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Cientistas identificam enzimas que podem ser usadas no combate à resistência a antibióticos

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) determinaram a estrutura e a função de duas enzimas envolvidas na produção dos antibióticos chamados de gentamicinas pela bactéria de solo Micromonospora echinospora, responsáveis por tornar esse medicamento menos suscetível à resistência das bactérias.

O conhecimento produzido pelo grupo pode servir de base para modificar outros antibióticos da mesma classe, os aminoglicosídeos, tornando-os capazes de contornar a resistência desenvolvida pelas bactérias e diminuindo a sua toxicidade, o que permitiria um uso mais abrangente desses fármacos.

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Técnica modifica proteína do veneno de cascavel e permite criar fármaco que modula a coagulação sanguínea

Pesquisadores do Brasil e da Bélgica desenvolveram uma molécula de interesse farmacêutico a partir de uma proteína encontrada no veneno da cascavel, a PEG-collineína-1. Ao aplicarem uma técnica que a torna mais estável no organismo e resistente ao sistema imune, os cientistas obtiveram um potencial novo fármaco capaz de modular a coagulação sanguínea.

Resultados da pesquisa foram publicados recentemente no International Journal of Biological Macromolecules.

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SARS-CoV-2 aumenta o gasto energético de células do cérebro para se replicar

Alterações de memória recente e confusão mental estão entre as sequelas neurológicas mais comuns da COVID-19. E experimentos com hamsters conduzidos na Universidade de São Paulo (USP) podem ajudar a entender como esses sintomas surgem e talvez até indicar um caminho para combatê-los.

A pesquisa foi conduzida com os animais vivos e também com astrócitos isolados do sistema nervoso central dos roedores e cultivados in vitro. Os resultados sugerem que a infecção pelo SARS-CoV-2 acelera o metabolismo dessas células nervosas e aumenta o consumo de moléculas usadas na geração de energia, como a glicose e o aminoácido glutamina.

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Pesquisa com macaco rhesus abre caminho para vacina contra a esquistossomose

Considerada uma das 17 doenças tropicais negligenciadas (DTNs) no mundo, a esquistossomose ainda é um importante problema de saúde pública no Brasil. No entanto, o único medicamento usado no tratamento foi descoberto há mais de 40 anos. Pesquisa publicada nesta terça-feira (26/10) na revista Nature Communications mostra um caminho para o desenvolvimento de novas terapias e até mesmo de uma vacina contra essa parasitose.

Um grupo que envolve cientistas do Instituto Butantan, da Universidade de São Paulo (USP) e de instituições internacionais descobriu o mecanismo pelo qual o macaco rhesus (Macaca mulatta) desenvolve naturalmente uma resposta imune duradoura contra a esquistossomose. Essa resposta leva à autocura da doença após um primeiro contato com o parasita Schistosoma mansoni e, além disso, possibilita que o organismo do animal reaja com mais rapidez a uma segunda infecção.

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Combinar exercícios de força e aeróbicos pode reduzir em 28% a mortalidade por câncer, sugere estudo

A prática regular de exercícios de força muscular associados a atividades aeróbicas pode reduzir significativamente a mortalidade por câncer, indica estudo publicado no International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity.

Os autores fizeram uma revisão sistemática de estudos epidemiológicos sobre o tema e concluíram que fazer exercícios como prancha, agachamento e remada diminui em 14% a mortalidade pela doença. Já quando esses exercícios são combinados com outros do tipo aeróbico, o benefício é ainda melhor: 28% menos mortes.

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Crianças com microcefalia causada por zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo, revela estudo

Pesquisa realizada em Salvador (BA) mostrou que crianças com microcefalia causada pelo vírus zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo ao chegar à faixa entre 2 e 3 anos de idade. Essa variedade de perfil pode ser detectada por meio de uma avaliação neurológica, permitindo, assim, uma abordagem personalizada do tratamento.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, acompanhou 42 bebês com idade entre 24 e 40 meses nascidos com a síndrome congênita do zika (CZS, na sigla em inglês), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação.

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Pessoas que tiveram AVC têm mais risco de infarto, indica estudo

Estudo conduzido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) com 120 pacientes mostrou uma relação entre o histórico de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e o risco de novas doenças vasculares, incluindo outros episódios de AVC e até mesmo infarto do miocárdio. O trabalho foi publicado na revista Cardiology and Cardiovascular Medicine.

No Hospital das Clínicas da FM-USP, os pesquisadores avaliaram um parâmetro chamado “escore de cálcio” em 80 pacientes acometidos por AVC isquêmico e em outros 40 voluntários sem histórico da doença. Obtido por meio de exames de tomografia, esse parâmetro serve como indicador de risco de depósito de gordura nas artérias (aterosclerose) do coração. Pacientes com um escore maior que zero correm mais risco de ter artérias doentes, mesmo que não manifestem nenhum sintoma.

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Foto: Pixabay

Faculdade de Saúde Pública da USP seleciona alunos para mestrado e doutorado em nutrição

São oferecidas vagas nas seguintes linhas de pesquisa: “Epidemiologia nutricional”, “Intervenções e políticas públicas em alimentação e nutrição” e “Alimentação, ambiente e sociedade”.

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública (PPG-NSP) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) recebe, até 11 de outubro de 2021, inscrições para os cursos de mestrado e doutorado, com ingresso em 2022.

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Imagem: Pixabay

Monitoramento constante de vírus, fungos e bactérias poderá evitar novas pandemias, afirmam cientistas

Especialistas reunidos na 4ª Conferência FAPESP 60 anos alertam para os desafios para diagnosticar e combater patógenos emergentes e a necessidade de integrar equipes multidisciplinares e governos para evitar surtos de doenças infecciosas.

A pandemia de COVID-19 tornou mais evidente a necessidade dos chamados sistemas de sentinela, que monitoram agentes patológicos a fim de evitar surtos ou mesmo prever futuras epidemias. Além de vírus como o SARS-CoV-2, porém, é fundamental monitorar também fungos e bactérias que ainda não possuem tratamentos eficazes e podem se espalhar. Esse foi o tema da 4ª Conferência FAPESP 60 anos, “Desafios à Saúde Global”, realizada ontem (22/09).

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Foto: Jorge Maruta/Jornal da USP

Faculdade de Saúde Pública da USP seleciona alunos para dois programas de pós-graduação

A Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) está com processos seletivos abertos para o curso de mestrado profissional no Programa de Pós-Graduação em Entomologia em Saúde Pública e para o curso de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia.

O Programa de Pós-Graduação em Entomologia em Saúde Pública dispõe de duas linhas de pesquisa: “Taxonomia e Bioecologia de artrópodes de interesse em saúde pública” e “Epidemiologia e Controle das doenças veiculadas por artrópodes”.

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