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Física ajuda estudos em diagnóstico e terapia de câncer

Um grupo de cientistas da USP em Ribeirão Preto utiliza conceitos da Física para desenvolver pesquisas baseadas no diagnóstico e terapia do câncer. O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Médica (NAP-FisMed) foi formado em 2012 e reúne professores do Departamento de Física, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, todos da USP.

Segundo o coordenador do NAP-FisMed, professor Oswaldo Baffa Filho, a característica multidisciplinar do Núcleo de Pesquisa, com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, permite estudos translacionais. “Essa dinâmica acelera a transferência dos estudos em laboratório para tratamentos direcionadas ao paciente”.

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Arborização urbana influencia conforto e saúde humana

Determinar as influências da arborização urbana no bem estar físico (conforto térmico) e no bem estar psicológico foi a proposta da pesquisa de Léa Yamaguchi Dobbert, pós-graduada em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. O estudo, orientado pelo professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais, propõe também, qualificar espaços urbanos em relação à arborização existente.

“O objetivo foi avaliar a interferência de áreas verdes inseridas nas cidades, corroborando outros estudos realizados sobre os efeitos da arborização urbana no conforto e na saúde humana”, afirma Léa.

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Homens alcoolizados causam mais acidentes no trânsito

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que 92% dos acidentes de trânsito, envolvendo consumo de bebidas alcoólicas são causados por homens, de baixa renda (79,3%), e baixa escolaridade (52,4%).

Para a pesquisadora Carla Andrea Gondim Lemos, a prevalência do sexo masculino entre as vítimas de acidentes de trânsito, principalmente aqueles que envolvem álcool, “é fruto da cultura brasileira, pois os homens apresentam comportamento mais arriscado no trânsito e consumo habitual de álcool mais frequente que as mulheres”.

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Pesquisadores buscam fármacos para a cura da leishmaniose

Uma parceria do Instituto de Física (IF) da USP e o Instituto Adolfo Lutz busca propriedades em fármacos, já existente no mercado, que permitam um novo tratamento para a leishmaniose visceral. O Brasil registra, por ano, quatro mil casos de leishmaniose visceral e 22 mil casos de leishmaniose cutânea. A leishmaniose é uma doença registrada em 98 países.

Ela está na lista da Organização Mundial de Saúde (OMS) como “doença negligenciada”, juntamente com outras conhecidas, principalmente, nos países em desenvolvimento: malária, dengue, doença de Chagas, esquistossomose, tuberculose, hanseníase, entre outras. As doenças negligenciadas são aquelas que não recebem nenhuma atenção da indústria farmacêutica ou do setor privado, no sentido do desenvolvimento de pesquisas para vacinas e para novos medicamentos.

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Cuidador informal sofre com sobrecarga física e emocional

A maior parte dos cuidadores informais de idosos é composta por mulheres e elas sofrem com acúmulo de atividades, como tarefas do lar e a função de cuidar. É o que mostra pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo também constatou que quanto maior a sobrecarga do cuidador, maiores são os sintomas de ansiedade e depressão observados.

As informações fazem parte da tese de doutorado Validação de Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal, realizada pela enfermeira Edilene Araújo Monteiro, com orientação da professora da EERP Rosana Aparecida Spadoti Dantas.

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Dispositivo flexível faz detecção elétrica de feridas

Pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP desenvolveu uma placa de circuito flexível inovadora, descartável, impressa e transparente (o que facilita sua aplicação), a qual permite analisar de forma quantitativa o estágio da cicatrização de feridas e verificar se há a necessidade de medicamento. O dispositivo é indicado principalmente em casos de úlceras de pressão, situações complexas comuns em idosos e pacientes que ficam acamados durante um longo período.

“A placa entra em contato com a ferida, então buscamos fabricar uma versão impressa por jato-de-tinta que fosse flexível e menos agressiva”, explica Felippe Pavinatto, um dos pesquisadores responsáveis por esse trabalho.
A pesquisa deu origem a um artigo publicado na Nature Communications e coescrito por Felippe José Pavinatto, pesquisador do IFSC, em parceria com especialistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos, relatando o desenvolvimento da citada placa de circuito flexível, capaz de detectar eletricamente as feridas na pele, inclusive aquelas que ainda não são visíveis.

