhos, sintam-se desmotivadas para lidar com a criança, fazendo com que elas demorem mais para estimular os filhos.

Durante o seu doutorado, o psicólogo Marcos Augusto de Azevedo entrevistou 28 mães de crianças com Síndrome de Down. Dessas, 22 tinham filhos tratados em um hospital público e haviam recebido o diagnóstico depois do nascimento. As outras seis levavam os filhos a uma clínica particular especializada no tratamento de crianças com a síndrome e receberam o diagnóstico ainda na gestação. As entrevistas tratavam sobre a forma como foi transmitido o diagnóstico e a experiência da mãe com o filho.

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HCFMRP estuda novas drogas para tratar aids em crianças

O Núcleo de Estudos sobre Infecção Materna, Perinatal e Infantil (NEIMPI) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP vai estudar a eficiência dos medicamentos Raltegravir e Vicriviroc para tratamento de crianças infectadas pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

 Segundo a professora Marisa Mussi Pinhata, do Departamento de Puericultura e Pediatria da FMRP e coordenadora do estudo, o objetivo é verificar se esses dois medicamentos são efetivos para o controle da infecção pelo HIV em crianças cujas opções de tratamento, atualmente disponíveis, não estejam dando resultados. “Os protocolos de pesquisa estão sendo avaliados pelos organismos nacionais que regulam a pesquisa clínica, que são o Conselho Nacional de Saúde (Conep) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, conta.

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Gás Carbônico é o mais emitido por veículos de São Paulo

O dióxido de carbono (CO2), também conhecido como gás carbônico, é o gás de efeito estufa (GEE) mais emitido por veículos leves da frota de automóveis do Estado de São Paulo. O tecnólogo mecânico Vanderlei Borsari, que realizou um estudo sobre a caracterização dessas emissões, usou amostra de veículos que representassem três diferentes tipos de combustíveis usados na frota paulista: a gasolina, o álcool e o gás natural veicular. Entre os gases que agravam o efeito estufa, foi verificada também a presença significativa do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O).

Na pesquisa Caracterização das emissões de gases de efeito estufa por veículos automotores leves no Estado de São Paulo, apresentada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e orientada pelo professor João Vicente Assunção, Borsari verificou que em veículos movidos à gasolina, a emissão de N2O e a de CO2 foram maiores se comparada aos outros tipos de combustível analisados. Segundo Borsari, “no caso do CO2, esse resultado já era esperado, já que a produção de gás carbônico é diretamente proporcional à quantidade de carbono presente na gasolina. Foi verificado também que veículos movidos à gás natural emitiam mais CH4”.

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Poluição de São Paulo facilita entupimento das artérias

A poluição do ar de São Paulo altera o colesterol do sangue, o que aumenta a placa de gordura nos vasos, conhecida como aterosclerose, como mostra uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). A deposição de placa de gordura nas artérias facilita problemas como infarto e derrames cerebrais.

O ar de São Paulo possui partículas que, quando inspiradas, penetram na corrente sanguínea e alteram a estrutura da molécula do LDL, a lipoproteína de baixa densidade — conhecida como colesterol “ruim”. A molécula adquire, então, mais facilidade para formar camadas de gordura e engrossar a parede do vaso.

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Dores atingem mais caminhoneiros com turnos irregulares

Problemas na qualidade do sono e falta de descanso são um dos principais problemas associados à ocorrência de dores osteomuleculares, ou seja, que atingem ossos e músculos, em caminhoneiros, principalmente naqueles com turno irregular ou noturno. É isso que aponta a pesquisa feita pela fisioterapeuta Lucia Castro Lemos em sua dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

A pesquisa foi feita em 2007 com 470 caminhoneiros ligados a uma transportadora localizada no interior de São Paulo, com filiais pelo País. Os entrevistados responderam um questionário que abordava as queixas de dores osteomusculares, a qualidade do sono e o trabalho em turno irregular, que incluiu o horário noturno, além do horário fixo, diurno. As respostas sobre as dores apontavam para dois intervalos de tempo, 12 meses e na semana antecedente à pesquisa.

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Ampliação leva endoscopia do HC à liderança mundial na área

Em dezembro, o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) inaugurou a ampliação e modernização de seu Serviço de Endoscopia, pertencente ao Departamento de Gastroenterologia da unidade. Com a melhoria, o serviço aumenta em 50% a capacidade de atendimento, acabando com a fila de espera para os procedimentos. Agora o setor passa a realizar 160 exames diários – são 3.200 mensais, o que faz com que o local lidere o ranking nacional e internacional para a área na rede pública de saúde.

O serviço recebe pacientes em tratamento no HC, encaminhados pela Secretaria de Estado da Saúde ou referendados por outras instituições do Brasil. É um dos poucos no mundo agraciados com o título de Centro de Excelência Mundial de Endoscopia, honraria concedida pela Organização Mundial de Endoscopia Digestiva (OMED).

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