Archives

Grávidas e mal alimentadas

Um levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontou que cerca de 80% das adolescentes grávidas se alimentam de maneira inadequada durante a gestação. A pesquisa, feita no Ambulatório de Nutrição do Hospital Maternidade Interlagos, indicou também que apenas 10% conseguem mudar os hábitos alimentares na gravidez.

O levantamento foi feito com 200 adolescentes gestantes, com até 17 anos, atendidas no ambulatório no primeiro trimestre deste ano. Entre os problemas, o principal é a ingestão excessiva de alimentos altamente calóricos e com grande teor de sódio.

Leia Mais

Conduta de risco

Um estudo feito na Universidade de Pernambuco (UPE) com estudantes da área de saúde apontou números elevados para condutas de risco. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Cadernos de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A amostra do trabalho envolveu 382 estudantes de ambos os sexos, com idades entre 20 e 29 anos e de cursos da área de saúde das principais universidades públicas em Pernambuco. Durante a realização do trabalho eles estudavam odontologia, medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição, educação física, fonoaudiologia, farmácia e terapia ocupacional.

Leia Mais

Saguis transgênicos

Pesquisadores japoneses conseguiram criar pela primeira vez um grupo de macacos geneticamente modificados que carregam uma proteína verde fosforescente integrada em seu DNA e transmitem o gene marcador da proteína de uma geração a outra. O marcador faz com que partes do corpo do animal brilhem quando iluminados com luz ultravioleta.

O estudo, publicado na edição desta quinta-feira (28/5) da revista Nature, representa o primeiro feito do gênero em primatas e abre um importante caminho no desenvolvimento de novos modelos animais para estudos de doenças que atingem o homem.

Leia Mais

Cérebro do tamanho de uma noz

Os primos dos ancestrais do homem moderno tinham cérebro minúsculo e usavam mais o olfato do que a visão. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores do Canadá e dos Estados Unidos, que modelaram em computador o cérebro de um primata que viveu há cerca de 54 milhões de anos.

O modelo virtual foi montado a partir de um crânio fossilizado encontrado no Wyoming, nos Estados Unidos. A análise será publicada esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Leia Mais

Dengue ou não

Um novo estudo recomenda que a rede pública de saúde adote exame de sangue para detecção do antígeno NS1 como diagnóstico da dengue. Além de comprovar que o resultado obtido com esse teste é mais rápido e eficaz do que os disponíveis atualmente, a pesquisa identificou que o NS1 é detectável até o sétimo dia da doença com segurança.

A dengue é uma doença aguda, de rápida evolução, com sintomas semelhantes ao de outras infecções, mas que em um número reduzido de casos pode assumir extrema gravidade, a chamada dengue hemorrágica. Sem uma terapia específica, a redução das complicações – e consequentemente da mortalidade – depende do diagnóstico precoce e do manejo correto do paciente.

Leia Mais

Políticas Públicas abordam prostituição apenas para a prevenção da aids

Desde o início do século XX a prostituição tem sido abordada no Brasil como um problema de saúde pública. De acordo com a psicóloga Luciene Jimenez, a situação é histórica. “A epidemia de sífilis foi o principal motivo para a criação de políticas de saúde para esta população. As ações estavam pautadas sobre o agente de transmissão da doença e não consideravam as pessoas envolvidas” aponta, ressaltando que nos dias atuais, em relação à aids e prostituição acontece o mesmo viés regulamentarista dos tempos da sífilis. Na opinião da pesquisadora, falta espaço para a cidadania.

Luciene é psicóloga do Centro de Referência de DST/HIV da cidade de Diadema, na Grande São Paulo, e desenvolveu a pesquisa na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O estudo foi baseado na experiência de quatro anos de trabalho em campo e entrevistas com prostitutas e travestis da cidade. “As políticas de saúde vigentes contêm a epidemia [de aids] e até têm apresentado alguns resultados no sentido de barrar a transmissão do vírus, mas não de propiciar espaços para o exercício de cidadania e inclusão social destas pessoas.”

Leia Mais

Coronavírus em morcegos

Fontes potenciais para transmissão de microrganismos que causam doenças em humanos, os morcegos são também hospedeiros de coronavírus, alerta um novo estudo. O trabalho identificou a presença desse tipo de vírus no morcego-vampiro (Desmodus rotundus).

Coronavírus são vírus de tamanho grande, que podem causar problemas intestinais, respiratórios e até mesmo cerebrais, infectando mamíferos e aves. Em humanos, representam uma entre as diversas espécies de vírus que causam resfriados comuns. Tornaram-se mais conhecidos em 2003, quando um vírus do tipo foi estabelecido como causador da síndrome respiratória aguda severa (Sars).

Leia Mais

Receita para gordura boa

Um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos acaba de demonstrar como modificar geneticamente células para a produção de tecido adiposo marrom, um tipo natural de gordura que queima calorias e pode atuar contra a obesidade.

A estratégia se mostrou bem-sucedida tanto em células de camundongo como em humanas, em testes in vitro. De acordo com os autores do estudo, publicado na edição desta quinta-feira (30/7) da revista Nature, caso o novo método possa ser desenvolvido para uso em humanos, poderá representar uma nova abordagem para o tratamento de obesidade e diabetes.

Leia Mais

Escuro e depressão

A falta de luz solar está ligada à redução de funções cognitivas entre pessoas com depressão, aponta um novo estudo publicado na revista Environmental Health.

O trabalho foi feito por pesquisadores da Universidade do Alabama e da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, que usaram dados de satélites para medir a exposição à luz do Sol pelo território do país e relacionar as informações com a prevalência de problemas cognitivos em indivíduos com depressão.

Leia Mais

Efeitos genéticos da falta de sono

– Qual é a extensão das modificações moleculares ocorridas no cérebro depois de quatro dias e quatro noites sem dormir? E até que ponto um descanso de 24 horas pode reverter essas mudanças? Essas questões foram abordadas por um estudo feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com o objetivo de investigar as bases biológicas dos distúrbios de sono.

De acordo com o estudo, ratos privados por 96 horas do sono REM – fase que ocorre, em humanos, predominantemente na segunda metade da noite e que cientistas acreditam estar relacionada às funções cognitivas como atenção e memória, entre outras funções – apresentaram modificações em apenas 78 genes transcritos. Depois de 24 horas de descanso, 62% dos genes tiveram sua expressão normalizada. O estudo foi publicado na revista Behaviourial Brain Research.

Leia Mais