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Banco de dados armazena análises faciais do brasileiro

Equipe de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP acaba de criar um banco de dados com imagens faciais de brasileiros. O trabalho, liderado pelo professor doutor Marco Antônio Moreira Rodrigues da Silva, utiliza tecnologia 3D, Equipe da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto usa tecnologia em 3D, que capta imagens mais fidedignasutilizando uma metodologia não invasiva.

Quando concluído, garante o professor, deverá colocar à disposição dos profissionais de saúde um sistema padronizado (banco de imagens faciais) para auxiliar nos tratamentos, tanto estéticos quanto de problemas bucomaxilofaciais.

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Desinfetante bucal é baseado em terapia fotodinâmica

Uma nova metodologia de terapia fotodinâmica, combinando LED azul e curcumina — pigmentação derivada da planta cúrcuma —, constitui uma nova forma de desinfecção bucal, principalmente na área odontológica. O objetivo dessa técnica é prolongar o efeito de desinfecção durante cirurgias bocais invasivas e não-invasivas, evitando que as bactérias alojadas na boca de um paciente se espalhem por todo o ambiente cirúrgico e, inclusive, pela corrente sanguínea do próprio paciente. Esse método está refletido no trabalho intitulado Effects of Photodynamic Therapy with blue Light and Curcumin as Mouth Rinse for Oral Disinfection: A Randomized Controlled Trial, assinado por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e dentistas, propondo o uso da Curcumina, associada ao LED azul — aplicado por uma “caneta”.

O estudante de doutorado do IFSC e odontologista, Vitor Hugo Panhóca, que participou dessa pesquisa, explica que a boca possui diversos microorganismos que vivem nela, sem causar danos. “Mas podem ocorrer complicações na saúde da pessoa, quando o número de micróbios aumenta muito e entra em contato com sua corrente sanguínea. Nossa intenção não é zerar a quantidade de microorganismos existentes na boca, mas sim equilibrar o nível de bactérias, para que o próprio organismo humano possa dar uma resposta e resolver o problema”. Para Diego Portes Vieira Leite, outro odontologista envolvido na pesquisa, essas bactérias podem alojar-se no coração, causando problemas cardíacos devido à má desinfecção bucal.

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Imagem por ressonância pode apontar esteatose hepática

Pesquisa do professor Fernando Fernandes Paiva do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, em parceria com pesquisadores de universidades brasileiras e francesas, propõe o uso da imagem por ressonância magnética (IRM) como novo método para analisar a esteatose hepática, substituindo a tradicional técnica — biópsia hepática — e a Espectroscopia por Ressonância Magnética (ERM). O estudo é descrito no artigo Is MR spectroscopy really the best MR-based method for the evaluation of fatty liver in diabetic patients in clinical practice?, do qual Paiva é um dos coautores, publicado em novembro de 2014 no site Plos One. A esteatose hepática é uma doença causada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado.

Atualmente, uma das principais técnicas de análise da esteatose é a biópsia hepática, processo em que parte do tecido do fígado é extraída para avaliação do percentual de gordura. Além de ser um método invasivo — portanto, bastante incômodo para o paciente —, a biópsia verifica apenas uma determinada região do órgão, impossibilitando a avaliação de todo o acúmulo de gordura que se aloja em diferentes segmentos da glândula. Muitas vezes, essa metodologia fornece dados falso-positivos ou falso-negativos.

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Estudo investiga situação da saúde do paulistano

Conhecer a situação da saúde da população da cidade de São Paulo, sob os mais diversos aspectos é o objetivo da terceira edição da pesquisa Inquérito Domiciliar de Saúde no Município de São Paulo (ISA Capital – 2014), iniciada em agosto de 2014 e que vem sendo realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo e com o Sistema Único de Saíde (SUS). Ao todo, serão realizadas 4.250 entrevistas domiciliares por meio de questionários realizados por uma equipe de 32 profissionais.

É importante que as famílias sorteadas recebam os pesquisadores. Eles chegam às residências devidamente identificados com crachá da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), com as logomarcas da Prefeitura, do SUS e da Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) e carregam consigo um tablet. Por medida de segurança, a identidade do pesquisador pode ser confirmada por meio do site da prefeitura ou da USP, ou ainda pelo telefone  (11) 3397-2239.

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Aspectos emocionais afetam tratamento da hipertensão

Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a população em geral sabe que aspectos emocionais influenciam na saúde física, mas não tem conhecimento que sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão. O estudo também aponta que apoio familiar e dificuldade de adaptação a dietas e exercícios são barreiras. Esse e outros fatores que comprometem a terapia foram evidenciados no trabalho do pesquisador André Almeida de Moura.

De acordo com Moura, além dos sentimentos já citados, a dificuldade de adaptação a um novo estilo de vida e o apoio familiar são decisivos no tratamento da hipertensão arterial. “Entre os entrevistados, 42% não conseguem acompanhar o ritmo de dietas e exercícios físicos, que são essenciais para o controle da pressão, e cerca de 13% percebe que a família não está colaborando com o tratamento.”

