O uso do implante liberador de etonogestrel é uma alternativa simples de método contraceptivo, principalmente para as mulheres de baixa renda, para que comecem logo após o parto o seu controle de natalidade. A conclusão é da médica Milena Bastos Brito, que desenvolve um mestrado sobre o tema no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O anticoncepcional, apresentado em forma de bastão tem quatro centímetros de comprimento e é colocado na camada subcutânea, sob a pele, e libera o hormônio etonogestrel por três anos.
Segundo dados da literatura médica, cerca de 50% das gestações no mundo não são planejadas, sendo que a maioria nos países em desenvolvimento. Quando essa gravidez ocorre até seis semanas depois de um parto, são ainda menos planejadas. Essa situação é mais comum do que se imagina, apesar de ainda não haver estatísticas sobre o número de ocorrências de gravidez nessa fase, afirma a pesquisadora.
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