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Estudo revela envolvimento do óxido nítrico no processo alérgico

Um estudo publicado na revista Nature Communications descreveu o mecanismo pelo qual o óxido nítrico – gás sintetizado naturalmente por células do endotélio, por células de defesa como macrófagos e por alguns tipos de neurônios – contribui para o agravamento das respostas alérgicas.

Segundo os autores, o óxido nítrico favorece a diferenciação de um tipo específico de célula de defesa – o linfócito T helper 9 (Th9) – responsável por secretar uma substância conhecida como interleucina-9 (IL-9), envolvida em processos alérgicos. Dados da literatura científica indicam que pacientes asmáticos apresentam níveis elevados dessa citocina nos pulmões.

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A herança escravista no trabalho doméstico

Agência FAPESP – A despeito de vários estudos realizados nas últimas décadas, a transição da escravidão para o trabalho assalariado no Brasil é um tema que ainda precisa ser esmiuçado. Que destinos tiveram os ex-escravos? Que novas relações de trabalho lhes foi possível estabelecer? Que profissões exerceram? Como conviveram com a chegada maciça de imigrantes europeus? Onde habitavam e em que condições?

Um novo livro, recém-publicado com apoio da FAPESP, ajuda a responder a perguntas como essas. Trata-se de Libertas entre sobrados: mulheres negras e trabalho doméstico em São Paulo (1880-1920), de Lorena Féres da Silva Telles.

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‘Encontro com pacientes humaniza o pesquisador’, diz oncologista

Com o objetivo de conhecer e prestar contas a parte dos voluntários que contribuíram para pesquisas realizadas desde 2002, o grupo autodenominado Gencapo (Genoma do Câncer de Cabeça e Pescoço) – consórcio que reúne pesquisadores de diversas instituições – promoveu em 2013 o 1º Encontro com a Ciência. A experiência foi relatada em um artigo publicado este mês na revista The British Medical Journal (BMJ).

“Nosso objetivo era explicar o que tem sido feito com as amostras de sangue e de tumores doados pelos pacientes, bem como falar sobre as expectativas e as limitações das pesquisas em andamento”, contou Eloiza Helena Tajara, professora da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e coordenadora do Projeto Temático FAPESP que financia os trabalhos do grupo.

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Espécie do parasita é determinante na resposta imune à leishmaniose cutânea

Profissionais de saúde que atuam na região amazônica deparam-se frequentemente com pacientes com leishmaniose tegumentar (ou cutânea). Esses pacientes podem apresentar desde lesões na pele – que, em alguns imunologicamente resistentes, se curam de forma espontânea – até úlceras nas mucosas que atingem a cartilagem do nariz e o palato, além de nódulos e placas eritematosas infiltradas, incuráveis pelo corpo.

“Acompanhamos por mais de 20 anos um paciente com leishmaniose tegumentar cheio de lesões espalhadas pelo corpo que não curaram”, disse Carlos Eduardo Pereira Corbett, professor do Departamento de Patologia e chefe do Laboratório de Patologia de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), à Agência FAPESP. “Nesse caso, indicamos ações paliativas, para que o paciente não sofra muito.”

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Pesquisa associa uso de remédios para dormir e ansiedade à demência

Usar comprimidos contra anxiedade e distúrbios do sono durante períodos prolongados pode aumentar em até 51% o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer.

Uma pesquisa franco-canadense publicada na revista médica BMJ comparou 2 mil pacientes com a doença com 7 mil pessoas saudáveis em Quebec, no Canadá.

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Tecnologias do cinema têm aplicações científicas

No fim de agosto, um grupo de pesquisadores brasileiros transmitiu, ao vivo, uma versão com 15 minutos de duração do filme mudo São Paulo: sinfonia da metrópole, de 1929, em resolução 4K (com definição de imagem quatro vezes maior que os televisores Full HD) do teatro central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), na capital paulista, para a sala de concertos da New World Symphony, em Miami, nos Estados Unidos.

Simultaneamente, outro grupo de pesquisadores transmitiu, de Miami para São Paulo, também em tempo real, o mesmo filme projetado na sala de concertos da orquestra americana – mas com a trilha sonora, tocada ao vivo por um trio de instrumentistas, com qualidade de som surround (em 24 canais de áudio).

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Ambiente celular é fator decisivo para desenvolvimento do câncer, diz pesquisadora

Durante muito tempo o câncer foi visto como uma doença de origem fundamentalmente genética, ou seja, causada por mutações no DNA – herdadas ou adquiridas – que alteram a expressão dos genes e fazem as células se proliferarem descontroladamente.

Mas, na visão da cientista iraniana radicada nos Estados Unidos Mina Bissell, expoente no estudo do câncer de mama, esta é apenas uma parte da história. Metade dos fatores necessários para o desenvolvimento de um tumor estaria, segundo ela, do lado de fora das células, no chamado microambiente celular.

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Fármaco mostra resultados promissores contra a hipertensão

O tratamento de ratos hipertensos com o fármaco rostafuroxina – atualmente em fase de testes clínicos – melhorou em 50% a capacidade de relaxamento das artérias, reverteu o quadro de estresse oxidativo observado no endotélio e reduziu significativamente os índices de pressão arterial dos animais.

Os dados, publicados em artigo recente do Journal of Hypertension, são de um estudo realizado com apoio da FAPESP no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

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Temendo efeito em crianças, Organização Mundial da Saúde pede restrições a cigarro eletrônico

O famoso e recém-disseminado cigarro eletrônico pode sofrer mais restrições antes mesmo de ter seu comércio e importação liberados no Brasil.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um relatório alertando para o perigo que o produto pode representar para crianças e adolescentes e, por isso, sugere um controle maior na comercialização do dispositivo até que se tenha a certeza de seus possíveis efeitos.

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Estresse precoce pode agravar depressão na vida adulta, indica pesquisa

Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) verificou que o chamado estresse precoce – termo que engloba tanto traumas e maus-tratos físicos como abusos sexuais e emocionais sofridos por crianças e adolescentes – pode agravar quadros de depressão na vida adulta.

Coordenada por Mario Juruena, professor no Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da FMRP, a pesquisa detectou registros permanentes no cérebro de quem passou por esse tipo de estresse e estabeleceu um meio de identificar a relação entre causa e efeito em diferentes tipos de depressão.

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