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Acidentes de trabalho

No dia 02 de outubro, das 08h30 às 12h30, será realizado o 49º Encontro Presencial do Fórum Acidentes do Trabalho – Laboratório de Mudanças: Intervenção formativa para inovações sistêmicas nas atividades produtivas e de serviços, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Helsinque (Finlândia) desenvolveu a metodologia do Laboratório de Mudanças já aplicado em vários países que possibilita engajar atores internos das organizações na construção do diagnóstico associado ao desenvolvimento, teste e implantação de soluções em busca da superação de contradições identificadas pelos sujeitos. Para este evento, que contará com o professor Jaakko Virkkunen, será apresentado um resumo da metodologia e exemplos de intervenção formativa em situações concretas.

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Projeto mapeia caminhar de idosos para prevenir quedas

Cientistas do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolvem um projeto que visa prevenir as quedas de idosos. A iniciativa é composta de testes que permitem mapear o caminhar destas pessoas. O CeMEAI é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O Centro é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

Os testes são simples e os idosos são preparados para os exercícios pelas alunas de gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Caroline de Oliveira Silva e Patricia Bet. O grupo de pessoas foi selecionado na Fundação Educacional de São Carlos (FESC), onde está a Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI).

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Análise mostra incidência do câncer colorretal em SP

A incidência média de câncer colorretal entre 1997 e 2009 na cidade de São Paulo, ajustada pela idade, foi de 26,7 casos por 100 mil habitantes. A conclusão faz parte de estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. De acordo com o trabalho do pesquisador Márcio Medeiros, os distritos com melhores indicadores socioeconômicos, em especial nas áreas centrais da cidade, concentram as ocorrências. Os resultados poderão servir de apoio à definição de políticas públicas que adequem a prevenção e o tratamento às especificidades da população.

No mundo, segundo dados da International Agency for Research on Cancer (IARC), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de incidência de câncer colorretal ajustada pela idade em 2012 foi de 20,6 casos por 100 mil habitantes. “É o terceiro tipo de câncer mais frequente no mundo, com estimativas para 2012 de 1,36 milhão de novos casos”, aponta Medeiros. “Representa 9,7% de toda a incidência de câncer, sendo o terceiro mais comum em homens e o segundo entre as mulheres”.

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Vacinas de terceira geração terão “vetores de DNA”

O professor Adriano Azzoni, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, está pesquisando formas de mimetizar a capacidade dos vírus de transportar informação genética para dentro de células de mamíferos. O objetivo é desenvolver um veículo eficiente para as chamadas vacinas de terceira geração, em que o material entregue ao paciente não é o agente patogênico atenuado ou morto, mas sim o DNA contendo o gene que codifica uma proteína antigênica (aquela que gera resposta imunológica).

“Nas vacinas mais antigas, normalmente o que se inocula no paciente é o próprio patógeno ou agente patogênico atenuado, ou morto. Nas vacinas de segunda geração, o material entregue ao paciente são, na maioria das vezes, formulações contendo as proteínas do patógeno, que normalmente causam a resposta desejada do sistema imunológico. O que pesquisamos aqui são as vacinas de terceira geração, as chamadas vacinas de DNA, nas quais se inocula o material genético que codifica essa proteína”, contextualiza o professor.

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Encontro Paulista do VER-SUS

Encontro Paulista do VER-SUS será realizado entre os dias 2 e 4 de setembro, na USP, nas Faculdades de Saúde Pública (FSP), Ciências Farmacêuticas (FCF) e Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).

Este encontro se motiva a partir da necessidade do VER-SUS/São Paulo (re)pensar suas práticas, suas vivências, seus objetivos e compromissos com o Projeto VER-SUS/Brasil. Com o mote “Produzindo ações e reflexões no campo da formação em saúde”, a comissão organizadora do VER-SUS/São Paulo propõe o Encontro Paulista do VER-SUS (EP-VER-SUS) com o intuito de fomentar o debate do SUS e da saúde.

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Maus-tratos nos partos ainda acontecem ao redor do mundo

Estamos no ano de 2015, e as mulheres ainda relatam maus-tratos vividos em instituições de saúde na hora do parto. A maior porcentagem dos casos acontece em países pobres ou em desenvolvimento, mas mesmo nos ricos, como na América do Norte e na Europa, foram observados problemas com o preconceito e discriminação e pouco cuidado com o corpo feminino nessa hora tão delicada.