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Teste de tuberculose tem resultado 30 vezes mais rápido

No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, os testes para diferenciar as bactérias que causam a tuberculose de outras responsáveis por doenças micobacterianas ficaram 30 vezes mais rápidos, e pela metade do preço do método utilizado anteriormente para a mesma finalidade. Esses resultados foram obtidos a partir da avaliação de uma tecnologia denominada Point of Care Test — POCT, implantada há um ano e meio no HCFMRP.

Além do menor tempo e custo, esse novo teste traz várias outras vantagens, segundo o professor Valdes Bollela, da Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais do Departamento de Clínica Médica da FMRP. “As micobactérias são divididas em três grandes grupos: um que causa a tuberculose, com cerca de dez espécies; o do bacilo da Hanseníase e um terceiro grupo com mais de 150 espécies, que causa diversas doenças e são genericamente denominadas Micobacterioses Não-Tuberculosas (MNT). Dentre as principais vantagens deste POCT, a principal é a identificação do agente causador da tuberculose, de isolados de cultura, em apenas dois minutos, o que permite o início imediato de um tratamento rápido e adequado para o paciente”.

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Teste indica “resistência” à droga para artrite reumatoide

Um artigo publicado, no dia 9 de fevereiro, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) descreveu um método inédito que indica se pacientes poderão responder ao tratamento com o metotrexato, droga-padrão utilizada contra doenças inflamatórias crônicas e autoimunes. O medicamento possui eficiência satisfatória e valor de custo baixo, no entanto, de 30% a 40% dos pacientes são resistentes ao metotrexato, segundo Fernando de Queiroz Cunha, um dos autores do artigo e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

A descoberta sobre a resposta terapêutica do paciente antes do tratamento pode evitar a evolução da doença. “Atualmente, a única maneira de o médico analisar se o metotrexato está funcionando ou não é por meio de exames clínicos, após quatro a seis meses de uso do medicamento. Nesse período, a doença pode evoluir rapidamente”, ressalta Cunha.

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Mutação genética pode explicar tumor da suprarrenal

Equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, liderados pelo professor Sonir Antonini, do departamento de Puericultura e Pediatria, conseguiu identificar problemas em vias de sinalização celular envolvidas no desencadeamento de uma doença que acomete 15 vezes mais crianças e adolescentes brasileiros que os do resto do mundo, o tumor da suprarrenal. O trabalho dos pesquisadores liderados pelo professor Antonini recebeu no último mês de novembro o Prêmio Saúde 2014, na Área de Saúde da Criança, conferido pela Editora Abril.

As glândulas suprarrenais (ou adrenais) estão localizadas próximas à parte superior dos rins. Elas são formadas por dois compartimentos: a medula, que secreta adrenalina e noradrenalina, e o córtex, que produz hormônios esteroides. Entre estes hormônios estão o cortisol e aldosterona, ambos imprescindíveis à vida. Além disso, durante a vida fetal e a partir da puberdade, o córtex suprarrenal secreta também hormônios androgênicos.

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Laser é experimentado no tratamento de úlcera venosa

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP estudam as possibilidades de utilização de laser na cura de úlcera venosa, decorrente de problemas causados pela má circulação, principalmente em idosos. Sob orientação do professor Vanderlei Bagnato, a aluna de pós-doutorado Vitória Maciel tem dedicado seu tempo para encontrar uma solução para o problema. Desde o início de 2014, a pesquisadora verifica a eficácia do método, que tem grande poder de cicatrização, para curar as úlceras.

No entanto, quando as úlceras estão infectadas, por causa da exposição ao ambiente, a emissão de laser sobre elas é contraindicada. Foi quando Vitória, em parceria com outros pesquisadores do grupo, entre eles Patrícia Ramirez, decidiu usar um tratamento combinando de terapia fotodinâmica (desinfecção das feridas) e laser (cicatrização), também acrescentando ao tratamento o uso de pele artificial (biomembrana), que auxilia na cicatrização e protege o ferimento.

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Dores osteomusculares são reduzidas com Isostretching

Com a aplicação do Isostretching, método francês de alongamento e fortalecimento de músculos, pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP reduziu as dores osteomusculares de funcionários do campus de  Ribeirão Preto da USP. No estudo da fisioterapeuta Fabiana Taubert de Freitas foram aplicadas 20 sessões de Isostretching e as queixas de dores diminuíram cerca de 20%.

“A intervenção fisioterapêutica diminuiu significativamente as queixas de dores na coluna vertebral e membros superiores, além da redução da fadiga e aumento da flexibilidade dos trabalhadores”, conta Fabiana. De acordo com a fisioterapeuta, 66,7% dos funcionários relataram dores na coluna vertebral no começo do estudo, sendo 80% delas na região lombar. “Com o Isostretching, a presença da dor foi reduzida para 64%.”

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