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Centro desvenda mecanismos das doenças inflamatórias

Encontrar alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos e exames, que permitam diagnósticos mais rápidos e precisos das doenças inflamatórias, é a meta de um grupo de pesquisadores da USP, da Unesp, da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Nacional de Saúde  (NIH), dos Estados Unidos. Em agosto de 2013, começaram as atividades do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Center for Research in Inflammatory Disease – CRID), coordenado pelo professor Fernando de Queiroz Cunha, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

O CRID é um dos onze Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), coordenados por pesquisadores da USP e financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e reúne pesquisadores básicos e clínicos, e, ainda, químicos medicinais que sintetizam moléculas para serem testadas na produção de novos medicamentos.

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Emoções negativas influem no consumo de alimento energético

Problemas comuns do cotidiano como questões financeiras, discussões com o cônjuge, traição, preocupações com os filhos e até morte na família e violência doméstica, levam a emoções negativas como angustia, tristeza, ansiedade e, mais que isso, podem levar mulheres a aumentarem significativamente a ingestão de alimentos energéticos. Esse é o principal resultado de uma pesquisa do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Nessas situações, os pesquisadores verificaram que as pessoas não escolhem alimentos doces saudáveis, como frutas, por exemplo, mas preferem os não saudáveis, que na pesquisa foram representados pelo brigadeiro.

Para as pesquisadoras, as nutricionistas Ana Carolina de Aguiar Moreira e sua orientadora Rosa Wanda Diez Garcia, esse dado serve como um alerta para a população em geral. “Como sempre temos algo para comer ao nosso alcance, quando sofremos algum tipo de pressão, estresse, preocupação ou sentimentos que nos desagradam, é fácil recorrer ao consumo de alguma coisa, principalmente doces para nos aliviar. Isso é preocupante porque como estamos expostos a muitas tensões, passamos a incorporar essa prática de nos aliviar com guloseimas o que pode levar ao excesso de peso e, com este, pode vir associado uma série de enfermidades crônicas, como diabetes e hipertensão.”

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Presença de transtorno psiquiátrico entre alunos é de 13%

Pesquisa com cerca de 1.700 alunos de escolas públicas, com idades entre 6 a 16 anos, de quatro regiões brasileiras mostrou que a prevalência de transtornos psiquiátricos entre esses escolares foi estimada em 13%. Os dados estão descritos no Estudo Epidemiológico sobre a Saúde Mental do Escolar Brasileiro.

A pesquisa foi realizada por pesquisadores do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD), coordenado pelo professor Eurípedes Constantino Miguel, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e teve como pesquisadores principais o psiquiatra Jair de Jesus Mari, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e a psicóloga Cristiane Silvestre de Paula (também professora da Universidade Mackenzie).

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Pesquisa publicada na RSP USP analisa relação entre violência de gênero e ideia suicida em mulheres que vivem com HIV.

Iniciação sexual precoce, mais do que três filhos, maior tempo com diagnóstico e histórico de violência, são fatores que aumentam pensamentos suicidas em mulheres que vivem com HIV, concluem os pesquisadores Roger Flores Ceccon, Stela Nazareth Meneghel e Vania Naomi Hirakata, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no artigo “Mulheres com HIV: violência de gênero e ideação suicida” que é um dos destaques da última edição da Revista de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, já disponível on-line (RSP v48, n5, São Paulo, Out 2014).

No entendimento destes autores, há múltiplas iniquidades, em especial o desequilíbrio de poderes de gênero. A desigualdade de poderes entre os sexos incide na socialização dos sujeitos, o que contribui tanto para a exposição e infecção pelo HIV quanto para a eclosão da violência na vida dessas mulheres (antes ou depois do diagnóstico), desencadeando, por fim, o desejo da morte.

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Ainda existem medicamentos sem qualidade no mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi criada com o objetivo de regular a produção de medicamentos no Brasil, por meio de análises científicas daqueles que estavam ou queriam entrar no mercado. O orgão estabeleceu normas rígidas de controle e fiscalização, chegando a barrar produtos perigosos para a população, como anorexígenos e substâncias que causam efeitos colaterais graves. No entanto, ainda não é possível controlar totalmente o caminho que o medicamento percorre até chegar ao consumidor. É o que concluiu Alessandro Isidoro, da Faculdade de Saúde Pública da USP, em sua tese de mestrado apresentada no final de 2013.