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Livro busca amenizar ansiedade de quem tenta ter filhos

Liliana Seger, psicóloga colaboradora do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), escreveu o livro “Cadê você, bebê?”, lançado recentemente pela editora Segmento Farma. A pesquisadora, durante seu doutorado no Insituto de Psicologia (IP) da USP, diagnosticou que os casais que estavam tentando ter filhos não possuíam ninguém com quem conversar ou algum apoio para dividir, compartilhar e até ouvir frustrações semelhantes. Isso a motivou a encontrar algum meio que pudesse suprir essa necessidade.

Liliana colheu depoimentos tanto de pacientes, quanto de outras pessoas passando pelo problema, e identificou o que trazia mais dor nos diferentes momentos do processo, desde a decisão de ter um bebê, passando pela descoberta da infertilidade do homem ou da mulher, os tratamentos, até a maternidade ou adoção.

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Violência cometida por parceiro afeta 17,6% de gestantes

Pesquisa aponta que 17,6% das gestantes de Ribeirão Preto sofreram Violência por Parceiro Íntimo (VPI) na gestação e que as chances delas apresentarem pensamentos suicidas são 6,29 vezes maiores do que as que não passaram por esse transtorno. Os resultados do estudo, realizado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, também mostram que as grávidas que foram violentadas fisicamente, psicologicamente ou sexualmente por seus parceiros têm 4,43 vezes mais chances de apresentar sintomas depressivos, e 5,25 vezes de apresentar indícios de transtorno de estresse pós-traumático.

Segundo a pesquisadora Mariana de Oliveira Fonseca-Machado, a prevalência do pensamento suicida durante a gestação foi de 7,8%. “O suicídio e as lesões autoinflingidas estão entre as principais causas de morte e incapacidade das mulheres durante a gravidez. Isso ocorre, especialmente em países em desenvolvimento, devido às normas e aos valores socioculturais, como, por exemplo, a desigualdade de gênero”, diz Mariana.

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Dispositivo permite diagnóstico preditivo do diabetes tipo 2

Um novo sistema desenvolvido pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP possibilita, de forma rápida e fácil, o diagnóstico preditivo do diabetes mellitus tipo 2, doença crônica que afeta o metabolismo da glicose, principal fonte de energia do nosso corpo. Por meio de um biossensor, é possível detectar a baixa concentração do hormônio adiponectina, que está relacionada com a doença. A pesquisa é descrita na dissertação da aluna de doutorado do GNano, Laís Canniatti Brazaca, que teve orientação do professor Valtencir Zucolotto, coordenador do Grupo.

Há anos, constam na literatura médica diversos trabalhos que relacionam o aparecimento do diabetes mellitus tipo 2 à baixa produção do hormônio adiponectina nas pessoas. De acordo com o professor Zucolotto, essa relação é pouco abordada pelos médicos, até porque o Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), método de análise clínica da referida proteína, é de alto custo, sendo realizado em poucos laboratórios. Essa foi a motivação para criarmos um sistema de biossensor para quantificar e detectar esse hormônio com rapidez e facilidade, diz ele.

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Técnicas ópticas auxiliam diagnóstico na tireoide e no cólon

Um grupo de pesquisadores da USP em Ribeirão Preto estuda padrões de técnicas ópticas para o diagnóstico precoce de doenças, como lesões cancerosas na tireoide e no cólon e reto. O uso dessas técnicas podem fornecer resultados rápidos e menos invasivos para o tratamento dos pacientes. As pesquisas estão em andamento no Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Médica (NAP-FisMed). Entre as técnicas estudadas estão a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e espectroscopia de fluorescência.

A espectroscopia analisa a interação da luz ou qualquer radiação eletromagnética com materiais, permitindo a identificação de elementos químicos que compõem esses materiais. Essa relação da luz e a matéria pode ocorrer de diferentes formas, originando diversas técnicas de espectroscopia para detectar e analisar essa interação.

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