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Sistema imune de pacientes com anemia falciforme melhora após transplante de células-tronco da medula

Doença genética está associada a infecções recorrentes e potencialmente fatais. Pesquisadores da USP e colaboradores acompanharam 29 transplantados para entender o que acontece com as células de defesa após o tratamento

A anemia falciforme é uma doença genética que causa alterações nos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias) e está entre as mais prevalentes no Brasil e no mundo. Um dos tratamentos possíveis é o transplante de células-tronco hematopoiéticas – capazes de se diferenciar em todas as células do sangue – retiradas da medula óssea de um doador saudável. Apesar de o transplante ser atualmente o único tratamento curativo para a doença, pouco se sabe sobre o que acontece com o sistema imune desses pacientes após o procedimento.

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Descoberto novo mecanismo associado ao agravamento da COVID-19

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a forma grave da COVID-19 está associada ao desequilíbrio em uma importante via de sinalização do sistema imune. Além de ajudar a explicar em nível molecular por que parte dos infectados pelo SARS-CoV-2 desenvolve uma inflamação sistêmica potencialmente fatal, o achado abre caminho para o desenvolvimento de terapias mais específicas.

No estudo – financiado pela FAPESP e publicado na revista Frontiers in Immunology – foi identificada a ocorrência de uma desregulação no sistema de sinalização da resposta imune mediada por moléculas de ATP (trifosfato de adenosina), uma das principais fontes de energia para a realização dos processos celulares. Além de apresentarem maior quantidade de ATP no sangue, pacientes com a forma grave da doença tinham menor quantidade de adenosina, molécula gerada a partir da degradação do ATP.

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Foto destacada: Rovena Rosa/Agência Brasil

Amostras de bancos de sangue podem ser usadas para monitorar a evolução de epidemias, mostra pesquisa

Metodologia desenvolvida por grupo da USP e colaboradores permite rastrear em tempo real a soroprevalência da população a um patógeno – o SARS-CoV-2, no caso do estudo publicado na revista eLife. Resultados oferecem um “retrato” do primeiro ano da COVID-19 no Brasil.

Pesquisa publicada na revista científica eLife concluiu ser possível calcular a proporção da população previamente infectada (soroprevalência) por SARS-CoV-2 utilizando amostras de doadores de banco de sangue. Com os resultados, além de montar uma espécie de “retrato” da epidemia de COVID-19 no Brasil durante o primeiro ano, os pesquisadores apontam que a nova metodologia pode ser aplicada para rastrear outros tipos de doenças infecciosas e calcular a imunidade coletiva.

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Foto destacada: Eduardo Ropelle/FCA-Unicamp

Estudo ajuda a entender como o exercício físico induz a queima de gordura nos músculos

Imagens de neurônio (em vermelho) no hipotálamo ventromedial de camundongos em repouso (à esquerda) e depois do exercício (à direita), quando se detecta a presença da proteína IL-6 (em verde)

Estudo publicado na revista Science Advances descreveu, pela primeira vez, um circuito neuromuscular que liga a queima de gordura no músculo à ação de uma proteína no cérebro.

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Foto destacada: CDMF/divulgação

Grupo cria material que poderá ser usado no tratamento do câncer ósseo

Vidro bioativo desenvolvido na UFSCar foi acrescido de partículas magnéticas. Compósito poderá ser aplicado como enxerto ósseo, auxiliando na regeneração do tecido e possibilitando o aquecimento controlado da área por campo magnético, o que causa a morte das células tumorais

Agência FAPESP* – O tratamento do câncer ósseo atualmente se baseia na remoção cirúrgica do tumor seguida por terapias complementares, como quimioterapia e radioterapia, para eliminar as células cancerígenas que restaram na área operada. Essa estratégia, contudo, envolve efeitos colaterais que afetam fortemente a qualidade de vida do paciente.

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Foto destacada: acervo pessoal/Luani Rezende Godoy

Vantagens do teste de HPV no rastreio primário do câncer cervical superam os custos

Conclusão foi apresentada por pesquisadores do Hospital de Amor na revista Cancers. Grupo analisou, em diversos países latino-americanos, iniciativas e diretrizes de implementação da testagem molecular para o vírus, que ainda não é padrão no Brasil.

Entre os tumores mais diagnosticados no Brasil, os de colo uterino ocupam a quarta posição no ranking. São também a quarta causa de morte por câncer, embora possam ser prevenidos por meio de vacinação e de um teste capaz de detectar o HPV – particularmente os tipos 16 e 18 desse vírus, considerados de alto risco oncogênico.

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Cobalto em excesso causa câncer, confirma estudo

Estudo publicado na revista Lancet Oncology confirma algo que muitos especialistas já suspeitavam: a exposição excessiva ao cobalto pode causar câncer.

A investigação foi encomendada pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e conduzida por 31 cientistas de 13 países, entre eles Thomas Prates Ong, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) e membro do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC), financiado pela FAPESP.

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Foto destacada: Gerd Altmann/Pixabay

Novo método pode ajudar a prever casos de variantes da COVID-19 em populações já infectadas ou vacinadas

Estudo divulgado na revista Vaccines usou amostras de bancos de sangue de sete capitais brasileiras para medir a quantidade de anticorpos contra o SARS-CoV-2, relacionando a proteção da vacina à variante delta e seu nível de mortalidade

Pesquisadores do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) desenvolveram um método mais rápido e de menor custo para analisar dados sorológicos da população que pode contribuir com a avaliação e a previsão do comportamento epidemiológico da COVID-19.

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Foto destacada: Ivana Campos

Nova técnica ajuda a descobrir se bactéria que causa meningite é resistente a antibióticos

Estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz pode ser útil tanto para a vigilância epidemiológica quanto para o tratamento dos doentes. Resultados foram publicados na revista PLOS ONE

Estudo publicado na revista PLOS ONE pode, no futuro, ajudar os profissionais de saúde a determinar se bactérias da espécie Streptococcus pneumoniae que causam meningite – inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal – são resistentes a algum tipo de antibiótico.

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Foto destacada: Klaus Hausmann/Pixabay

Vacina contra COVID-19 desenvolvida por grupos da UFMG, USP e Fiocruz está pronta para testes em humanos

Resultados dos experimentos com animais acabam de ser divulgados na Nature Communications. Pesquisadores aguardam aval da Anvisa para dar início ao ensaio clínico.

Uma nova vacina contra a COVID-19 desenvolvida no Brasil pode começar a ser testada em humanos ainda este ano. O imunizante apresentou bons resultados nos estudos com animais, que foram divulgados este mês na revista Nature Communications. Os cientistas já receberam autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para dar início ao ensaio clínico e aguardam, agora, o sinal verde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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