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foto: Natálie Šteyerová/Pixabay

Identidade de gênero influencia a forma como o dependente alcoólico lida com sua condição

Estudo realizado em reunião estritamente feminina de um grupo dos Alcoólicos Anônimos verificou um forte sentimento de rejeição e solidão entre as participantes, provocado pelo estigma social em relação ao alcoolismo em mulheres.

Um estudo qualitativo conduzido por pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) sugere que a identidade de gênero influencia a forma como o dependente alcoólico lida com sua condição.

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Estudo reforça a importância de manter máscaras nas escolas

O uso disseminado de máscaras de alta qualidade, como a N95 e a PFF2, somado ao monitoramento dos casos de COVID-19 e outras medidas não farmacológicas, pode manter muito baixos os níveis de transmissão do novo coronavírus nas escolas até mesmo em cidades com baixa taxa de vacinação. Já em um cenário em que ninguém usa máscaras, variantes mais transmissíveis como a ômicron poderiam infectar até 80% da população. Essas são algumas das conclusões de um estudo publicado na plataforma arXiv em versão preprint (ainda sem revisão por pares).

O trabalho é liderado por pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos.

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Pandemia e isolamento social mudaram a forma como percebemos o tempo

A pandemia de COVID-19 alterou o modo que as pessoas percebem a passagem do tempo, aponta estudo brasileiro publicado na revista Science Advances.

Ao final do primeiro mês de isolamento social, em maio de 2020, a maior parcela dos participantes (65%) relatou sentir as horas se arrastarem mais devagar – fenômeno classificado pelos pesquisadores como “expansão temporal” e que se mostrou associado à sensação de solidão e à falta de experiências positivas no período.

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Doença pulmonar obstrutiva crônica causa o envelhecimento precoce do sistema imune, sugere estudo

Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e publicada na revista Immunity & Ageing coloca a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) entre as que levam a um envelhecimento precoce do sistema imunológico. O achado pode ser um caminho para explicar o motivo de indivíduos com a doença apresentarem menor resposta a vacinas e serem mais suscetíveis a processos infecciosos, por exemplo.

Os pesquisadores concluíram que pacientes com DPOC apresentam um conjunto de alterações ligadas ao envelhecimento celular, processo chamado de imunossenescência, que afeta os linfócitos T CD4+ e CD8+, prejudicando a resposta imunológica.

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Manejo e novos insumos ajudam a reduzir o uso de fertilizantes minerais na agricultura brasileira

A implementação de estratégias mais sustentáveis de manejo do solo, como o plantio direto com a rotação de culturas e o uso de novos insumos biológicos à base de resíduos orgânicos ou de microrganismos, entre outras soluções, podem ajudar a aumentar a eficiência no aproveitamento e, consequentemente, diminuir o uso de fertilizantes minerais críticos para agricultura brasileira. É o que indicam resultados de estudos apoiados pela FAPESP e conduzidos por pesquisadores ligados a diferentes universidades e instituições de pesquisa no país.

A adoção dessas práticas pode gerar uma economia para os agricultores brasileiros da ordem de mais de US$ 20 bilhões nas próximas décadas só com a redução do uso de fertilizantes fosfatados, estima Paulo Sérgio Pavinato, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

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Compostos bioativos da laranja ajudam a controlar a glicemia no sangue, sugere estudo

 Estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) sugere que compostos bioativos existentes na laranja ajudam a modular a taxa de açúcar no sangue, o que pode transformar a fruta em um aliado no combate ao diabetes. Os achados foram divulgados na revista Clinical Nutrition Espen.

A investigação foi conduzida por uma equipe do Centro de Pesquisas de Alimentos da Universidade de São Paulo (FoRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP).

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Programa de exercícios com supervisão remota pode ser alternativa na reabilitação pós-COVID

Um programa de exercícios para ser feito em casa, sem auxílio de equipamentos e sob a supervisão remota de profissionais de educação física se mostrou seguro e eficaz para combater duas possíveis sequelas da COVID-19: o endurecimento das artérias e a perda de força dos músculos envolvidos na respiração.

A constatação foi feita por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de São Carlos (UFSCar) em um ensaio clínico com 32 pacientes que foram hospitalizados após contrair o SARS-CoV-2, entre julho de 2020 e fevereiro de 2021. No grupo havia homens e mulheres, com idade média de 52 anos.

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Estudo mostra alta prevalência de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático após a COVID-19

Em estudo feito com 425 pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da COVID-19, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) observaram uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos. As avaliações foram conduzidas no Hospital das Clínicas entre seis e nove meses após a alta hospitalar.

Mais da metade (51,1%) dos participantes relatou ter percebido declínio da memória após a infecção e outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático. O transtorno de ansiedade generalizada foi diagnosticado em 15,5% dos voluntários, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após a doença. Já o diagnóstico de depressão foi estabelecido para 8% dos pacientes – em 2,5% deles somente após a internação.

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Médicos da linha de frente fazem balanço de dois meses da ômicron no Brasil

“Cepa de Deus”, “vírus vacinal” e “presente de natal antecipado” foram alguns dos termos usados para descrever a variante ômicron do SARS-CoV-2 no fim do ano passado, quando ela foi identificada na África do Sul.

Estudos têm sugerido que essa linhagem do novo coronavírus é de fato menos agressiva que as anteriores, entre outros fatores, por ter uma capacidade menor de invadir o epitélio pulmonar. Por outro lado, a maior afinidade com as células das vias aéreas superiores parece ter conferido à ômicron um poder de disseminação que tem sido comparado ao do sarampo – um dos patógenos mais contagiosos já descritos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo.

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Estudo mostra que SARS-CoV-2 pode ficar no organismo por tempo superior ao recomendado para quarentena

Um homem de 38 anos, que apresentou durante 20 dias sintomas leves de COVID-19, permaneceu por 232 dias com o novo coronavírus sendo detectado no organismo e sofrendo mutações. Se não tivesse recebido acompanhamento médico constante, mantido distanciamento social e usado máscara, poderia ter disseminado o patógeno por mais de sete meses.

O caso atípico de infecção pelo SARS-CoV-2 faz parte de um grupo de 38 pacientes acompanhados semanalmente, no início da pandemia, por pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP (PCPU). Os pacientes foram seguidos até que dois ou três testes consecutivos de RT-qPCR dessem negativo.

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