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Transtornos mentais de mães prejudicam educação dos filhos

Uma pesquisa feita com mães portadoras de depressão ou transtornos de ansiedade revelou a necessidade de qualificação do suporte social para melhorar a educação de seus filhos. De acordo com a terapeuta ocupacional Andrea Ruzzi Pereira, nas famílias em que as mães são acometidas por esses males as chamadas práticas parentais, que incluem estratégias para orientar a educação dos filhos, são prejudicadas. “A qualificação do suporte certamente irá melhorar esses cuidados”, afirma.

Para sua dissertação de mestrado, Doença mental materna: ações de parenting e suporte social, defendida na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP), a terapeuta empreendeu uma pesquisa com 41 mulheres com depressão ou transtornos de ansiedade. “Sem exceção, essas mães sofriam de problema crônico e estavam em tratamento há alguns anos”, conta Andrea. O estudo também envolveu os filhos adolescentes, com idade 14 e 18 anos. “A maioria das mães sofria mesmo de depressão. Utilizamos ainda a categoria transtorno misto de ansiedade e depressão, mas sempre tinha o fator depressão junto”, esclarece a autora do trabalho. Outras 41 mães saudáveis e com filhos na mesma faixa etária responderam os questionários.

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Adesão a tratamento de aids por usuários de drogas é mais difícil

Comunicação falha entre os sistemas de notificação de aids e tuberculose, pouca ou nenhuma qualificação específica por parte de médicos e profissionais de saúde e falta de orientação para os pacientes com aids, no que cabe a comportamentos de risco, são os principais problemas detectados pela psicóloga Helena Lima em estudo sobre a adesão ao tratamento do vírus HIV em pacientes “triplo estigma”, ou seja, portadores da síndrome que também são usuários de drogas e estão com tuberculose.

A tese de doutorado de Helena, defendida em abril de 2006 na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, surgiu de um projeto coordenado pela pesquisadora para o Centro de Controle de Doenças (CDC) do governo dos Estados Unidos sobre vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST), entre elas a aids, e uso abusivo de drogas, em oito cidades brasileiras: Rio Branco, Epitaciolândia e Brasiléia (AC), Recife (PE), Itajaí (SC), Uruguaiana e Rio Grande (RS) e Foz do Iguaçu (PR).

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Atos infracionais estão relacionados a consumo precoce de drogas

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP revela que quanto mais cedo o adolescente se envolver com drogas, maiores são as chances de participar de atos infracionais precocemente. O estudo, realizado pela psicóloga Mayra Martins, concorrerá em outubro a um prêmio da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), do governo federal, destinado a trabalhos científicos relacionados ao consumo de drogas.

Entre julho de 2005 a junho de 2006, Mayra entrevistou 150 adolescentes do sexo masculino, que cumpriam medida sócio-educativa de internação nas Unidades da antiga Febem  (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor, atual Fundação Casa), de Sertãozinho e Ribeirão Preto, pela primeira vez, na faixa etária entre 12 a 21 anos. A maioria dos adolescentes (63,4%) vinha de estrutura familiar monoparental, ou seja, chefiada somente pelo pai ou pela mãe. “A maioria dos adolescentes tinha nível socioeconômico baixo, apresentava baixo nível de escolaridade e se mantinha com a prática de infrações para sobreviver”, diz a psicóloga.

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Atividade de cemitérios pode causar riscos ao solo e águas subterrâneas

A instalação de cemitérios em locais com condições geológicas desfavoráveis pode provocar sérios riscos ao meio ambiente. "Devido ao processo de decomposição de corpos dispostos no subsolo, os cemitérios podem apresentar a potencialidade de comprometer a qualidade do solo e das águas subterrâneas", alerta a pesquisadora Ana Paula Silva Campos, que estudou o tema em sua dissertação de mestrado em Saúde Ambiental na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. 

Na pesquisa, foram analisados estudos sobre contaminação e as normas ambientais para instalação e manutenção de cemitérios. "O produto da decomposição, conhecido como necrochorume (ou produto da coliqüação), é liberado pelo corpo durante seis a oito meses, sendo que cada cadáver pode gerar de 30 a 40 litros", explica. "Composto de 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas tóxicas (putrescina e cadaverina), além de carga patogênica, o necrochorume é mais viscoso que a água, de cor acinzentada ou acastanhada, odor forte e desagradável".

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Software ajuda a atualizar coquetel anti-HIV

O Grupo de Pesquisas em Bancos de Dados do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, juntamente com o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde (PNDS/AIDS), desenvolveu um software que ajuda os médicos de todo o Brasil a saberem quais drogas devem ser ministradas na formulação de coquetéis anti-HIV.

