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Idosos cada vez mais frágeis

Agência FAPESP – A fragilidade em idosos – uma síndrome clínica que se caracteriza por perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física – atinge a população da cidade de São Paulo precocemente em relação aos países desenvolvidos e, depois dos 75 anos, avança com extrema rapidez.

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com uma amostra de 689 pessoas com mais de 75 anos na capital paulista. A síndrome, de acordo com a pesquisa, atingia 14,1% do grupo em 2006. Em 2008, apenas dois anos depois, a prevalência já era de mais de 45%.

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Fumo e aneurisma

O risco de quem fuma ter um aneurisma aumenta significativamente se o indivíduo for portador de certas variantes genéticas comuns. A afirmação é de um estudo apresentado na Conferência Internacional da American Stroke Association’s, realizado na semana passada em San Antonio, no Texas.

Joseph Broderick, professor da Universidade de Cincinnati, e colegas identificaram que as chances de desenvolver um aneurisma intracraniano aumentaram entre 37% e 48% para pessoas que tinham as variantes presentes nos cromossomos 8 e 9.

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Dupla infecção

Agência FAPESP – Ao examinar homens infectados com HIV-1 (um dos vírus da imunodeficiência humana, causador da Aids), pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da USP detectaram que cerca de 30% dos pacientes apresentaram resultado positivo para HPV-16 (papilomavírus humano), responsável por cerca de 80% dos casos de câncer cervical nas mulheres.

O objetivo do estudo, publicado no Journal of Medical Virology, foi determinar a prevalência de HPV dos tipos 16, 18, 6 e 11 em amostras de urina de homens infectados pelo HIV-1. Existem mais de 200 tipos diferentes de vírus de HPV, que são classificados como de baixo e de alto risco de causar câncer.

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Prêmio Jovem Cientista abre inscrições

Estão abertas até 30 de junho as inscrições para a 24ª edição do Prêmio Jovem Cientista. Este ano o tema será “Energia e meio ambiente – soluções para o meio ambiente”.

O prêmio – que foi criado em 1981 – é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Grupo Gerdau, a Fundação Roberto Marinho e a Eletrobrás. O prêmio pretende incentivar a pesquisa brasileira com temas que busquem soluções para problemas encontrados no cotidiano.

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Cochilo estimula aprendizagem

Espanhóis, mexicanos e habitantes de diversos outros países costumam tirar uma boa “siesta” logo após o almoço. Mas o hábito não ajuda apenas a descansar e a fugir do calor do meio do dia. Cochilar também estimula a aprendizagem, segundo indica um novo estudo.

A pesquisa, feita por cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley, foi apresentada neste domingo (21/2) na reunião anual da American Association of the Advancement of Science (AAAS), em San Diego, nos Estados Unidos.

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Computação móvel auxilia serviços de saúde

Agência FAPESP – O profissional de saúde chega à casa do paciente e abre o prontuário médico eletrônico com um toque no celular. Caso a pessoa necessite ser analisada por um especialista, o agente chama pelo mesmo aparelho o médico de plantão. Por videoconferência, o paciente é apresentado ao especialista pela câmera do celular. Após o procedimento, o profissional de saúde dita o relatório da visita no aparelho e um software transforma o som em texto, que será arquivado no banco de dados do centro de saúde.

Essa sequência é parte de um cenário que pesquisadores do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) estão ajudando a criar com o desenvolvimento do projeto Borboleta: Sistema integrado de computação móvel para atendimento domiciliar de saúde, iniciado em 2007 e apoiado pelo Instituto Microsoft Research-FAPESP de Pesquisas em TI.

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Raio-x da mortalidade infantil

Essa é uma das principais conclusões de um relatório global financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pela Organização Mundial, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Fundação Bill & Melinda Gates. Os resultados da análise foram descritos, nesta quarta-feira (12/5) em um artigo na edição online da revista Lancet, que em breve será publicado na versão impressa.

O estudo – coordenado por Robert Black, do Departamento de Saúde Internacional da Escola de Saúde Pública Bloomberg, da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) em nome do Grupo de Referência em Epidemiologia e Saúde da Criança (Cherg), da OMS e da Unicef – mostrou ainda que as complicações no parto prematuro, asfixia durante o parto e anomalias congênitas também são causas importantes de morte.

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Cursos para profissionais de saúde

O Instituto de Saúde (IS), ligado à Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, abriu inscrições para a edição de 2010 dos Cursos de Aperfeiçoamento e Atualização para os Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (CurSUS).

Promovidos pelo Núcleo de Formação e Desenvolvimento Profissional do IS, os cursos são gratuitos e direcionados a médicos, gestores de nível municipal e estadual, articuladores da atenção básica, interlocutores da saúde da mulher, da população negra e idosa, enfermeiros e nutricionistas, entre outros.

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Combate à malária na Amazônia

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) participará do Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira. A iniciativa pretende reduzir pela metade a incidência da malária nos próximos cinco anos na Amazônia, região que representa 99% dos casos da doença no Brasil.

O coordenador do projeto, professor Carlos Corbett, do Departamento de Patologia da FMUSP, explica que o diagnóstico e o tratamento efetuados rapidamente reduzem tanto a mortalidade como a transmissão da doença, que é feita por fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles.

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Epidemias em exposição

Depoimentos de doentes, pessoas que já contraíram enfermidades epidêmicas e de cientistas como o professor Isaías Raw, do Instituto Butantan, fazem parte da exposição Epidemik, que ficará até o dia 26 de setembro na Estação Ciência da Universidade de São Paulo (USP).

A exposição procura traçar aspectos históricos e sociais das principais epidemias que assolaram o mundo e conta com um jogo que simula cinco epidemias que se espalham por grandes metrópoles como Nova York, Moscou, Paris e Rio de Janeiro.

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