Cada vez mais utilizado em processos jurídicos para solicitação de registro e pensão, o teste de paternidade com DNA ainda é um procedimento caro, custando entre R$ 1 mil e R$ 2 mil no caso de amostras de pais vivos. Além da compra e manutenção do equipamento, o método mais usado atualmente, chamado de eletroforese capilar, demanda o uso de substâncias como reagentes e iniciadores, contidos em kits específicos para este fim, o que explica o alto preço final.
Visando reduzir este custo, Karina Fraige, química e pesquisadora do do Grupo Bioanalítica, Microfabricação e Separações (BioMicS), do Instituto de Química da USP São Carlos (IQSC) testou um novo sistema. Ela utilizou um equipamento mais barato do que os disponíveis no mercado, que exige uma quantidade menor de reagentes, e que podem ser adquiridos separadamente dos kits. Os resultados indicaram que, apesar de ainda precisar ser aperfeiçoada, a nova técnica mais barata e mais rápida poderá ser usada para averiguar paternidade.
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