Desde 2005 em funcionamento, o programa localiza as mutações genéticas do vírus e, por meio de um conjunto de regras pré-estabelecidas por um grupo de especialistas da USP, Fundação Pró-Sangue, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica a quais medicamentos o vírus está resistente. Essas regras são conhecidas como o “algoritmo brasileiro”.

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Cursos no Instituto da Criança

O Instituto da Criança (ICr) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM) da USP desenvolveu uma programação de especialização e atualização voltada a profissionais de Enfermagem, que inclui os Programas de Especialização em Cuidados Intensivos e Emergência e em Enfermagem Hospitalar, ambos voltados ao atendimento de crianças e adolescentes, com carga horária de 360 horas cada um, incluindo aulas práticas e teóricas.

O calendário de cursos para profissionais de Enfermeiros inclui, ainda, I e II Cursos de Atualização em Enfermagem Neonatal, Curso de Atualização em Urgências e Emergências Pediátricas, I Curso de Atualização em Enfermagem Pediátrica: Insuficiência Respiratória e atualização sobre os Principais Procedimentos em Enfermagem Pediátrica.

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FSP e Anvisa lançam cátedra de vigilância sanitária

Fruto da parceria entre a USP e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a "Cátedra ANVISA/USP de  Vigilância Sanitária" foi lançada no último dia 5 de novembro, na  diretoria da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, com a presença  do diretor da FSP, Chester Luiz Galvão César; do diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Raposo de Mello, e da  coordenadora de instalação do Convênio, Sueli Gandolfi Dallari, além  dos chefes dos Departamentos e presidentes das Comissões Estatutárias 
da FSP.

A Cátedra é uma evolução do Centro Colaborador de Vigilância Sanitária (CECOVISA), antigo convênio estabelecido entre USP e Anvisa, ampliando  as ações de pesquisa e ensino desenvolvidas por diversas unidades da USP na área de Vigilância Sanitária e dando maior visibilidade ao tema. Terá a duração de cinco anos, com contratação imediata de quinze professores para a USP, atendendo prioritariamente à FSP, com 12  professores a serem alocados em todos os seus Departamentos, um professor para a Faculdade de Direito (FD), um professor para a Escola Politécnica (POLI) e um professor para a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), além da previsão de renovação e inclusão futura de outras Unidades da USP.

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Acupuntura controla efeito colateral da quimioterapia

Sessões de acupuntura são uma boa alternativa para controlar a náusea e o vômito causados pelo tratamento quimioterápico do câncer de mama. Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina (FM) da USP mostra que as pacientes que passaram por sessões da técnica tradicional (uso de agulhas) tiveram uma diminuição considerável desses efeitos colaterais indesejáveis.

O médico ortopedista Wu Tu Chung realizou o estudo com um grupo de 64 mulheres em tratamento quimioterápico no período de março de 2003 a fevereiro de 2007, no Hospital do Câncer – A.C. Camargo, em São Paulo. Segundo o pesquisador, cerca de 20% dos pacientes que fazem quimioterapia apresentam vômitos e náuseas. "Para esses casos, a acupuntura clássica (com agulha) pode representar um grande benefício”, afirma Chung.

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Verniz dentário com xilitol tem efeito anticárie

O xilitol é uma substância que inibe o crescimento e a aderência de bactérias na cavidade bucal, prevenindo a cárie dentária e as infecções das vias aéreas superiores (como a otite média aguda). Ele pode ser encontrado em alguns tipos de gomas de mascar anticárie, porém, para que realmente tenha um efeito protetor contra cáries e infecções respiratórias, seria preciso mascar cerca de cinco chicletes ao dia, durante 15 minutos cada um.

Foi pensando numa maneira mais prática de administrar essa substância que a fonoaudióloga Agnes de Fátima Faustino Pereira desenvolveu um verniz dentário que libera, aos poucos, o xilitol para a boca. O tema foi pesquisado em seu mestrado, apresentado na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP em março deste ano.

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Transtornos Alimentares

O Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP realiza, entre os dias 29 de fevereiro e 6 de dezembro de 2008, o Curso Junior de Transtornos Alimentares. O curso é direcionado exclusivamento a estudantes de psicologia. O objetivo é oferecer aos estudantes conhecimento teórico atualizado dos principais transtornos alimentares.

São oferecidas 30 vagas para as aulas que acontecem às sextas-feiras, das 19 às 22 horas, no próprio Instituto. É cobrada taxa de inscrição de R$25,00 além de mensalidades no valor de R$250,00.

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