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China implementa reforma de revistas científicas

A China tem mais de 10 mil periódicos científicos, dos quais cerca de 5 mil são das áreas de Ciências Exatas, Tecnologia e Medicina e publicados principalmente por instituições de pesquisa, universidades, sociedades e associações científicas.

A fim de aumentar o impacto científico internacional dos artigos publicados, a China executa uma ampla reforma de suas publicações científicas acadêmicas, que inclui aumentar a qualidade, profissionalizar e internacionalizar funções, processos e conteúdos editoriais.

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Crise no jornalismo estimula aumento de blogs científicos

A crise pela qual passa o jornalismo mundial, causada em parte pela convergência para novas plataformas digitais, tem afetado a cobertura jornalística de ciência e estimulado o surgimento de blogs científicos em diversos países, inclusive no Brasil.

A avaliação foi feita por Juliana Santos Botelho, pesquisadora e coordenadora da Coordenadoria de Comunicação Científica (CCC/Cedecom) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em um painel sobre o uso de mídias sociais na comunicação da ciência durante a 13th International Public Communication of Science and Technology (PCST), realizada entre os dias 5 e 8 de maio em Salvador, na Bahia.

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Fazer só duas refeições por dia pode ajudar no tratamento de diabetes tipo 2

Comer apenas o café da manhã e o almoço pode ser uma forma mais efetiva de tratar a diabete tipo 2 do que fazer pequenas refeições ao longo do dia, dizem cientistas.

Pesquisadores do Instituto de Medicina Clínica e Experimental de praga testaram os dois métodos com dois grupos de 27 pessoas.

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Novos vírus gigantes são identificados no Brasil

Um tipo de vírus descoberto no início da década de 1990, e encontrado desde então em diversos locais, tem mudado a visão dos microbiologistas sobre esse agente infeccioso em razão de seu tamanho e complexidade.
É o chamado “vírus gigante”, um microrganismo maior do que algumas bactérias – enquanto a maioria dos vírus é cerca de 100 vezes menor – e cujo genoma pode ter mais de 1,2 milhão de pares de bases.
Alguns desses vírus gigantes, isolados no Brasil por pesquisadores do Grupo de Estudo e Prospecção de Vírus Gigantes (GEPViG) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foram apresentados em uma palestra no dia 29 de abril, no Simpósio Internacional Biota Micro-organismos, realizado na FAPESP.
“Temos feito estudos sobre a diversidade desse tipo de vírus no Brasil e sobre a evolução e a relação desses agentes com seus hospedeiros e com o sistema de defesa do organismo humano”, disse Jônatas Abrahão, professor da UFMG e um dos pesquisadores do GEPViG, à Agência FAPESP.
Abrahão contou que um vírus gigante foi isolado em 1992 a partir de uma torre de resfriamento em um hospital em Bradford, na Inglaterra, mas, inicialmente, foi identificado erroneamente como uma bactéria e associado a amebas, que são hospedeiras e servem de reservatório para replicação de vírus e bactérias.
Somente em 2003 um grupo de pesquisadores da Université de la Méditerranée em Marselha, na França, publicou um artigo na revista Science identificando o microrganismo como um vírus, de um tipo que chamaram mimivírus.
Desde então, foram descobertos outros vírus gigantes, como o Pandoravirus dulcis, identificado no Chile e na Austrália e descrito em outro artigo na Science em julho de 2013.
Descrito este ano na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), outro vírus gigante, o Pithovirus sibericum, foi isolado do solo da Sibéria após permanecer mais de 30 mil anos congelado.
“Onde há amebas, principalmente do gênero Acanthamoeba, é possível encontrar esse tipo de vírus. E como há amebas em todos os lugares – inclusive no solo congelado da Sibéria – é muito provável encontrar vírus gigantes em qualquer região do mundo”, disse Abrahão.

Exemplos no Brasil

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Conferência discute erros e acertos na adaptação às mudanças climáticas

Comunidades de diferentes partes do mundo estão colocando em prática planos de adaptação às mudanças climáticas, cujos efeitos – como a elevação do nível do mar e o aumento na frequência de enchentes, estiagens, ondas de frio e calor intenso – começam a ser sentidos pela humanidade e tendem a se intensificar nos próximos anos.

Compartilhar algumas dessas experiências, discutir seus erros e acertos e criar uma rede de pesquisa colaborativa sobre o tema são os objetivos da conferência internacional Adaptation Futures 2014, que ocorre pela primeira vez no Brasil.

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Brasil poderá ter centro de pesquisa com modelo “open science”

A criação de um centro de pesquisa básica no Brasil, em um modelo open science (de acesso aberto ao conhecimento), voltado à produção de conhecimentos relevantes para a descoberta de novos fármacos e para o avanço da agricultura foi debatida em um evento realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nos dias 28 e 29 de abril.

A proposta foi apresentada a pesquisadores, estudantes e agências de fomento brasileiras – entre elas a FAPESP – por representantes do Structural Genomics Consortium (SGC), uma parceria público-privada que reúne cientistas, indústrias farmacêuticas e entidades sem fins lucrativos de apoio à pesquisa.

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Pesquisa com anticorpo para combate ao câncer recebe Prêmio Fundação Butantan

Em 2012, pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, e da empresa brasileira de pesquisa e desenvolvimento Recepta Biopharma geraram uma linhagem de células que produz um anticorpo monoclonal (mAb, na sigla em inglês) batizado RebmAb 200, com potencial para combater células tumorais de ovário, rim e pulmão.

O trabalho resultou em um artigo na revista PLoS One, eleito como a melhor publicação de 2013 pelo IV Prêmio Fundação Butantan – premiação destinada a estudos vinculados ao Instituto Butantan.

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Consórcio pretende mapear diversidade brasileira de microrganismos

Além de abrigar grande parte da diversidade biológica de macrorganismos do mundo, sendo um dos 17 países que compartilham cerca de 70% das espécies de plantas e animais catalogados no planeta, estima-se que o Brasil também possua uma grande diversidade microbiana, na maior parte ainda desconhecida.

A fim de caracterizá-la, um grupo de pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior lançou o Projeto Microbioma Brasileiro (BMP, na sigla em inglês).

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Desmatamento eleva em 100 vezes o custo do tratamento da água

Além de alterar o ciclo de chuvas, prejudicar a recarga de aquíferos subterrâneos e, consequentemente, reduzir os recursos hídricos disponíveis para o abastecimento humano, o desmate da vegetação que recobre as bacias hidrográficas tem forte impacto sobre a qualidade da água, encarecendo em cerca de 100 vezes o tratamento necessário para torná-la potável.

O alerta foi feito pelo pesquisador José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia (IIE), durante palestra apresentada no terceiro encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no dia 24 de abril, em São Paulo.

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Desmatamento eleva em 100 vezes o custo do tratamento da água

Além de alterar o ciclo de chuvas, prejudicar a recarga de aquíferos subterrâneos e, consequentemente, reduzir os recursos hídricos disponíveis para o abastecimento humano, o desmate da vegetação que recobre as bacias hidrográficas tem forte impacto sobre a qualidade da água, encarecendo em cerca de 100 vezes o tratamento necessário para torná-la potável.

O alerta foi feito pelo pesquisador José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia (IIE), durante palestra apresentada no terceiro encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no dia 24 de abril, em São Paulo.

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