Para evitar alterações em sua composição, todos os medicamentos precisam de condições específicas de armazenamento, como ambiente seco e livre da luz direta do sol. Alguns também exigem temperaturas baixas. Porém, durante o caminho entre a fábrica e o consumidor, o medicamento pode não ser transportado e armazenado da forma ideal. Nem todos os caminhões são livres de umidade e alguns depósitos não possuem geladeira. Isidoro afirma que existem leis para regulamentar esses processos, mas o número de fiscais responsáveis por verificar seu cumprimento não é suficiente.

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Estudo avalia autocateterismo em pessoas com espinha bífida

A cada mil crianças que nascem no mundo, duas possuem Espinha Bífida, ou Mielomeningocele, caracterizada pelo fechamento incompleto da coluna vertebral. Trata-se de uma lesão medular congênita que pode ser diagnosticada quando o bebê ainda está na barriga da mãe.

A criança nasce com parte da medula exposta para fora, que é colocada no lugar por correção cirúrgica logo após o nascimento. No entanto, esta pessoa pode ficar com várias sequelas. Uma das complicações mais comuns é a bexiga neurogênica, que na maioria das vezes tem como tratamento a realização do cateterismo vesical. Mesmo com a cirurgia, esse paciente precisará de tratamento permanente e o mais comum é o Cateterismo Vesical Intermitente, feito quatro vezes por dia.

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Ferramenta orienta sobre acesso a medicamentos no SUS

Para auxiliar a compreensão dos profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à organização da assistência farmacêutica, uma pesquisa desenvolvida na Divisão de Farmácia do Hospital Universitário (HU) da USP formalizou um site que reúne informações sobre o acesso ao medicamento no SUS.

O estudo Ferramenta em rede para compreensão e orientação quanto à organização da Assistência Farmacêutica no Sistema Único Saúde é o resultado do Trabalho de Conclusão de Residência, da farmacêutica Caroline de Godoi Rezende Costa Molino, orientado pela professora Eliane Ribeiro e apresentado ao Programa em Residência em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.

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Remédio para asma pode causar erosão em dentes de leite

Um dos broncodilatadores mais utilizados para tratar pacientes asmáticos, o Sulfato de Salbutamol, sendo o mais conhecido comercialmente o Aerolin, tem efeito erosivo em dentes de leite, os chamados decíduos. E essa erosão acontece tanto no esmalte quanto na dentina. A preocupação dos pesquisadores é que outros trabalhos na literatura já alertaram que pessoas com erosão na dentição decídua têm maior risco de desenvolver erosão na dentição permanente.

Esse é o principal resultado de estudo da cirurgiã-dentista Camila Scatena, com a tese Efeitos de um medicamento antiasmático potencialmente erosivo no esmalte e dentina de dentes decíduos: estudo in situ, na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP.

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Biodetector poderá fazer detecção precoce e doença renal

Cientistas de diversos grupos de pesquisas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP estão trabalhando no projeto de um biodetector bacteriano capaz de diagnosticar a Doença Renal Crônica (DRC) de forma precoce. A DRC é caracterizada por alterações nas funções e na estrutura dos rins, e afeta milhões de pessoas no mundo, sendo que grande parte delas não tem consciência disso. No teste de diagnóstico realizado atualmente, por intermédio da quantificação de Creatinina no sangue, as variações nas taxas desse biomarcador só são perceptíveis em estágios mais avançados da doença. “Se conseguirmos detectar a Doença Renal Crônica em seus primeiros estágios, poderemos oferecer uma qualidade de vida melhor aos pacientes e um tratamento mais simples”, explica Laís Ribovski, aluna de mestrado do IFSC.

Laís integra o grupo de pesquisadores que conta com cientistas do Grupo de Cristalografia, Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), Grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas”, e do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia, juntamente com pesquisadores de outras unidades da USP, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). O projeto rendeu ao grupo a medalha de bronze no International Genetically Engineered Machine – iGEM 2014, uma competição internacional focada na área de biologia sintética que reuniu 245 equipes formadas por estudantes de graduação e pós-graduação oriundos de diversos países, na cidade de Boston, Massachusetts, EUA.

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Modo de comunicar tuberculose pode ajudar na adesão ao tratamento da doença

Profissionais da saúde também precisam manter uma boa relação com paciente, já que doença exige um tratamento longo.

A tuberculose é a segunda doença infecciosa mais mortal do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, ela afeta aproximadamente 70 mil pessoas todos os anos e mata cerca de 4,6 mil, afirma o Ministério da Saúde. Seu tratamento dura no mínimo seis meses e exige visitas constantes ao centro de saúde, pelo menos no começo do tratamento. Além disso, a doença é infeciosa e a interrupção de seu tratamento pode selecionar bactérias mais resistentes à medicação, tornando a cura mais difícil.

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