Apesar dessa realidade em que cada vez mais se reconhece o tratamento negligente, abusivo e desrespeitoso da mulher durante o parto nos serviços de saúde, até hoje não existe um consenso global quanto à forma como essas ocorrências devam ser medidas.

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Nova técnica traz qualidade de vida a paciente com hemofilia

Os pesquisadores do Centro de Terapia Celular da USP registraram a patente, junto ao governo brasileiro, de uma nova plataforma para a produção do fator VII recombinante. Esta tecnologia é fundamental aos pacientes hemofílicos A e B que apresentam rejeição as alternativas utilizadas para substituir os fatores naturais da coagulação, responsáveis por estancar as hemorragias quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos.

O Fator VII recombinante (rFVIIa) faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) do Ministério da Saúde desde 1999. Em função do elevado custo, já que o medicamento é importado, o órgão tem adquirido o rFVIIa apenas para os pacientes que apresentam inibidores de alto grau, que não respondem ao uso de derivados do plasma ou para aqueles pacientes com reação alérgica grave (com risco de morte).

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Serotonina age de modos diversos em transtornos de ansiedade

Em pessoas com transtornos de ansiedade, existem pelo menos dois grupos que apresentam respostas diferentes a variações abruptas nos níveis de serotonina, conforme o tipo de transtorno. O aumento da sensibilidade como resposta a estímulos de perigo é maior em transtornos ligados ao medo e a ameaças potenciais imediatas, como a fobia social. A evidência é baseada na análise de seis estudos sobre os efeitos da redução abrupta dos níveis do triptofano, aminoácido precursor da serotonina, que faz a comunicação entre neurônios, feita por um grupo de pesquisadores internacionais, com a participação de Felipe Corchs e Marcio Bernik, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

A descoberta poderá aprimorar o diagnóstico e o tratamento dos transtornos. Os resultados do estudo dão suporte a predição que pode ser obtida da teoria desenvolvida pelos pesquisadores Bill Deakin, da University of Manchester, no Reino Unido e Frederico Graeff, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Eles propuseram que pacientes com quadros psiquiátricos mais relacionados ao medo teriam aumento importante de sintomas e respostas fisiológicas com a redução aguda de serotonina, mas que o mesmo não seria observado nos quadros relacionados à ansiedade.

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Protótipo de biossensor detecta leucemia de forma mais rápida

Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, desenvolveram um protótipo de biossensor — dispositivo eletrônico — capaz de detectar, de forma mais rápida a leucemia. A doença é caracterizada pelo acúmulo de células anormais na medula óssea (tecido interno do osso), o que afeta a produção de células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, podendo ocasionar anemias, infecções e hemorragias.

Para o desenvolvimento do biossensor, os cientistas utilizaram uma nanopartícula de ouro revestida com jacalina — proteína extraída da jaca e atraída pelas células leucêmicas, que produzem grande quantidade de açúcar. Essas nanopartículas são mil vezes menores que uma célula e contêm um material emissor de luz, que invade apenas as células afetadas pelo câncer.

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Área verde humaniza ambiente em hospital

Com o objetivo de divulgar a importância da implantação de áreas verdes em unidades hospitalares, tornando o ambiente mais humanizado e menos estressante, a arquiteta e urbanista Léa Yamaguchi Dobbert realizou pesquisa no Programa de Pós-graduação (PPG) em Recursos Florestais, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.  Orientada pelo professor do Departamento de Ciências Florestais, Demóstenes Ferreira da Silva Filho, Léa propôs à direção do Santa Casa de Valinhos (interior de São Paulo), a recuperação do local por meio da implantação de componentes arbóreos e vegetação, requalificando as áreas livres existentes entre as alas de internação.

Nas primeiras décadas do século 20, profissionais da área de saúde investiram em ambientes funcionais de trabalho, dando ênfase à implantação de equipamentos de alta tecnologia, sem se preocupar com o grau de conforto proporcionado pelo ambiente físico. Trabalhos científicos nesta área classificaram os espaços como estressantes e inadequados em razão de não observarem as carências emocionais e psicológicas dos usuários.

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